No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Você já ouviu falar em ZOANTROPIA? Formas animalescas do perispírito!



Muitos espíritos, desequilibrados e torturados moralmente, plasmam formas monstruosas e animalescas no perispírito, transformando-se em verdadeiros instrumentos das Sombras!!

 Zoantropia é o fenômeno em que os espíritos desencarnados devotados ao mal se tornam visíveis aos homens sob formas animalescas, demonstrativas de sua degradação tanto moral, quanto espiritual.
Essas formas são as mais diversas, sem esquecer da forma “diabólica” em que muitos se apresentam, isto é, cara de homem, chifres, rabo e pés de bode, ou seja, um ser misto de homem e animal.
Muitos livros de ficção foram escritos em cima do tema, e surgiram vários filmes e novelas explorando esse filão também. Como sempre, no fundo das lendas e da imaginação popular, há sempre uma verdade a ser buscada.
Não acreditar em tudo e nem negar tudo. Não existe o sobrenatural, porque tudo que ocorre na natureza é natural, obedecendo a leis emanadas do Criador. O desconhecimento dessas leis é que leva à descrença ou à superstição. É por isso que o homem coloca “adereços” na verdade de forma a deturpá-la Muitas pessoas do povo já me contaram casos de lobisomem (licantropo) e juram que o viram. Vou deixar de lado, desta vez, esses casos e narrar alguns encontrados, principalmente, dentro da hagiografia e da literatura espírita.
As forças malévolas sempre atacam aqueles que servem ao bem. E assim sendo, não é raro encontrarmos
na vida dos santos, fenômenos de zoantropia.
O hagiógrafo José Hussleim, na obra Heroínas de Cristo, Editorial Poblet, relata que na vida de Santa Gemma Galvani (1878-1903) ocorreram dolorosos fenômenos de infestação espiritual produzidos por entidades malfazejas do mundo invisível, que tomavam as mais terríveis formas. Uma delas aparecia, às vezes, “como um cão feroz que se arrojava sobre ela, ou como  um monstro gigantesco que a afligia a noite inteira, gritando: Tu me pertences! Tu me pertences!”
São Pedro de Alcântara (1499-1562) sofreu grandemente a investida das forças do mal, às quais venceu com sua humildade e devotamento ao bem. Frei Estefânio José Piat, na obra São Pedro de Alcântara, Editora Vozes, descreve um desses ataques, acompanhado de fenômenos físicos: “O Diabo entra agora em cena. Obsessiona-o sob formas asquerosas, persegue-o com escárnios, com gritos e ruídos noturnos. E chega mesmo às vias de fato: derruba-o, sufoca-o até quase o estrangular; cobre-o com chuvarada de pedras que, na manhã seguinte, ainda se encontram espalhadas pelo soalho da pobre cela.”
 
Ataques de obsessores
Dom Bosco (1815-1888) também recebeu cruéis ataques de tenebrosas e vingativas entidades, interessadas
em prejudicar a sua obra missionária. O Padre A. Auffray, na célebre obra Saint Jean Bosco, Librairie Catholique Emmanuel Vitte, descreve essas perseguições confidenciadas pelo notável santo aos padres Cagliero, Bonetti e Ruffino, que certa manhã o encontraram pálido e extenuado.
Além de gritos nos ouvidos, ventos repentinos, puxão nas cobertas, estrondos no teto da casa e outros fenômenos físicos, Dom Bosco enfrentou também os fenômenos de zoantropia (inclusive a licantropia), atestando a sua mediunidade poderosa e grande espiritualidade.
Os perseguidores desencarnados apareciam “sob as expressões de animais ferozes – ursos, tigres, lobos, serpentes – ou sob o aspecto de monstros indescritíveis, que o atacavam furiosamente”.

