No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

domingo, 16 de dezembro de 2012

Tempo




Tempo



Todas as criaturas gozam o tempo, 
mas raras vezes aproveitam-no.
Corre a oportunidade espalhando bênçãos.
Arrasta-se o homem estragando dádivas 
recebidas. Cada dia é um país de vinte e 
quatro províncias. Cada hora é uma província 
de sessenta unidades.
O homem, contudo, é o semeador que não 
despertou ainda. Distraído cultivador, 
pergunta: “que farei?! E o tempo silencioso 
responde com ensejos benditos:
De servir, ganhando autoridade; 
de obedecer, conquistando o mundo;
de lutar escalando os céus.
O homem, todavia, voluntariamente cego, 
roga sempre mais tempo
para zombar da vida, porque se obedece, 
revolta-se, orgulhoso; se sofre, injuria e 
blasfema; se chamando as contas, 
lavra reclamações descabidas.
Cientistas fogem da verdadeira ciência.
Filósofos ausentam-se dos próprios ensinos.
Religiosos negam a religião.
Administradores retiram-se da 
responsabilidade.
Médicos subtraem-se à Medicina.
Literatos furtam-se à divina verdade.
Estadistas centralizam a dominação.
Servidores do povo buscam interesses 
privados. Lavradores abandonam a terra.
Trabalhadores escapam do serviço.
Gozadores temporários entronizam ilusões.
Ao invés de suar no trabalho, 
apanham borboletas da fantasia.
Desfrutam a existência, assassinando-a 
em si próprios.
Possuem os bens da Terra acabando 
possuídos. Reclamam liberdade, 
submetendo-se à escravidão.
Mas chega um dia, porque há sempre 
um dia mais claro 
que os outros, em que a morte surge 
reclamando trapos velhos...
O tempo recolhe, então, apressado, as 
oportunidades que pareciam sem fim... 
E o homem reconhece, tardiamente 
preocupado, que a Eternidade infinita 
pede conta do minuto



_André Luiz_



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