tag:blogger.com,1999:blog-75643531368507151572024-03-06T01:47:53.810-03:00Espiritismo Luz na Senda Sala Unidos Pela Doutrina Espírita -- Paltalk -- Estudos DoutrináriosRôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.comBlogger206125tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-76414103810862111572017-04-14T21:52:00.003-03:002017-04-14T21:52:55.701-03:00 Quem foi o Espírito de Dom Pedro ll<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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Existem pouquíssimos relatos acerca da vida do soldado romano que perfurou Jesus. O seu nome era Longinus. Ele tinha um problema ocular no qual dificultava sua visão, e para que ninguém soubesse do seu problema de visão, e nem coloca-lo para fora do exercito romano, ele procurava lutar sem medo e com destreza tinha força e velocidade em sua lança. E com o passar do tempo, perto de se aposentar, foi enviado para Jerusalém para designar seu último serviço como comandante de guarda. Seu nome Longinus é derivado do grego que significa “uma lança”, é referido como tendo sido o soldado romano que perfurou Jesus com uma lança (Jo 19,34), ou como o centurião que, na crucificação, reconheceu Jesus como “o filho de Deus” (Mt 27,54; Mc 15,39; Lc 23,47)</div>
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Durante o percurso do calvário Longinus escutou alguns homens do Sinédrio comentar que os joelhos de Jesus deveriam serem quebrados, pois, as profecias diziam que o messias não teria nenhum osso quebrado (Salmo34:20 – Êxodo12:46), e também pelo fato de que ao pôr do sol iria iniciar-se o Shabat, para que os corpos dos condenados não profanassem o dia santo, assim os seus joelhos deveriam serem quebrados para apressar a morte e para que a profecia não fosse cumprida. Longinus escutando tal conversa ficou indignado com tal perversidade articulada contra um homem humilde, já com o corpo abatido, e sem ter realizado nenhuma reclamação ou revolta estando em tal situação.</div>
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Então, no momento de quebrarem os joelhos dos crucificados, Longinus vai até Jesus, e assim para comprovar-lhe o óbito sem a necessidade dos seus joelhos serem quebrados como queria o Sinédrio, perfurou-lhe o corpo com uma lança. O líquido saído do corpo de Jesus bateu nos olhos do Longinus, curando-o instantaneamente da sua grave doença ocular, e também o curando na alma, pois atribui-se a ele as palavras de um soldado presente na hora da morte de Jesus: “Verdadeiramente este homem era o filho de Deus.” Depois desse fato Longinus converteu-se e abandonou o exercito romano.</div>
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Após abandonar o exercito romano por causa de sua conversão, Longinus fugiu para Cesárea e, depois, Capadócia, na atual Turquia. Mas, foi descoberto pelo Governador da Capadócia e denunciado a Pôncio Pilatos. No processo, foi acusado de desertor e condenado a pena de morte. Se ele renunciasse à sua fé em Jesus Cristo seria perdoado. Mas, ele se manteve firme e não renegou Jesus. Por isso, foi torturado, teve seus dentes arrancados e sua língua cortada. Depois, foi decapitado.</div>
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Longinus foi canonizado santo pela Igreja Católica no ano de 999, pelo Papa Silvestre II. tendo recebido o nome de São Longuinho.</div>
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Depois desta vida, Longinus reencarnou várias vezes, a última sendo como o imperador Dom Pedro II.</div>
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LONGINUS REENCARNA COMO D. PEDRO II</div>
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Definitivamente proclamada a independência do Brasil, o guia espiritual do Brasil, Ismael, leva a Jesus o relato de todas as conquistas verificadas, solicitando o amparo do seu coração compassivo e misericordioso para a organização política e social do Brasil.</div>
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Corriam os primeiros messes de 1824, encontrando-se a emancipação do pais mais ou menos consolidada perante a metrópole portuguesa. Os estadistas topavam com dificuldades para a organização estatal da terra do Cruzeiro. A constituição, depois de calorosos debates e dos famosos incidentes dos Andradas, incidentes que haviam terminado com a dissolução da Assembleia Constituinte e com o exílio desses notáveis brasileiros, só fora aclamada e jurada, justamente naquela época , a 25 de março de 1824. Nesse dia, findava a mais difícil de todas as etapas da independência e o coração inquieto do primeiro imperador podia gabar-se de haver refletido, muitas vezes, naqueles dias turbulentos, os ditames dos emissários invisíveis, que revestiram as suas energias de novas claridades, para o formal desempenho da sua tarefa nos primeiros anos de liberdade da pátria.</div>
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Recebendo as confidencias de Ismael, que apelava para a sua misericórdia infinita, considerou o Senhor a necessidade de polarizar as atividades do Brasil num centro de exemplos e de virtudes, para modelo geral de todos. Assim, Jesus chamou Longinus à sua presença, e falou com bondade:</div>
