No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

SUICÍDIO DE ANIMAIS! Você já parou para pensar sobre isso?




Contava o Morning-Post, há alguns dias, a estranha história de um cão que se teria suicidado. O animal pertencia a um senhor chamado Home, de Frinsbury, perto de Rochester. Parece que certas circunstâncias haviam levado a considerá-lo suspeito de hidrofobia e que, por conseguinte, evitavam-no e o mantinham afastado da casa tanto quanto possível. Ele parecia experimentar muito desgosto por ser assim tratado, e durante alguns dias notaram que ele estava de humor sombrio e magoado, mas sem mostrar ainda qualquer sintoma de raiva. Sexta-feira viram-no deixar o seu nicho e dirigir-se para a residência de um amigo íntimo de seu dono, em Upnor, onde recusaram acolhê-lo, o que lhe arrancou um grito lamentável.

“Depois de esperar algum tempo diante da casa sem obter permissão para entrar, decidiu-se a partir, e viram-no caminhar na direção do rio que passa perto dali, descer a barranca com passo deliberado e em seguida, depois de voltar-se e emitir uma espécie de uivo de adeus, entrar no rio, mergulhar na água e, ao cabo de um ou dois minutos, reaparecer à tona, sem vida.

“Este ato de suicídio extraordinário, segundo dizem, foi testemunhado por grande número de pessoas. O gênero de morte prova claramente que o animal não estava hidrófobo.

“Tal fato parece muito extraordinário. Sem dúvida encontrará incrédulos. Não obstante, diz o Droit, não lhe faltam precedentes.

“A história nos conservou a lembrança de cães fiéis que se entregaram a uma morte voluntária, para não sobreviverem a seus donos. Montaigne cita dois exemplos, tirados da Antiguidade: “Hyrcanus, o cão do rei Lisímaco, seu senhor morto, ficou obstinado sobre sua cama, sem beber nem comer, e no dia em que queimaram o corpo de seu senhor, ele correu e atirou-se no fogo, onde foi queimado, como fez também o cão de um tal Pyrrhus, porque ele não saiu de cima do leito do seu dono desde que ele morreu, e quando o levaram, deixou-se levar com ele, e finalmente lançou-se na fogueira onde queimavam o corpo de seu dono.” (Essais, liv. II, cap. XII). Nós mesmos registramos, há alguns anos, o fim trágico de um cão que tendo perdido a estima de seu dono, e não achando consolo, tinha-se precipitado do alto de uma passarela no canal Saint-Martin. O relato muito circunstanciado que então fizemos do caso jamais foi contraditado e não deu lugar a qualquer reclamação das partes interessadas.”
(Petit Journal, 15 de maio de 1866).


Não faltam exemplos de suicídio entre os animais. Como se disse acima, o cão que se deixa morrer de inanição pelo pesar de haver perdido o dono, realiza um verdadeiro suicídio. O escorpião, cercado por carvões acesos, vendo que não pode sair, mata-se. É uma analogia a mais a constatar entre o espírito do homem e o dos animais.

A morte voluntária de um animal prova que ele tem consciência de sua existência e de sua individualidade. Ele compreende o que é a vida e a morte, pois escolhe livremente entre uma e outra. Ele não é, portanto, uma máquina, e não obedece exclusivamente a um instinto cego, como se supõe. O instinto impele à procura dos meios de conservação, e não de sua própria destruição.

Fonte: http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6012&idioma=1

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