No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

sábado, 8 de setembro de 2012

A Cura Própria








A Cura Própria

Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige
a visão espiritual de teus olhos.
Defende-te contra a surdez; entretanto
retifica o teu modo de registrar
as vozes e solicitações variadas
que te procuram.
Medica a arritmia e a dispnéia; contudo
não entregues o coração á impulsividade
arrasadora. Combate a neurastenia e
o esgotamento; no entanto cuida
de reajustar as emoções e tendências.
Persegue a gastralgia, mas educa
teus apetites á mesa.
Melhora as condições do sangue; todavia
não o sobrecarregues com os resíduos
de prazeres inferiores.
Guerreia a hepatite; entretanto livra
o fígado dos excessos em que te comprazes. Remove os perigos da uremia; contudo
não sufoques os rins com venenos de taças brilhantes. Desloca o reumatismo dos
membros, reparando, porém,
o que fazes com teus pés, braços e mãos.
Sana os desacertos cerebrais que te
ameaçam; todavia aprende
a guardar a mente no idealismo superior
e nos atos nobres.
Consagra-te á própria cura, mas não
esqueças a pregação do Reino Divino
aos teus órgãos. eles são vivos e educáveis.
Sem que teu pensamento se purifique
e sem que a tua vontade
comande o barco do organismo para o bem,
a intervenção dos remédios humanos não
passará de medida em trânsito
para a inutilidade.


***Emmanuel***

As crianças








As crianças

Levantará o homem o próprio ninho à plena
altura, estagiando no tope dos gigantescos
edifícios de cimento armado...
Escalará o fastigio da ciência, povoando o
espaço de ondas múltiplas, incessantemente convertidas em mensagens de som e cor.
Voará em palácios aéreos, cruzando os céus
com a rapidez do raio...
Elevar-se-á sobre torres poderosas,
estudando a natureza e movimento dos
astros... Erguer-se-á, vitorioso, ao cimo da
cultura intelectual, especulando sobre a
essência do Universo...
Entretanto, se não descer, repleto de amor,
para auxiliar a criança, no chão do mundo,
debalde esperará pela humanidade melhor.
Na infância, surge, renovado, o germe da
perfeição, tanto quanto na alvorada
recomeça o fulgor do dia.
Estende os braços generosos e ampara os
pequeninos que te rodeiam.
Livra-os, hoje, da ignorância e da penúria,
da preguiça e da crueldade, para que, amanhã,
saibam livrar-se do crime e do sofrimento.
Filha de tua carne ou rebento do lar alheio,
cada criança é vida de tua vida.
Aprende a descer para ajudá-la, como
Jesus desceu até nós para redimir-nos.
Sem a recuperação da infância para a glória
do bem, todo o progresso humano continuará oscilando nos espinheiros da ilusão e do mal.
Não duvides que, ao pé de cada berço,
Deus nos permite encontrar o próprio futuro,
de nós depende fazê-lo trilho perigoso para
a descida à sombra ou estrada sublime
para ascensão à luz.

***Emmanuel ***

Deus




Deus

Passei tanto tempo te procurando
Não sabia onde estavas
Olhava para o infinito, não te via
E pensava comigo mesmo, será que Tu existes?
Não me contentava na busca e prosseguia
Tentava Te encontrar nas religiões e nos templos
Tu também não estavas
Te busquei através dos sacerdotes e pastores
Também não Te encontrei
Senti-me só, vazio, desesperado e descri
E na descrença Te ofendi
E na ofensa tropecei
E no tropeço cai
E na queda senti-me fraco
Fraco procurei socorro
No socorro encontrei amigos
Nos amigos encontrei carinho
No carinho eu vi nascer o amor
Com amor eu vi nascer um mundo novo
E no mundo eu resolvi viver
O que recebi resolvi doar
Doando alguma coisa muito recebi
E em recebendo senti-me feliz
E ao ser feliz, encontrei a paz
E tendo paz foi que enxerguei
Que dentro de mim é que Tu estava!
E sem procurar-Te
Foi que Te encontrei.

Abolição do mal







Abolição do mal

Quem se refere à perseguições e calunias,
rixas e desgostos, na maior parte das
circunstâncias, está destacando a influência
do mal. Quantos milhares de caminhos,
entretanto, para equilíbrio e restauração,
alegria e esperança se todos nos empenhássemos
a extinguir impressões negativas no nascedouro!
Determinado amigo terá incorrido no erro de que
o acusam, todavia se nos afastamos da censura
que o envolve, anotando-lhe unicamente as
qualidades nobres de filho de Deus, com
possibilidades de recuperação iguais às nossas,
mais depressa se verá liberto da inquietação
na sombra para adquirir a tranqüilidade de
consciência. Certo acontecimento menos feliz
haverá sido indiscutivelmente um desastre
social, no entanto, se nos abstemos de
comentá-lo nos aspectos destrutivos, teremos
cooperado para que se lhe pulverizem os
destroços morais, sem piores conseqüências.
Aquela injúria assacada contra nós efetivamente
nos haverá queimado as entranhas do Ser,
entretanto desaparecerá nas correntes profundas
do tempo, se nos consagrarmos a olvida-lo, sem
comunicar-lhe o fogo devorador aos entes
queridos, através de alegações menos edificantes.
Essa confidência amarga ter-nos-á atingido o
coração, por farpa invisível, mas não ferirão
outros, se nos dispusermos a esquece-la.
Reflitamos na contribuição da paz a que
todos somos chamados e para a qual todos
somos capazes com segurança e eficiência.
Para começar, porém, de maneira substanciosa
e definitiva, é preciso que o mal cesse de agir,
tão logo nos alcance, encontrando em cada
um de nós uma estação terminal das trevas.

***Emmanuel***

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