No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

sábado, 1 de novembro de 2014

Céu




CÉU
Reunião pública de 24-4-61
1a. Parte, cap. III, item 18

Aflitiva e longa tem sido a nossa viagem multimilenária, através da reencarnação, a fim de

que venhamos a entender o conceito de céu.

Entre os chineses de épocas venerandas, afiançávamos que a imortalidade era a absoluta

integração com os antepassados.

Na Índia Bramânica, admitíamos que o éden fosse a condição privilegiada de alguns eleitos,

na pureza intocável dos cimos.

No Egito remoto, imaginávamos que a glória, na Esfera Espiritual, consistisse na intimidade

com os deuses particulares, ainda mesmo quando se mostrassem positivamente cruéis.

Na Grécia antiga, supúnhamos que a felicidade suprema, além da morte, brilhasse no trono

das honrarias domésticas.

Com gauleses e romanos, incas e astecas, possuíamos figurações especiais do paraíso e,

ainda ontem, acreditávamos que o céu fosse região deleitosa, em que Deus, teologicamente

transformado em caprichoso patriarca, vivesse condecorando os filhos oportunistas que

evidenciassem mais ampla inteligência, no campeonato da adulação.

De existência a existência, entretanto, aprendemos hoje que a vida se espraia, triunfante, em

todos os domínios universais do sem-fim; que a matéria assume estados diversos de fluidez

e condensação; que os mundos se multiplicam infinitamente no plano cósmico; que cada

espírito permanece em determinado momento evolutivo, e que, por isso, o céu, em essência,

é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.

***

É por esse motivo que Allan Kardec pergunta e responde:

- <<Nessa imensidade ilimitada, onde está o Céu?

Em toda parte. Nenhum contorno especial lhe traça limites. Os mundos superiores são as

últimas estações do seu caminho, que as virtudes franqueiam e os vícios interditam.>>

E foi ainda, por essa mesma razão que, prevenindo-nos para compreender as realidades da

natureza, no grande porvir, ensinou-nos Jesus, claramente:

- <<O Reino de Deus, está dentro de vós.>>

Livro: Justiça Divina - Psicografado pelo Francisco Cândido Xavier - Pelo Espírito Emmanuel

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