No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida.




Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Sua luz imperecível brilha sobre os
milênios terrestres, como o Verbo do princípio, penetrando o mundo, há quase
vinte séculos.
Lutas sanguinárias, guerras de extermínio, calamidades sociais não lhe
modificaram um til nas palavras que se atualizam, cada vez mais, com a
evolução multiforme da Terra. Tempestades de sangue e lágrimas nada mais
fizeram que avivar-lhes a grandeza. Entretanto, sempre tardios no
aproveitamento das oportunidades preciosas, muitas vezes, no curso das
existências renovadas, temos desprezado o Caminho, indiferentes ante os
patrimônios da Verdade e da Vida.
O Senhor, contudo, nunca nos deixou desamparados.
Cada dia, reforma os títulos de tolerância para com as nossas dívidas; todavia,
é de nosso próprio interesse levantar o padrão da vontade, estabelecer
disciplinas para uso pessoal e reeducar a nós mesmos, ao contacto do Mestre
Divino. Ele é o Amigo Generoso, mas tantas vezes lhe olvidamos o conselho
que somos suscetíveis de atingir obscuras zonas de adiamento indefinível de
nossa iluminação interior para a vida eterna.
No propósito de valorizar o ensejo de serviço, organizamos este humilde
trabalho interpretativo, sem qualquer pretensão a exegese.
Concatenamos apenas modesto conjunto de páginas soltas destinadas a
meditações comuns.
Muitos amigos estranhar-nos-ão talvez a atitude, isolando versículos e
conferindo-lhes cor independente do capítulo evangélico a que pertencem. Em
certas passagens, extraímos daí somente frases pequeninas, proporcionando lhes
fisionomia especial e, em determinadas circunstâncias, as nossas
considerações desvaliosas parecem contrariar as disposições do capítulo em
que se inspiram.
Assim procedemos, porém, ponderando que, num colar de pérolas, cada
qual tem valor específico e que, no imenso conjunto de ensinamentos da Boa
Nova, cada conceito do Cristo ou de seus colaboradores diretos adapta-se a
determinada situação do Espírito, nas estradas da vida. A lição do Mestre, além
disso, não constitui tão-somente um impositivo para os misteres da adoração.
O Evangelho não se reduz a breviário para o genuflexório. É roteiro
imprescindível para a legislação e administração, para o serviço e para a
obediência. O Cristo não estabelece linhas divisórias entre o templo e a oficina.
Toda a Terra é seu altar de oração e seu campo de trabalho, ao mesmo tempo.
Por louvá-lo nas igrejas e menoscabá-lo nas ruas é que temos naufragado mil
vezes, por nossa própria culpa. Todos os lugares, portanto, podem ser
consagrados ao serviço divino.
Muitos discípulos, nas várias escolas cristãs, entregaram-se a perquirições
teológicas, transformando os ensinos do Senhor em relíquia morta dos altares
de pedra; no entanto, espera o Cristo venhamos todos a converter-lhe o
evangelho de Amor e Sabedoria em companheiro da prece, em livro escolar no
aprendizado de cada dia, em fonte inspiradora de nossas mais humildes ações
no trabalho comum e em código de boas maneiras no intercâmbio fraternal.
Embora esclareça nossos singelos objetivos, noto, antecipadamente, ampla
perplexidade nesse ou naquele grupo de crentes.
Que fazer? Temos imensas distâncias a vencer no Caminho, para adquirir a
Verdade e a Vida na significação integral.
Compreendemos o respeito devido ao Cristo, mas, pela própria
exemplificação do Mestre, sabemos que o labor do aprendiz fiel constitui-se de
adoração e trabalho, de oração e esforço próprio.
Quanto ao mais, consola-nos reconhecer que os Textos Sagrados são
dádivas do Pai a todos os seus filhos e, por isso mesmo, aqui nos reportamos
às palavras sábias de Simão Pedro: "Sabendo primeiramente isto: que
nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação."

EMMANUEL

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