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- Longinus, entre as nações do orbe terrestre, organizei o Brasil como coração do mundo. Minha assistência misericordiosa tem velado constantemente pelos seus destinos e, inspirado a Ismael e seus companheiros do Infinito, consegui evitar que a pilhagem das nações ricas e poderosas fragmentasse o seu vasto território, cuja configuração geográfica representa o órgão do sentimento no planeta, como um coração que deverá pulsar pela paz indestrutível e pela solidariedade coletiva e cuja evolução terá de dispensar, logicamente, a presença continua dos meus emissários para a solução dos seus problemas de ordem geral. Bem sabes que os povos tem a sua maioridade, como os indivíduos, e se bem não os percam de vista os gênios tutelares do mundo espiritual, faz-se mister se lhes outorgue toda a liberdade de ação, a fim de aferirmos o aproveitamento das lições que lhes foram prodigalizadas. Sente-se o teu coração com a necessária fortaleza para cumprir uma grande missão na Pátria do Evangelho?”</div>
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- Senhor – respondeu Longinus, num misto de expectativa angustiosa e de refletida esperança – bem conheceis o meu elevado propósito de aprender as vossas lições divinas e de servir à causa das vossas verdades sublimes, na face triste da Terra. Muitas existências de dor tenho voluntariamente experimentado, para gravar no íntimo do meu espírito a compreensão do vosso amor infinito, que não pude entender ao pé da cruz dos vossos martírios no Calvário, em razão dos espinhos da vaidade e da impenitência, que sufocam, naquele tempo, a minha alma. Assim, é com indizível alegria, Senhor, que receberei vossa incumbência para trabalhar na terra generosa, onde se encontra a árvore magnânima da vossa inesgotável misericórdia. Seja qual for o gênero de serviço que me forem confiados, acolherei as vossas determinações como um sagrado ministério.</div>
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- Pois bem – redarguiu Jesus com grande piedade – essa missão, se for bem cumprida por ti, constituirá a tua última romagem pelo planeta escuro da dor e do esquecimento. A tua tarefa será daquelas que requerem o máximo de renúncias e devotamentos. Serás imperador do Brasil, até que ele atinja a sua perfeita maioridade, como nação. Concentrarás o poder e a autoridade para beneficiar a todos os seus filhos. Não é preciso encarecer aos teus olhos a delicadeza e sublimidade desse mandato, porque os reis terrestres, quando bem compenetrados das suas elevadas obrigações diante das leis divinas, sentem nas suas efêmeras um peso maior que o das algemas dos forçados. A autoridade, como a riqueza, é um patrimônio terrível para os espíritos dos seus grandes deveres. Dos teus esforços se exigirá de meio século de lutas e dedicações permanentes. Inspirarei as tuas atividades; mas, considera sempre a responsabilidade que permanecerá nas tuas mãos. Ampara os fracos e os desvalidos, corrige as leis despóticas e inaugura um novo período de progresso moral para o povo das terras do Cruzeiro. Institui, por toda parte do continente, o regime do respeito e da paz, e lembra-te da prudência e da fraternidade que deverá manter o país nas suas relações com as nacionalidades vizinhas. Nas lutas internacionais, guarda a tua espada na bainha e espera o pronunciamento da minha justiça, que surgirá sempre, no momento oportuno. Fisicamente consideradas, todas as nações constituem o patrimônio comum da humanidade e, se algum dia for o Brasil menosprezado, saberei providenciar para que sejam devidamente restabelecidos os princípios da justiça e da fraternidade universal. Procura aliviar os padecimentos daqueles que sofrem nos martírios do cativeiro, cuja abolição se verificará nos últimos tempos do teu reinado. Tuas lides terminarão ao fim deste século, e não deves esperar a gratidão dos teus contemporâneos; ao fim delas, serás alijado da tua posição por aqueles mesmos a quem proporcionares os elementos de cultura e liberdade. As mãos aduladoras, que buscarem a proteção das tuas, voltarão aos teus palácios transitórios, para assinar o decreto da tua expulsão do solo abençoado, onde semearás o respeito e a honra, o amor e o dever, com lágrimas redentoras dos teus sacrifícios. Contudo, amparar-te-ei o coração nos angustiosos transes do teu último resgate, no planeta das sombras. Nos dias da amargura final, minha luz descerá sobre os teus cabelos brancos, santificando a tua morte. Conserva as tuas esperanças na minha misericórdia, porque se observares as minhas recomendações, não cairá uma gota de sangue no instante amargo em que experimentares o teu coração igualmente trespassado pelo gládio da ingratidão. A posteridade, porém, saberá descobrir as marcas dos teus passos na Terra, para se firmar no roteiro da paz e da missão evangélica do Brasil.</div>
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Longinus recebeu com humildade a designação de Jesus, implorando o socorro de suas inspirações divinas para a grande tarefa do trono.</div>
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Ele nasceria no ramo enfermo da família dos Braganças; mas, todas as enfermidades tem na alma as suas raízes profundas.</div>
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Foi assim que Longinus preparou a sua volta à Terra, depois de outras existências tecidas de abnegações edificantes em favor da humanidade, e, no dia 2 de dezembro de 1825, no Rio de janeiro, nascia de Dona Leopoldina, esposa de D. Pedro, aquele que seria no Brasil o grande imperador e que, na expressão dos seus próprios adversários, seria “o maior de todos os republicanos de sua pátria.”</div>
