No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

domingo, 11 de setembro de 2016

Consciência e Mediunidade - Joanna de Ângelis




Consciência e Mediunidade - Joanna de Ângelis



No complexo mecanismo da consciência humana, a paranormalidade desabrocha, alargando os horizontes da percepção em torno das realidades profundas do ser e da vida.

Explodindo com relativa violência em determinados indivíduos, graças a cuja manifestação surgem perturbações de vária ordem, noutros aparece sutilmente, favorecendo a penetração em mais amplas faixas vibratórias, aquelas de onde se procede antes do corpo e para cujo círculo se retorna depois do desgaste carnal.

Irradiando-se como apercebimento da própria alma em torno do mundo que a rodeia, capta e transmite impressões que propõem mais equilíbrio aos quadros da vida.

Além das manifestações peculiares aos seus atributos, enseja o intercâmbio mediúnico com qualquer receio e ouvirás palavras alentadoras, verás pessoas queridas acercando-se de ti.

Não és uma realidade estática, terminada.

No processo da tua evolução, a mediunidade é campo novo de ação a joeirar, aguardando o arado da tua atenção.

Sem constituir-se um privilégio, é conquista que se te apresenta fascinante, para que mais cresças e melhor desempenhes as tuas tarefas no mundo.

Por ela terás acesso a paisagens felizes, a intercâmbios plenificadores, a momentos de reflexão profunda. Talvez, em algumas ocasiões, te conduza aos sítios do sofrimento e às pessoas angustiadas que também fazem parte do contexto da evolução.

Sintonizarás com a dor, no entanto, para que despertem os teus valores socorristas e ajudes, compreendendo melhor as leis de causa e efeito, que regem no universo.

Nos outros, os momentos de elevação, adquirirás sabedoria e iluminação para o crescimento eterno, conduzindo contigo aqueles que ainda não lograram caminhar sem apoio.

A mediunidade, para ser dignificada, necessita das luzes da consciência enobrecida.

Quanto maior o discernimento da consciência, tanto mias amplas serão as possibilidades do intercâmbio mediúnico.

Antes de estudar a mediunidade mais profundamente, Allan Kardec perguntou aos Mensageiros da Luz, conforme se lê no item 408, de O Livro do Espíritos:

-E qual a razão de ouvirmos, algumas vezes em nós mesmos, palavras pronunciadas distintamente, e que nenhum nexo têm com o que nos preocupa?

Os Veneráveis elucidaram-no:

-É fato: ouvis até mesmo frases inteiras, principalmente quando os sentidos começam a entorpecer-se. É, quase sempre, fraco eco do que diz um espírito que convosco se quer comunicar.

Conscientizando-te desta rica responsabilidade mediúnica ao teu alcance, faze silêncio interior, estuda a tua faculdade e, meditando, entra em sintonia com o teu guia espiritual a fim de que ele te conduza com segurança, iluminando e fortalecendo a tua consciência.

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo franco

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