 São Geraldo Majela (1726-1755), cuja vida foi povoada dos mais extraordinários fenômenos, não escapou também à zoantropia. Seu hagiógrafo, padre Montes, narra na obra São Geraldo, vários casos. O primeiro ocorreu antes do santo entrar para o noviciado dos redentoristas. Dotado de grandes virtudes e fervor, gostava de fazer vigília na igreja de Muro, sua cidade Natal. “Uma noite, ao abrir a porta da igreja ,viu Geraldo na obscuridade os enormes olhos esbraseados de um cão que avançou como se quisesse saltar-lhe ao pescoço. O primeiro impulso do jovem foi de gritar e fugir. Compreendeu, todavia, que aquele cão descomunal, que se encontrava dentro do templo, não era um animal como os demais. Entrou, tomou água benta e fez o sinal da cruz. O macabro assaltante retrocedeu e, dando horroroso uivo e desapareceu como por encanto”.
Já como Irmão coadjutor, em Iliceto e outros conventos, numerosos grupos de “demônios” apareciam-lhe em forma corpórea. Às vezes, tais como os representa a imaginação popular, com enormes chifres, fisionomia repugnante, pele vermelha ou negra e rabo descomunal. Executavam ataques simulados e davam gritos e uivos capazes de gelar o sangue de um cristão. Outras vezes, disfarçados em enormes cães pretos e lobos medonhos, atacavam a Geraldo como querendo devorá-lo. Vendo que as ameaças não impressionavam ao heróico jovem, os espíritos infernais não se contentaram com berros e ameaças.
 Certo dia, lançaram-se sobre Geraldo, deitaram-lhes suas asquerosas mãos, lançaram-no por terra e maltrataram-no de tal maneira que, no dia seguinte, não pôde levantar-se do leito. Outra noite, precipitaram-se sobre ele dois lobos gigantes, com uivos selvagens e, agarrando-o pela batina, arrastaram-no pelos corredores, saíram com ele para a horta e lá no fundo, tendo-o arrastado por pedras e lama, e quanta imundície havia, lá o deixaram semi-morto”. Tentavam, também atirá-lo ao fogo ou afogá-lo.

Frederica Hauffe (1801-1829), chamada a Vidente de Prevorst, sensitiva alemã de faculdades excepcionais,
costumava expulsar espíritos por meio de fórmulas escritas. A pedido do dr. Justinus Kerner, enviou a Fritzlen, uma senhora idosa, que foi perseguida durante vinte e quatro anos, uma palavra de sua linguagem interior. “Tudo começou quando, ao deitar-se, ainda acordada, ouviu pela primeira vez um estalo na cama; em seguida viu um jato de luz azulada e a aparição de um ser semelhante a uma raposa, que se lhe aproximou da cama e desapareceu. Outra noite, percebeu a mão de uma criança na sua. Esforçando-se para retirá-la, sentiu- se opressa, como sob a influência de um grande peso. Desde então viu-se perturbada todas as noites, a princípio por luzes brandas, depois pela aparição de formas vivas, corujas, gatos ou cavalos, todos medonhos e assustadores.” Com a ajuda prestada pela vidente cessaram as perturbações na vida de Fritzlen. Encontramos dentro da literatura espírita as explicações de como se processam esses aviltamentos das formas.

Segundo Gúbio, instrutor de André Luiz, temos que tomar “por base, acima de tudo, os elementos plásticos
do perispírito.” A zoantropia não se manifesta só nos desencarnados. Os encarnados também apresentam problemas desse tipo. Vejamos apenas três casos: um extraído da Bíblia, outro de uma obra de André Luiz e o terceiro narrado pelo Cel. Edynardo Weyne.
 
Zoantropia na Bíblia
O caso bíblico encontramos em Daniel (c.4:25 a 34). O rei Nabucodonosor, da Babilônia, que viveu como
animal durante sete anos, findo os quais recobrou o juízo, o reino e a figura humana, glorificando a Deus e
a Sua justiça. Destaquemos o trecho em que se opera a transformação: “Isto é a ti, ó rei Nabucodonosor, se intima: O teu reino passará de ti a outro possuidor, e lançar- te-ão da companhia dos homens e a tua habitação será com as alimárias e feras: comerás feno como o boi, e sete tempos passarão por cima de ti, até que reconheças que o Excelso tem um poder absoluto sobre os remos dos homens, e que os dá a quem lhe apraz. Na mesma hora se cumpriu esta palavra na pessoa de Nabucodonosor, e ele foi lançado da companhia dos homens, e comeu feno como o boi e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu: de sorte que lhe cresceram os cabelos e o pelo, como as plumas das águias, e as suas unhas se fizeram como as garras das aves”.