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No fim da sua vida, D. Pedro II, que já houvera perdido a esposa, que estava abandonado, esquecido, num modesto quarto de hotel, longe da pátria e dos amigos protegidos pelo boníssimo monarca. Mas tudo isso não conseguia “turva-lhe a majestática serenidade de ânimo” e apenas levou-o a mandar buscar do Brasil um caixotinho de terra, talvez da mesma terra da sua vivenda em Petrópolis; só a uns dois ou três amigos íntimos revelou o motivo daquela encomenda, que era: repousar a cabeça depois de morto! Sendo este o conteúdo do seu belíssimo e perfeito soneto: Terra do Brasil.</div>
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Depois, alquebrado pela moléstia e pela velhice, expulso da pátria como um réprobo, privado de tudo quanto amava, no modestíssimo Hotel Bedford, à rua de l’Arcade, 17, em paris, faleceu o ex-imperador do Brasil a 5 de dezembro de 1891. Suas derradeiras palavras foram estas: “Nunca me esqueci do Brasil. Morro pensando nele. Deus o proteja.”</div>
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Fonte: Livro – Brasil, Coração do Mundo – Pátria do Evangelho. Pelo espírito Humberto de Campos. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.</div>
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Livro – Chico Xavier D. Pedro II e o Brasil. De Walter José Faé</div>
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Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-22652449403549618462016-09-11T08:33:00.005-03:002016-09-11T08:33:39.959-03:00Mediunidade e Testemunho - Joanna de Ângelis<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-vxjzrR9L1_w/V9VAxs831PI/AAAAAAAAKpY/t6F22JhnHpANJBxaTkASHpemIqqrhtq3wCLcB/s1600/Divaldo-Franco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-vxjzrR9L1_w/V9VAxs831PI/AAAAAAAAKpY/t6F22JhnHpANJBxaTkASHpemIqqrhtq3wCLcB/s320/Divaldo-Franco.jpg" width="272" /></a></div>
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<b><span style="font-size: large;">Mediunidade e Testemunho - Joanna de Ângelis</span></b></div>
<br />Ao invés de constituir-se privilégio de que desfrutam alguns indivíduos, a mediunidade é vigoroso instrumento de trabalho, que deve ser utilizado com probidade e elevação, a fim de que lobrigue o mister a que se destina.<br /><br />Possuindo finalidades específicas, quais demonstrar a imortalidade do Espírito, contribuir terapeuticamente para a saúde espiritual, desvelar a realidade do mundo extrafísico, lenir exulcerações morais, consolar corações e iluminar mentes, a mediunidade representa valioso contributo da vida, auxiliando os transeuntes da jornada carnal, para que encontrem o rumo da felicidade.<br /><br /> <br />Utilizada com equilíbrio, conforme as sadias diretrizes propostas pelo Espiritismo, faculta o desenvolvimento ético-moral do ser e da sociedade na qual ele se encontra, promovendo o progresso intelectual e filosófico com vistas à aquisição de um sentido libertador dos miasmas e atavismos ancestrais que permanecem dificultando a ascensão humana.<br /><br />Por consequência, o exercício da mediunidade convida à reflexão e ao espírito de serviço em favor das demais pessoas.<br /> <br />Constituindo recurso auto-iluminativo, impõe disciplinas austeras e comportamentos severos em relação ao seu uso e à aplicação das suas energias.<br /><br />É natural, portanto, que não deva ser utilizada com leviandade ou para divertimento dos frívolos<br /><br />Certamente, quando mal direcionada, permanece facultando o comércio inferior com as Entidades perversas e mistificadoras, do mesmo teor moral daquele que a possui.<br /><br />Aplicada condignamente, produz estados de êxtase superior, não impedindo, todavia, que o seu instrumento experimente aflição, expurgando os erros dantanho e os delitos que ficaram na retaguarda, pesando negativamente no seu processo de elevação.<br /><br />Assim sendo, o martírio que acompanha alguns medianeiros abnegados, faz-se-lhes bênção de inapreciável significado, graças ao qual, se engrandecem e se iluminam.<br /><br />Isenta de qualificação moral, a faculdade em si mesma se identifica com as faixas vibratórias nas quais sincroniza a mente do seu portador.<br /><br />Colocada a serviço de Jesus, aureola-se de peregrina luz que espanca as sombras do primarismo e aponta o porto que deve ser alcançado.<br />Santo Antão, nos primórdios do Cristianismo, meditando no monte Pispir, em pleno deserto, era perseguido por Espíritos malévolos que tentavam desorientá-lo.<br /><br />Hildegarda de Bingen, a extraordinária mística alemã, embora refugiada no monastério para manter-se em perfeita identificação com Jesus e Sua doutrina, não conseguiu eximir-se às ações doentias dos desencarnados em profunda perturbação.<br /><br />Santo Antônio de Pádua, seráfico e sacrificado, era visitado pelos inimigos espirituais do Cristo que tentavam molestá-lo e atormentá-lo.<br /><br />Ermance Dufaux, a abnegada médium de Joanna d’Arc e de São Luiz de França, que tanto cooperou com o eminente mestre Allan Kardec, sofreu apodos e foi tida como psicopata.<br /> <br />O ministério mediúnico é sempre acompanhado de testemunhos e de sacrifícios.<br /><br />Não foram poucos aqueles que a impiedade e o fanatismo religioso levaram à fogueira, à infâmia, ao suplício impenitente, negando-lhes o direito a qualquer defesa.<br /><br />O martírio, de uma ou de outra forma, sempre tem assinalado o labor de todo aquele que se entrega ao Mestre crucificado, Médium que também o foi de Deus.