No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

sábado, 1 de novembro de 2014

Espíritos Transviados





ESPÍRITOS TRANSVIADOS

Reunião pública de 30.10.61
1ª. Parte, cap. VII, § 22


Caminham desfalecentes, embuçados na sombra, ainda que o sol resplenda em torno.

Sonâmbulos das paixões em que se desregravam, são cativos dos seus próprios reflexos

dominantes.

Por mais se lhes atraia a atenção para as esferas sublimes, encasulam-se nos interesses inferiores,

encarcerando na Terra as antenas da alma.

Aferrolhavam o coração no recinto estreito de burras preciosas e sentem-se, no esquife, como quem

se refestela em poltrona de ouro.

Empenhavam as forças, a tiranizarem multidões indefesas, manejando o verbo fácil, e deitam oratória

fulgente, no barranco em que se lhes guardam os restos, qual se ocupasse os primeiros lugares em

tribuna de honra.

Aniquilavam recursos, plasmando imagens viciosas, em nome do sentimento, e escrevem ou

gesticulam, na solidão, supondo transmitir emoções enfermiças a legiões de admiradores

imaginários.

Aprisionavam a mente, no egoísmo feroz, e tornam à paisagem doméstica, à maneira de loucos,

envolvendo os entes queridos em fluidos tentaculares.

Hipotecavam energias aos prazeres sensuais e choram agressivos, na clausura da cova, disputando

com os vermes a posse do corpo transformado em ruínas.

Empregavam as horas, ilaqueando a si mesmos, e vagueiam errantes, hipnotizados por inteligências

corrompidas com as quais se conjugam em delitos nas trevas.

***

Não acredites, porém, sejam eles doentes sem esperança.

O Criador não quer escravos na Criação.

Todos são livres para escolher os nossos caminhos.

Por isso, quase sempre, em sucessivas reencarnações, gastamos séculos no mal, a fim de entender

o bem.

E se a Lei te permite conhecer o suplício das consciências transviadas, pra lá do sepulcro, é para que

trabalhes em teu próprio favor.

Corrige em ti mesmo tudo aquilo que nos censuram outros.

Clareia-te por dentro.

Aprimora-te e serve.

Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves

ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é verdade, mostrando-te como és.

Livro: Justiça Divina - Psicografado pelo Francisco Cândido Xavier - Pelo Espírito Emmanuel


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