No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O Sonho de Kardec - Chico Xavier




Em dada passagem do Evangelho, Jesus salientou a responsabilidade maior que cabe a quem conhece o bom caminho.
Ele afirmou que muito se pedirá àquele a quem muito se houver dado.
A respeito dessa assertiva, narra-se que, certa feita, Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, teve um sonho.
Em pleno processo de elaboração do Espiritismo, foi levado em desdobramento para uma região muito triste do plano espiritual.
Tratava-se de um local nevoento e feio, no qual gemiam milhares de entidades em sofrimento estarrecedor.
Ouviam-se soluços de aflição, gritos de cólera e gargalhadas de loucura.
Atônito, Kardec lembrou dos tiranos da História.
Então, inquiriu à entidade luminosa que o acompanhava:
Encontram-se aqui os crucificadores de Jesus?
O guia lhe esclareceu que nenhum deles lá estava.
Disse que, embora responsáveis, eles desconheciam, na essência, o mal que praticavam.
O próprio Cristo os havia auxiliado a se desembaraçarem do remorso.
Conseguira-lhes abençoadas reencarnações, nas quais se resgataram perante a lei.
Kardec imediatamente pensou nos imperadores romanos.
Mas também eles ali não se encontravam.
O anjo lhe disse que homens como Tibério e Calígula não possuíam a mínima noção de espiritualidade.
Alguns deles, depois de estágios regenerativos na Terra, já se haviam elevado a esferas superiores.
Outros ainda se demoravam na Terra, mas já à beira da redenção.
Diante dessa resposta, o codificador aventou a possibilidade de estarem ali os algozes dos primitivos cristãos.
A resposta também foi negativa.
Embora esses carrascos possuíssem algumas tintas de civilização, eram homens e mulheres quase selvagens.
Todos tinham sido encaminhados à reencarnação, para adquirirem instrução e entendimento.
Os conquistadores da Antiguidade, como Átila e Gengis Khan, foram a próxima aposta de Kardec.
Contudo, a entidade luminosa lhe afirmou que também esses já se encontravam no bom caminho.
Como erraram, em plena ignorância das realidades do Espírito, sua responsabilidade era menor.
Finalmente, o codificador perguntou quem eram os sofredores.
O anjo lhe respondeu que se tratava dos que estiveram no mundo plenamente educados.
Residiam naquela região os conhecedores dos ditames do bem e da verdade.
Ali se encontravam especialmente os cristãos infiéis de todas as épocas.
Embora cientes da lição e dos exemplos do Cristo, decidiram se entregar ao mal.
Para eles, era especialmente difícil um novo berço na Terra.
Conta-se que Allan Kardec retornou ao corpo fundamente impressionado.
E logo tratou de enfatizar na Doutrina Espírita a responsabilidade do homem quanto aos seus deveres.
Conclui-se que é preciso abandonar desculpas e ilusões.
Talentos, conhecimentos e fé é um depósito sagrado.
O homem ilustrado precisa movimentar suas mãos no bem, sob pena de incidir em grave responsabilidade.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.
7, do livro Cartas e crônicas, pelo Espírito Irmão X,
psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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