<br /><br />Bendizes as dores que te alcançam e dilaceram as fibras da alma.<br /><br />Não apenas aquelas que são impostas pela insensibilidade humana ou gratuita perseguição de outros.<br /><br />Mas, aos estados íntimos que te amarguram e desorientam.<br /><br />Alegra-te com a oportunidade de crescer interiormente, enquanto auxilias a quantos se te acercam.<br /><br />O sarçal e os pedrouços do teu caminho após percorridos, abrir-se-ão em flores e atapetarão o solo por onde passarão outros pés, após os haveres transformado pela tua bondade e compaixão.<br /><br />Não te recalcitres contra o aguilhão da dor, dificultando a própria liberdade.<br /><br />Utiliza-te das tuas forças mediúnicas para gerar simpatia, recuperar vidas e resgatar danosos comportamentos, adquirindo alegria de viver por todo o bem que possas fazer, ou por facultar aos Benfeitores da Humanidade as realizações dignificantes por teu intermédio.<div>
<br /><b>Autor: Joanna de Ângelis (Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 29-07-1998, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador-BA)</b></div>
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Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-7032132643795807292016-09-11T08:28:00.002-03:002016-09-11T08:28:52.490-03:00Em torno da Mediunidade - Emmanuel / Chico Xavier<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-Gs13kWqZxHI/V9U_n1Nk_HI/AAAAAAAAKpQ/bqFbj95yROoQ5XeYARXz6IEyvvpC6JnsgCLcB/s1600/emmanuel-recortada-copy3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-Gs13kWqZxHI/V9U_n1Nk_HI/AAAAAAAAKpQ/bqFbj95yROoQ5XeYARXz6IEyvvpC6JnsgCLcB/s320/emmanuel-recortada-copy3.jpg" width="232" /></a></div>
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<b><span style="font-size: large;">Em torno da Mediunidade - Emmanuel / Chico Xavier</span></b></div>
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<br />Em torno da Mediunidade<br /><br />Ser médium não é simplesmente fazer-se veículo de fenômenos que transcendem a alheia compreensão.<br /><br />Acima de tudo, é indispensável entendamos na faculdade mediúnica a possibilidade de servir, compreendendo-se que semelhante faculdade é característica de todas as criaturas.<br /><br />Acontece, porém, que o homem espera habitualmente pelas entidades protetoras em horas de prova e sofrimento, para arremessar-se ao estudo e ao trabalho quase sempre com extremas dificuldades de aproveitamento das lições que o visitam, quando o nosso dever mais simples é o de seguir, em paz, ao encontro da Espiritualidade Superior, movimentando a nossa própria iniciativa, no terreno firme do bem.<br /><br />A própria natureza é pródiga de ensinamentos nesse particular.<br /><br />A terra é médium da flor que se materializa, tanto quanto a flor é medianeira do perfume que embalsama a atmosfera.<br /><br />O Sol é o médium da luz que sustenta o homem, tanto quanto o homem é o instrumento do progresso planetário.<br /><br />Todos os aprendizes da fé podem converter-se em médiuns da caridade através da qual opera o Espírito de Jesus, de mil modos diferentes, em cada setor de nossa marcha evolutiva.<br /><br />Ampara aos teus semelhantes e encontrarás a melhor fórmula para o seguro desenvolvimento psíquico.<br /><br />Na plantação da simpatia, por intermédio de uma simples palavra, estabelecemos, em torno de nós, renovadora corrente de auxílio.<br /><br />Não aguardes o toque de inteligências estranhas à tua, para que te transformes no canal da alegria e da fraternidade, a benefício dos outros e de ti mesmo.<br /><br />Podes traduzir a mensagem do Senhor, onde quer que te encontres, aprendendo, amando, construindo e servindo sempre, porque acima dos médiuns dessa ou daquela entidade espiritual, desse ou daquele fenômeno que muitas vezes espantam ou comovem, sem educar e sem edificar, permanecem a consciência e o coração devotados ao Supremo Bem, através dos quais o Senhor se manifesta, estendendo para nós todos a bênção da vida melhor.<br /><br /><b>Autor: Emmanuel<br />Psicografia de Chico Xavier</b></div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-57987450801253721112016-09-11T08:23:00.003-03:002016-09-11T08:23:23.463-03:00Consciência e Mediunidade - Joanna de Ângelis<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-ty5ycPqIkSo/V9U-b0yifkI/AAAAAAAAKpE/Cdn57K7pY1wDXEVY4pl4a1xNCeitkLiMgCLcB/s1600/joannaangelisfio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="https://4.bp.blogspot.com/-ty5ycPqIkSo/V9U-b0yifkI/AAAAAAAAKpE/Cdn57K7pY1wDXEVY4pl4a1xNCeitkLiMgCLcB/s400/joannaangelisfio.jpg" width="400" /></a></div>
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<b><span style="font-size: large;">Consciência e Mediunidade - Joanna de Ângelis</span></b></div>
