- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.
- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.
- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.
- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.
- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.
- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.
- Guarde uma frase sorridente e amiga para
- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.
- Fuja a comparações, a fim de que seu
- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.
Recorde que Jesus legou o Evangelho,
Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ
ANDRÉ LUIZ
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Obsessão: profilaxia e terapêutica
Obsessão: profilaxia e terapêutica
I - Como podemos neutralizar a influência dos Espíritos de natureza inferior?
1. Neutralizar a influência dos Espíritos de natureza inferior equivale a prevenir a obsessão. Aliás, o vocábulo profilaxia tem exatamente esse significado, ou seja, a prevenção de doenças ou o emprego de meios que as possam evitar.
2. Para tanto é necessário, conforme ensina a questão 469 d´O Livro dos Espíritos, fazer o bem e colocar toda a nossa confiança em Deus. “Guardai-vos – acrescentou o benfeitor espiritual que respondeu referida questão – de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam os maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai, especialmente, dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo ladro fraco.”
3. A obsessão – como já vimos em estudos anteriores – decorre sempre de uma imperfeição moral que favorece a ação do obsessor, que se vale então da sintonia que a imperfeição de um propicia ao outro. Deriva daí, para o obsidiado, a necessidade de trabalhar para melhorar a si próprio, o que muitas vezes é suficiente para livrá-lo do obsessor, sem necessidade de socorro externo.
4. Evidentemente esse socorro torna-se necessário quando a obsessão progride para a subjugação ou a possessão, porque nesses casos o obsidiado perde a vontade e a capacidade de fazer uso do livre-arbítrio.
II - O passe magnético é importante no tratamento da obsessão?
5. Nos casos graves de obsessão, ensina Kardec, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluido pernicioso do qual tem dificuldade de desembaraçar-se. Faz-se então necessária a atuação de um fluido bom, capaz de neutralizar o mau fluido, o que pode ser obtido por meio da terapêutica do passe magnético.
6. O passe magnético, observa André Luiz, como gênero de auxílio sem qualquer contra-indicação, é sempre valioso no tratamento ministrado aos enfermos de qualquer classe. Obsessor e obsidiado são enfermos da alma e por isso beneficiam-se muito com o passe. Dificilmente, porém, basta uma ação mecânica para que o mal seja debelado: será preciso atuar sobre o ser inteligente causador da obsessão, ao qual devemos falar com autoridade.
7. Essa autoridade, não a possui quem não tenha superioridade moral, que decorre do aprimoramento moral do socorrista. Quanto maior o aprimoramento moral, maior a autoridade. Mas isso ainda não é tudo: para assegurar a extinção do processo obsessivo, é indispensável que o obsessor seja, por meio de instruções habilmente ministradas, convencido a renunciar aos seus desígnios, a perdoar e a desejar o bem, arrependendo-se dos prejuízos causados à sua vítima.
III - Quando a tarefa desobsessiva se torna mais fácil?
8. O trabalho torna-se mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a situação, procura auxiliar com sua vontade e com suas preces a tarefa em curso. Se, porém, ele não fizer a parte que lhe cabe no processo, as dificuldades do tratamento serão muito grandes, sobretudo se ele se ilude com as qualidades do seu obsessor e se compraz no erro a que foi conduzido.
IV - A prece é um recurso importante na terapia desobsessiva?
9. Em todos os casos de obsessão, a prece é e será sempre o mais poderoso meio de que dispomos para demover o obsessor dos seus propósitos maléficos.
10. Em todos eles, também, a prática do amor e da caridade constitui outro recurso valioso, porque somente o amor, tal como nos foi ensinado e exemplificado por Jesus, conseguirá harmonizar indivíduos que se odeiam, pondo fim às idéias de vingança, às perseguições e aos sofrimentos daí decorrentes.
V - Quais são os principais recursos espíritas que podemos utilizar no tratamento da obsessão?
11. Não é difícil, portanto, perceber como os ensinamentos evangélicos nos fornecem excelente contribuição à terapêutica da obsessão, cujos passos podemos sintetizar nos itens que se seguem:
• Conscientização, por parte do obsidiado e de seus familiares, de que a paciência é fator essencial no tratamento e que as imperfeições morais do obsidiado constituem o maior obstáculo à sua cura
• Fluidoterapia (passes magnéticos, radiações e água magnetizada)
• Prece e vigilância permanente
• Laborterapia
• Renovação das idéias através da boa leitura, de palestras e da conversação elevada
• Culto evangélico no lar
• Doutrinação do Espírito obsessor, em grupos mediúnicos especializados, em cujas reuniões a presença do enfermo não é necessária e pode até mesmo lhe ser prejudicial.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos,de Allan Kardec, questões 459 a 469.
A Gênese, de Allan Kardec, cap. XIV, item 46.
Obsessão/Desobsessão,de Suely Caldas Schubert, pp. 87 a 122.
Sementeira de Fraternidade, obra psicografada por Divaldo P. Franco, pp. 30 a 41.
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