No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Em ação evangélica




Em ação evangélica

Emmanuel - Francisco Cândido Xavier

Mensagem extraída do livro "Passos da Vida"


Caso o livro repousasse indefinidamente na prateleira, o esforço do escritor teria sido inútil.

Se todo carro estivesse tão-somente destinado a enfeitar a residência, a industria automobilística desceria a estaca zero.

Quando o titulo acadêmico estiver arquivado, sem atividade que corresponda ás habilitações que ele oferta, o educandário terá funcionado em vão.

Nenhuma comunidade levanta navios unicamente para dar espetáculos de grandeza, e sim para valorizar a navegação e engrandecê-la nos perigos do mar; outrossim, não assalaria bombeiros nem lhes administra instrução para que eles apenas anotem a presença ou os estragos do fogo, mas sim para que extingam as forças desencadeadas do incêndio, ás vezes, com riscos da própria vida.

Assim também, nós, em ação evangélica.

O Senhor não nos chamou para exercer o papel de censores de Sua 
obra. Se lhe aceitaste o convite para colaborar na seara do amor e luz do Reino de Deus, recorda que fomos engajados, com a permissão d'Ele, nas fileiras do bem, para compreender e abençoar, trabalhar e servir.






Reforma Intima






Reforma Intima



Afonso Rubem Nunes/Expedito Luiz Leão

Somente o amor nos poderá permitir a libertação dos defeitos, vícios e imperfeições que nos acompanham de priscas eras. O amor, sim, mas o amor em movimento: a caridade.

Somente o amor em ação nos poderá abrir a porta da salvação. Através da caridade, a pouco e pouco, iremos vencendo o nosso egoísmo e o nosso orgulho, causas dos nossos insucessos e fracassos e mantenedores de nossa permanência nas trevas e descaminhos da vida. Entretanto, se começarmos a exercitar o amor, timidamente que seja, devagar iremos trabalhando a nossa reforma interior. Temos muito que aprender, muito a corrigir e muito que realizar para podermos iniciar a nossa redenção.

O nosso passado grita dentro de nós, clamando por correção. Nossas tendências, no entanto, ainda nos prendem a esse passado, trazendo-o para o presente, nessa repetição intérmina de erros e desacertos. Se, por alguns instantes, surge em nós a idéia de renovação, no tempo maior, nosso orgulho sufoca novamente, eliminando-a e alimentando os pendores antigos; por isso mesmo a necessidade da vigilância e da prece. Vigiemo-nos e oremos. Supliquemos ao Pai das Bênçãos a bênção da humildade; sem ela, não teremos condições de nos conhecer, e sem nos conhecermos, jamais nos modificaremos. Humildes, começaremos a conhecer os nossos defeitos. Conhecendo-os, certamente que iniciaremos a nossa modificação, mesmo que o façamos timidamente a princípio. Bem sabemos que somos nós próprios a causa do nosso insucesso na retomada de um novo rumo. Se ainda não vencemos, foi porque não nos sentimos suficientemente esclarecidos e fortes o bastante para começarmos a grande luta de nossa vida: a da nossa redenção.

Nossa vida tem sido um pervagar pelos caminhos da sombra. Ainda somos das sombras, por isso a luz nos aborrece. Entretanto, fomos criados luz para vivermos na Luz e nos fazemos trevas para vivermos nas Trevas. “Amaram mais as trevas...”

A luta será grande, se quisermos realmente nos transformar em novas criaturas. E precisamos fazê-lo. A batalha será renhida. Não podemos adia-la mais.Precisamos iniciá-la agora.

Analisemo-nos; muito e detidamente. Comecemos a reforma ou substituição dos defeitos menores, deixando os mais sérios por último. Defeitos menores serão certamente aqueles que nos prejudiquem a nós mesmos, que somente a nós prejudiquem. Por último, aqueles que nos levam a prejudicar mais os outros. Expliquemos: somos ainda muito fracos para combatermos os mais sérios. Se, no entanto, superar os menores, do menor ao maior, em pouco tempo esses defeitos serão substituídos ou vencidos e, enquanto estivermos entretidos em superar os defeitos menores, não teremos tempo para prejudicar a ninguém, pois estaremos absorvidos na eliminação de nossas deficiências. Quando nos vitoriarmos sobre essas deficiências, teremos condições de começar a luta maior de nossa vida, qual seja a de eliminarmos de vez as nossas más tendências, nossos pendores ruins, as nossas paixões malévolas, porque a nossa atenção não será mais distraída por defeitos menores. Ademais, se não tivermos a força para a superação do menor, como suplantaremos o mais sério?

Necessitamos começar já a nossa batalha. O tempo urge, é verdade! Mas é igualmente verdade que ainda temos tempo suficiente para a nossa transformação interior.

Hoje nos encontramos no que vulgarmente se chama a “encruzilhada do destino”.

É o momento de decisão. E decisão exige ação. Ninguém será capaz de permanecer inerte, inerme na hora presente. Nessa “encruzilhada do destino”, teremos que escolher o caminho a seguir. Sabemos que, até hoje, seguimos sempre o caminho das nossas tendências. Agora, também será assim. Daí a necessidade da substituição de valores, a fim de substituirmos os pendores, transformando-os de maus em bons. Se não nos modificarmos, seguiremos o caminho que as tendências indicarem, mas não ficaremos parados.

Aceitemos este fato: vivemos momentos decisivos na história da Terra e de sua humanidade. Logo, nossas decisões terão de ser rápidas e sábias, para sermos capazes de tomar a decisão certa.

A nossa missão, no entanto, nos exige uma tomada de posição bem diferente da maioria do gênero humano, em face do nosso grande endividamento. Embora defeituosos, como o somos, teremos de nos corrigir em serviço, porque para nós já não haverá tempo para, sozinhos, nos preocuparmos tão-somente conosco. Teremos de nos preocupar primeiramente com os outros, os que estão sofrendo ao nosso lado e que, quase sempre, fazem parte do grande contingente humano de vítimas de nossa maldade. Assim, a nossa missão, hoje, será a de nos preocuparmos, primeira e exclusivamente, com os outros, para, nos momentos de descanso, nos preocuparmos conosco. Dessa forma, não apenas refaremos o que erramos, como ainda deixaremos de pensar nós, vencendo, a pouco e pouco, o egoísmo e a presunção de nos julgarmos os melhores. Bem ao contrário do passado: primeiro nós, depois os outros.

O tempo do sofrimento maior chegou. A Terra toda sofre; sofrerá mais. E o Brasil não ficará fora. A desarrumação é geral, para que, em seguida, as nações se organizem em melhores condições, suficientemente preparadas para participarem do surgimento do novo mundo, da nova Terra. “Haverá novos Céus, nova Terra”. Aproveitemos o momento que passa para nos prepararmos para essa grande luta de nossa libertação. Seremos convidados, estamos sendo convidados a participar de estudos e de atividades socorristas. Através dessas atividades assistenciais espirituais, realizaremos a nossa libertação, na justa medida em que participarmos da libertação de nosso semelhante. Na maioria das vezes, o nosso assistido de hoje foi, no passado o nosso grande prejudicado. Muitas vezes, ajudando o semelhante, estaremos tão-somente nos reajustando com ele. Em pouquíssimas ocasiões ajudamos a quem não prejudicamos.

Aproveitemos a hora e transformemo-nos em novas criaturas, porque o momento é hoje, a hora é agora.

Que o Pai das Bênçãos nos abençoe, ilumine os nossos caminhos e nos conduza à libertação. Assim seja.






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