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimFdaO8A9WckWOH2DeoD_qBXw4_RZ_Xk3YcTd9xNnlQrMjvMHQfOPLNB7Mk9UkUWFfFA3EyqsiTxJK3MbQXtdK0MOf0fnonJlFkbkwdM8dcpscnhx6TNKk_V5gw8A23pxzVQuajqNKp7g/s1600/divaldo.jpg"><br /></a><br />No complexo mecanismo da consciência humana, a paranormalidade desabrocha, alargando os horizontes da percepção em torno das realidades profundas do ser e da vida.<br /><br />Explodindo com relativa violência em determinados indivíduos, graças a cuja manifestação surgem perturbações de vária ordem, noutros aparece sutilmente, favorecendo a penetração em mais amplas faixas vibratórias, aquelas de onde se procede antes do corpo e para cujo círculo se retorna depois do desgaste carnal.<br /><br />Irradiando-se como apercebimento da própria alma em torno do mundo que a rodeia, capta e transmite impressões que propõem mais equilíbrio aos quadros da vida.<br /><br />Além das manifestações peculiares aos seus atributos, enseja o intercâmbio mediúnico com qualquer receio e ouvirás palavras alentadoras, verás pessoas queridas acercando-se de ti.<br /><br />Não és uma realidade estática, terminada.<br /><br />No processo da tua evolução, a mediunidade é campo novo de ação a joeirar, aguardando o arado da tua atenção.<br /><br />Sem constituir-se um privilégio, é conquista que se te apresenta fascinante, para que mais cresças e melhor desempenhes as tuas tarefas no mundo.<br /><br />Por ela terás acesso a paisagens felizes, a intercâmbios plenificadores, a momentos de reflexão profunda. Talvez, em algumas ocasiões, te conduza aos sítios do sofrimento e às pessoas angustiadas que também fazem parte do contexto da evolução.<br /><br />Sintonizarás com a dor, no entanto, para que despertem os teus valores socorristas e ajudes, compreendendo melhor as leis de causa e efeito, que regem no universo.<br /><br />Nos outros, os momentos de elevação, adquirirás sabedoria e iluminação para o crescimento eterno, conduzindo contigo aqueles que ainda não lograram caminhar sem apoio.<br /><br />A mediunidade, para ser dignificada, necessita das luzes da consciência enobrecida.<br /><br />Quanto maior o discernimento da consciência, tanto mias amplas serão as possibilidades do intercâmbio mediúnico.<br /><br />Antes de estudar a mediunidade mais profundamente, Allan Kardec perguntou aos Mensageiros da Luz, conforme se lê no item 408, de O Livro do Espíritos:<br /><br />-E qual a razão de ouvirmos, algumas vezes em nós mesmos, palavras pronunciadas distintamente, e que nenhum nexo têm com o que nos preocupa?<br /><br />Os Veneráveis elucidaram-no: <br /><br />-É fato: ouvis até mesmo frases inteiras, principalmente quando os sentidos começam a entorpecer-se. É, quase sempre, fraco eco do que diz um espírito que convosco se quer comunicar.<br /><br />Conscientizando-te desta rica responsabilidade mediúnica ao teu alcance, faze silêncio interior, estuda a tua faculdade e, meditando, entra em sintonia com o teu guia espiritual a fim de que ele te conduza com segurança, iluminando e fortalecendo a tua consciência.<br /><br /><b>Autor: Joanna de Ângelis<br />Psicografia de Divaldo franco</b></div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-88781199033276401882016-09-11T08:17:00.002-03:002016-09-11T08:17:59.532-03:00Ação Mediúnica - Joanna de Ângelis<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-YJhVTDW-AaI/V9U82U1eBnI/AAAAAAAAKo8/ZVasGJTcm6scDXWUnkhUcWLVcZ1msGjcQCLcB/s1600/juana-cut.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-YJhVTDW-AaI/V9U82U1eBnI/AAAAAAAAKo8/ZVasGJTcm6scDXWUnkhUcWLVcZ1msGjcQCLcB/s400/juana-cut.jpg" width="285" /></a></div>
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<span style="font-size: large;">Ação Mediúnica - Joanna de Ângelis</span></div>
<br />Conhecida em todos os tempos da cultura sócio-histórico-antropológica, na Terra, têm-se manifestado a ação mediúnica através de complexas expressões.<br /><br />Nabucodonosor, o célebre rei da Assíria, com freqüência era visitado por entidades perversas, assumia postura chocante sob a injunção de doloroso fenômeno obsessivo que o maltratava mediunicamente.<br /><br />Akenathon, o insigne faraó egípcio, inspirado por excelentes Numes Tutelares, penetrou, psiquicamente, no mundo espiritual, oferecendo nobre visão de Deus, através da deidade Athon representada no Astro-rei, que se faz presente em tudo e sustenta a vida...<br /><br /><br />Pitágoras, iniciado na comunicação com os espíritos, ensinava as técnicas de educação espiritual, no seu santuário em Crotona. Domício Nero, déspota e alienado, sofria a visita mediúnica da genitora e da esposa, que ele assassinara.<br /><br />Na esfera do Cristianismo, as comunicações eram comuns, e o Apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, apresentou a "variedade de dons" mediúnicos que se encontram presentes nas criaturas.<br /><br />Francisco de Assis ou Tereza de Ávila, Condorcet ou Voltaire, Schumann ou Schiller, para citar apenas alguns, foram instrumentos dos Imortais, que lhes tangiam as cordas sensíveis da alma, trazendo do Mundo Maior as belas páginas de diversificada cultura e arte que ainda deslumbram e comovem a humanidade".<br /><br /><b>Franco, Divaldo Pereira. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.</b><br /></div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-64757654570864646142016-09-11T08:13:00.002-03:002016-09-11T08:13:21.220-03:00Rivalidade entre os Médiuns - Vianna de Carvalho<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-SNtr33XZbYY/V9U7w_qCibI/AAAAAAAAKo0/k2-OPX9Qyq4x8zFS_yvmK2OW8i0Y59UTQCLcB/s1600/Vianna_de_Carvalho_espiritismo-349x500.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-SNtr33XZbYY/V9U7w_qCibI/AAAAAAAAKo0/k2-OPX9Qyq4x8zFS_yvmK2OW8i0Y59UTQCLcB/s320/Vianna_de_Carvalho_espiritismo-349x500.png" width="222" /></a></div>
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<b><span style="font-size: large;">Rivalidade entre os Médiuns - Vianna de Carvalho</span></b></div>