No capítulo 23 da obra Nos Domínios da Mediunidade
, temos um exemplo de fascinação muito interessante. Uma senhora, dominada por um terrível hipnotizador, acompanhado por vários companheiros vingativos, adquiria aspecto animalesco, “quase que uivando” e coleando pelo chão”. Não fosse a assistência espiritual, seria vítima integral da licantropia deformante. O instrutor Gúbio explica: “Muitos espíritos, pervertidos no crime, abusam dos poderes da inteligência, fazendo pesar tigrina crueldade sobre quantos ainda sintonizam com eles pelos débitos do passado. A semelhantes vampiros devemos muitos quadros dolorosos da patologia mental nos manicômios, em que numerosos pacientes, sob intensiva ação hipnótica, imitam costumes, posições e atitudes de animais diversos”

Na obra A Próxima Parada, o Cel. Edynardo narra um caso interessantíssimo: “A 5 de agosto deste ano (1983), Valdeci Ribeiro de Souza, filho de João de Souza Filho e Francisca Ribeiro de Souza, 14 anos, residente no “Sítio Coqueirinho”, em Mangabeira, Aquiraz, e aluno do Grupo Escolar local, teve uma crise convulsiva.
Foi levado às pressas para o Posto José Frota de Mecejana. Aplicaram-lhe uma injeção de Diasepan e recomendaram que o conduzissem ao Hospital de Saúde Mental para tirar um eletroencefalograma, pois suspeitavam de epilepsia. Como as crises continuavam, não falava, não dormia e chorava sem parar, o levaram para o Hospital de Saúde Mental. Lá ficou por três dias. Ao voltar para casa, o corpo tinha marcas de pancadas, o rosto edemaciado e um olho “preto”. Contou que apanhara muito. 

Tratamento espiritual
No nosso plantão das quartas-feiras, a família o trouxe ao Centro Espírita Amor ao Próximo. Não mais parecia uma criatura humana! A entidade que o manipulava lhe transmitira sua configuração espiritual (fenômeno de zoantropia). Adquirira a forma de um macaco. Essa degradação do perispírito do possessor foi logo identificado por uma vidente da nossa equipe de desobsessão. Cerca de dez pessoas, que se encontravam presentes, viram-no com as mãos dobradas, como se fossem patas, tentando agredir a tapas. Com fúria animalesca, procurava morder quem dele se aproximasse. Não falava, guinchava. Sua expressão fisionômica era simiesca. Coçava a barriga exatamente como fazem os macacos. Sua força era superior a de vários homens juntos. Após três sessões de transfusão energética, com complementação ectoplásmica, recuperou o aspecto humano e o comando da mente. Na segunda-feira seguinte, dia de sessão pública, mais de cem assistentes, de todas as classes sociais, viram o final dessa trágica metamorfose. Voltara-lhe a consciência de sua própria identidade!
Reprimir, bloquear, dopar, submeter a choques elétricos ou bioquímicos a incipiente mediunidade de um paciente-sensitivo é inócuo, quase perversidade! Jamais ele passará de um “trapo ambulante”. Nunca se chegaria a uma solução autêntica como no caso desse menino- macaco Para esse tratamento não empregamos nenhum produto farmacêutico convencional. Apenas o humilde arsenal terapêutico da medicina dos espíritos: a prece, o passe, a cooperação dos benfeitores do espaço, a água fluidificada, o amor e a fé. Principalmente a fé. Fé consciente, inamovível, granítica. Aquela fé que remove montanhas, como nos falou o meigo Filho de Maria”. Quando a medicina terrestre estiver de mãos dadas com o conhecimento espiritual será mais fácil o tratamento e a cura desses problemas expostos. Aguardemos!
Revista Cristã de Espiritismo, n° 35 – Zoantropia. 




Define-se zoantropia [do latim zo(o)- + antrop(o) + -ia] como sendo uma perturbação mental em que o enfermo se acredita convertido em um animal, sendo também aplicável o termo à metamorfose perispirítica, por meio do processo de indução hipnótica, em que o Espírito desencarnado, ainda inferiorizado, ganha a forma animalesca.


Licantropia [do grego lykanthropía] é uma das formas de zoantropia, na qual o enfermo se julga transformado em lobo ou a metamorfose perispirítica levou-o a essa forma animal.


O assunto é tratado nas seguintes obras espíritas: Nos Domínios da Mediunidade, cap. 23, e Libertação, cap. V, ambas de André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier; Nos Bastidores da Obsessão, cap. 3 e 6; Nas Fronteiras da Loucura, cap. 27 e 28; Painéis da Obsessão, cap. 18, e Loucura e Obsessão, cap. 8, todas estas de Manoel Philomeno de Miranda, psicografadas por Divaldo Franco.





Fonte:http://www.oconsolador.com.br/ano4/165/oespiritismoresponde.html

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