<br />Remanescentes dos instintos agressivos, a rivalidade é presença negativa no caráter humano, que a criatura deve superar.<br /><br />Se a competição saudável é estimuladora para desenvolver os valores humanos, potenciais momentaneamente adormecidos, a rivalidade decorre do primarismo animal, que atira as criaturas umas contra as outras.<br /><br />O rival é antagonista apaixonado, a um passo da violência, na qual derrapa, facilmente, facultando-se a explosão de danos graves para si mesmo, bem como para os outros.<br /><br />Infelizmente, perturbando a sociedade, na luta pela predominância do egoísmo, a rivalidade entre os homens leva-os aos estados belicosos, quando a solidariedade os engrandeceria, propiciando bênçãos a toda a comunidade.<br /><br /><br />É natural que, também, entre os médiuns, o morbo das rivalidades injustificáveis irrompa, virulento, enfermando quantos lhe permitem o contágio.<br />Invigilantes, olvidam-se da terapia do amor e deixam-se infelicitar, asfixiados pela inveja, pela mágoa, pelo ciúme, contribuindo para as lutas inglórias que, lamentavelmente, se instalam nos Grupos, nos quais esses se encontram em serviço.<br /><br />No contubérnio que se estabelece, a rede de insensatez divide os membros do trabalho, que passam a antagonizar-se, embora abraçando os ideais da liberdade, da tolerância, do amor, da caridade.<br /><br />Tais rivalidades têm sido responsáveis pelo malogro de empreendimentos significativos, elaborados com carinho através dos anos e que se desgastam, se desorganizam com facilidade, tornando-se redutor de decepções e amarguras.<br /><br />A rivalidade é um mal que aguarda solução, combate de urgência.<br /><br />Surge de forma sutil; instala-se com suavidade, qual erva parasita em tronco generoso, e passa a roubar a energia de que se nutre, terminando por prejudicar o hospedeiro que lhe dá guarida.<br /><br />O médium deve ser um servidor da Vida, em benefício de todas as vidas.<br /><br />A sua, há que se tornar a luta pelo auto aprimoramento, observando as mazelas e estudando as deficiências, a fim de mais crescer na escala dos valores morais, de modo a sintonizar com as Entidades Venerandas, nem sempre as que se tornaram famosas no Mundo, mas, que construíram as bases da felicidade pelo amanho do solo dos corações na execução do bem.<br /><br />A ele cabe disputar a honra de servir e não a de aparecer; de ceder e nunca de impor; de amar e jamais a de fruir, apagando-se, para que fulja a luz da verdade imortal de que se faz instrumento.<br /><br />Como do homem de bem se esperam a preservação e vivência dos valores éticos, do instrumento mediúnico se aguarda o perfeito entrosamento emocional e existencial entre o de que se faz portador e o comportamento cotidiano.<br /><br />O médium espírita é simples, sem afetação, desprovido do tormento de provar a sua honestidade aos outros, porque sabe, que, no mundo, somente se experimenta, aflições, conforme o ensinou Jesus. Ademais, ele reconhece que está a serviço do bem, ao qual lhe cumpre atender com naturalidade e paz.<br /><br />Médiuns rivais são antagonistas em justas infelizes, buscando vitória em nome das vaidades que corrompem o coração e envenenam a razão.<br /><br />Se alguém se apresenta mais bem aquinhoado para o serviço mediúnico, mais endividado, certamente, o será, porquanto, a mediunidade a serviço do bem é via de acesso e de redenção para o Espírito e não moldura brilhante para as fulgurações terrestres.<br /><br />Ao invés de rivalidade competitiva, as orações e os auxílios fraternais entre todos, a fim de que o êxito se apresente, não pelo aplauso humano, porém, pela abnegação e largo trabalho de edificação do bem entre os homens.<br /><b>Vianna de Carvalho<br />(Página psicografada pelo médium Divaldo pereira Franco, em 06.03.1989, no Centro Espírita “Caminho da Redenção”, em Salvador, Bahia e publicada em “Reformador” de julho de 1990, e no livro "Médiuns e Mediunidade")</b><br /></div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-63497976488122514992016-09-11T08:08:00.001-03:002016-09-11T08:08:05.654-03:00Mediunidade com Jesus - Martins Peralva<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-1YYzMrnAt2c/V9U6wCUjhQI/AAAAAAAAKos/_h3FIV6olfo7JMGs4njnP5G9b7UPb3MagCLcB/s1600/Martins.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-1YYzMrnAt2c/V9U6wCUjhQI/AAAAAAAAKos/_h3FIV6olfo7JMGs4njnP5G9b7UPb3MagCLcB/s400/Martins.jpg" width="325" /></a></div>
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<b><span style="font-size: large;">Mediunidade com Jesus - Martins Peralva</span></b></div>
<br />Em quaisquer setores de atividade humana, é natural cultivemos, nas reentrâncias do coração, o anseio de melhoria e aperfeiçoamento.<br /><br />O engenheiro que, após intenso labor, obtém o seu diploma, aprimorar-se-á, no estudo e no trabalho, a fim de dignificar a profissão escolhida, convertendo-se em construtor do progresso e do bem-estar geral.<br /><br />O médico, no contacto com o sofrimento e a enfermidade, na cirurgia ou na clínica, ampliará sempre os seus conhecimentos, com vistas à experiência no tempo. E, se honesto e bom, conquistará o respeito do meio onde vive.<br /><br /><br />O artífice, seja ele mecânico ou carpinteiro, sapateiro ou alfaiate, no humilde labor diuturno, estudando e aprendendo, adquirirá os recursos da técnica especializada, que o tornarão elemento valioso e indispensável no ambiente onde a Divina Bondade o situou.<br /><br />O advogado, no trato incessante com as leis, identificando-se com a hermenêutica do Direito, compulsando clássicos e modernos, abrirá ao próprio Espírito perspectivas sublimes "para o ingresso à Magistratura respeitável, em cujo Templo, pela aplicação dos corretivos legais, cooperará, eficientemente, com o Senhor da Vida na implantação da Justiça e na sustentação da ordem jurídica.<br /><br />Se esta ânsia evolutiva se compreende nos labores da vida contingente, cujas necessidades, em sua maioria, virtualmente desaparecem com a cessação da vida orgânica, que dizermos das realizações do Espírito Eterno, das lutas e experiências que continuarão além da Morte, para decidirem, afinal, no mundo espiritual, da felicidade ou da desventura do ser humano?<br /><br />O quadro evolutivo contemporâneo assemelha-se a um cortejo que se dirige, simultaneamente, a uma necrópole e a um berçário.<br /><br />Vamos sepultar uma civilização poluida e assistir, jubilosos, à alvorada de luz de um novo Dia.<br /><br />A Humanidade, procurando destruir os grilhões que ainda a vinculam à Era da Matéria, na qual predominam os sentimentos inferiorizados, apresenta dolorosos sintomas de decomposição, à maneira de um corpo que se esvai, lentamente, a fim de, pelo mistério do renascimento, dar vida a outro ser mais perfeito e formoso.<br /><br />O médium, como criatura que realiza, também, de modo penoso, a sua marcha redentora, aspirando a melhorar-se e atingir a vanguarda ascensional, ressente-Se, naturalmente, no exercício de sua faculdade, seja ela qual for, deste estado de coisas, revelador da ausência do Evangelho no coração humano.<br /><br />Os problemas materiais, os instintos ainda falando, bem alto, na intimidade do próprio coração, a inclinação ao personalismo e à vaidade, à prepotência e ao amor próprio, enfim, a condição ainda deficitária de sua individualidade espiritual, concorrem para que o Mais Alto encontre, nesta altura dos tempos, forte obstáculo à livre, plena e espontânea manifestação.<br /><br />Justo e mesmo necessário será, portanto, que o médium guarde, igualmente, no coração, o desejo de, pelo estudo e pelo trabalho, pelo amor e pela meditação, sobrepor-se ao meio ambiente e escalar, com firmeza e decisão, os degraus da evolução consciente e definitiva, convertendo-se, assim, com redução do tempo, em espiritualizado instrumento das vozes do Senhor.<br /><br />Esclarecem os instrutores espirituais que é "a mente a base de todos os fenômenos mediúnicos".<br /><br />Assimilando, a natureza dos nossos pensamentos, o tipo das nossas aspirações e o nosso sistema de vida, a se expressarem através de atos e palavras, pensamentos e atitudes, determinarão, sem dúvida, a qualidade dos Espíritos que, pela lei das afinidades, serão compelidos a sintonizarem conosco nas tarefas cotidianas e, especialmente, nas práticas mediúnicas.<br /><br />Não podemos por enquanto, é verdade, desejar uma comunidade realmente cristã, onde todos se entendam, pensem no bem, pelo bem vivam e pelo bem realizem.<br /><br />Seria, extemporaneamente, a Era do Espírito, realização que pertencerá aos milênios futuros, quando tivermos a presença do Cristo de Deus no próprio coração, convertido em Templo Divino, em condições, por conseguinte, de repetirmos, leal e sinceramente, com o grande bandeirante do Evangelho: "Já não sou eu quem vive, mas Cristo que vive em mim." -<br /><br />Todavia, se é impossível, por agora, a cristianização coletiva da Humanidade do nosso pequenino orbe, Jesus continua falando ao nosso coração, em silêncio, desde o suave episódio da Manjedoura, quando acendeu, nas palhas do estábulo de Belém, a luz da humana redenção.<br /><br />Cada um de nós terá de construir a própria edificação.<br /><br />Esta transição inevitável, da Era da Matéria para a Era do Espírito, pode começar a ser efetivada, humildemente, silenciosamente, perseverantemente, no mundo interior de cada criatura.<br /><br />Comecemos, desde já, o processo de auto-transformação.<br /><br />Este processo renovativo se verificará, indubitávelmente, na base da troca ou substituição de sentimentos.<br /><br />Modifiquemos os hábitos, aprimoremos os sentimentos, melhoremos o vocabulário, purifiquemos os olhos, exerçamos a fraternidade, amemos e sirvamos, estudemos e aprendamos incessantemente.<br /><br />Temos que deixar os milenários hábitos que nos cristalizaram os corações, como abandonamos a roupa velha ou o calçado imprestável, que não mais satisfazem os imperativos da decência e da higiene.<br /><br />A fim de melhor entendermos a base de tais substituições, exemplifiquemos:<br /><br />ERA DA MATÉRIA = {Ignorância = {questões materiais, questões espirituais. {Opressão = {espiritual, material. {Instintos = {animalidade, ambição.<br /><br />ERA DO ESPÍRITO = {Conhecimento = {sabedoria humana, sabedoria espiritual. {Fraternidade = {material, espiritual. Renovação = {moralidade, altruísmo.<br /><br />Vamos sair de uma para outra fase da evolução planetária, impondo-se, portanto, a renovação dos sentimentos. Numa figura mais simples: a substituição do que é ruim, pelo que é bom, do que é negativo, pelo que é positivo, do que degrada, pelo que diviniza.<br /><br />Antigamente, em época mais recuada, homens e grupos se caracterizavam, total e expressamente, pela ignorância de assuntos espirituais e materiais, pela opressão — material e espiritual — uns sobre os outros, o mais forte sobre o mais fraco e, finalmente, pela absoluta predominância dos instintos.<br /><br />Oprimia-se moral, econômica e espiritualmente. Sacrificava-se, inclusive, o irmão, em nome do Divino Poder.<br /><br />O primado da Matéria abrangia todas as formas de vida.<br /><br />Na fase de transição em que vivemos, tendemos, sem dúvida, para a espiritualização.<br /><br />Substituiremos as velhas fórmulas da ignorância, da opressão política ou religiosa, moral ou econômica, pelas elevadas noções de fraternidade do Cristianismo.<br /><br />Os instintos inferiorizados cederão lugar, vencidos e humilhados, aos eternos valores do Espírito Imortal!<br /><br />Como decorrência natural de tais substituições, a mediunidade, igualmente, sublimar-se-à.<br /><br />Elevar-se-ão as práticas mediúnicas, porque Espíritos Sublimados sintonizarão com os medianeiros, em definitivo e maravilhoso Pentecostes de Amor e Sabedoria, exaltando a Paz e a Luz.<br /><br />Quando o conhecimento dos problemas humanos, em seu duplo aspecto — material e espiritual, tornar-se uma realidade em nosso coração, a fenomenologia mediúnica se enriquecerá de novas e incomparáveis expressões de nobreza.<br /><br />Quando a Fraternidade que ajuda e socorre, que perdoa e consola, substituir a Opressão, que sufoca e constrange, os médiuns serão, na paisagem terrestre, legítimos transformadores de luz espiritual.<br /><br />O homem será irmão de seu irmão, sua vida será sublime apostolado de ternura e cooperação e o seu verbo a mais encantadora e harmoniosa sinfonia.<br /><br />Quando nos moralizarmos e nos tornarmos realmente altruístas, superando a animalidade primitivista e a ambição desmedida, nos converteremos em pontes luminosas, através das quais o Céu se ligará à Terra.<br /><br />Se desejamos sublimar as nossas faculdades mediúnicas, temos que nos educar, transformando o coração em Altar de Fraternidade, onde se abriguem todos os necessitados do caminho.<br /><br />A Era da Matéria exige-nos conquistas exteriores, ganhos fáceis, prazeres e futilidades, considerações e honrarias. É o imediatismo, convocando-nos à preguiça e à estagnação, ao abismo e ao sofrimento.<br /><br />A Era do Espírito pede-nos a conquista de nós mesmos, luta incessante, trabalho e responsabilidades. É o futuro, acenando-nos com as suas mãos de luz para a realização de nossos alevantados destinos.<br /><br />O médium que, intrinsecamente, vive os fatores negativos da Era da Matéria, é operário negligente, cuja ferramenta se enferrujará, será destruída pelas traças ou roubada pelos ladrões, consoante a advertência do Evangelho.<br /><br />Será, apenas, simples produtor de fenômeno.<br /><br />O médium, entretanto, que vigia a própria vida, disciplina as emoções, cultiva as virtudes cristãs e oferece ao Senhor, multiplicados, os talentos que por empréstimo lhe foram confiados, estará, no silêncio de suas dores e de seus sacrifícios, preparando o seu caminho de elevação para o Céu.<br /><br />Estará, sem dúvida, exercendo a "mediunidade com Jesus"...<br /><br /><br /><b>Estudando a Mediunidade<br />Martins Peralva</b><br /></div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-28228348176321459092016-09-11T08:01:00.004-03:002016-09-11T08:01:50.596-03:00Mediunidade - Bezerra de Menezes<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-rsfEz83EaAI/V9U5ABfPJ2I/AAAAAAAAKok/TmxAfMtx5fwQV6Q0Qj1rxac58fCieNE4QCLcB/s1600/bezerra-de-menezes1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-rsfEz83EaAI/V9U5ABfPJ2I/AAAAAAAAKok/TmxAfMtx5fwQV6Q0Qj1rxac58fCieNE4QCLcB/s320/bezerra-de-menezes1.jpg" width="300" /></a></div>
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<b><span style="font-size: large;">Mediunidade - Bezerra de Menezes</span></b></div>
<br />Minha irmã, que a Paz do Senhor nos felicite os corações.<br /><br />Mediunidade com Jesus é serviço aos semelhantes.<br /><br />Desenvolver esse recurso é,sobretudo, aprender a servir.<br /><br />Aqui, alguém fala em nome dos Espíritos desencarnados; ali, um companheiro aplica energias curadoras; além, um cooperador ensina o roteiro da verdade; acolá, outrem enxuga as lágrimas do próximo, semeando consolações. <br /><br />Contudo, é o mesmo poder que opera em todos. É a divina inspiração do Cristo, dinamizada através de mil modos diferentes por reerguer-nos da condição de inferioridade ou de sofrimento ao título de herdeiros do Eterno Pai.<br /><br /><br />E nessa movimentação bendita de socorro e esclarecimento, não se reclama o título convencional do mundo qualquer que seja, porque a mediunidade cristã,em si, não colide com nenhuma posição social. Constituindo fonte do Céu a derramar benefícios na Terra, por intermédio dos corações de boa vontade.<br /><br />Em razão disso, antes de qualquer sondagem das forças psíquicas, no sentido de se lhes apreciar o desdobramento, vale mais a consagração do trabalhador à caridade legítima, em cujo exercício todas as realizações sublimes da alma podem ser encontradas.<br /><br />Quem desejar a verdadeira felicidade, há de improvisar felicidade dos outros; quem procure a consolação, para encontrá-la, deverá reconfortar os mais desditosos da humana experiência.<br /><br /><b>Dar e receber.</b><br /><br /><b>Ajudar para ser amparado.</b><br /><br />Esclarecer para conquistar a sabedoria e devotar-se ao bem do próximo para alcançar a divindade do amor.<br /><br />Eis a lei que impera, igualmente, no campo mediúnico, sem cuja observação, o colaborador da Nova Revelação não atravessa os pórticos das rudimentares noções de vida eterna.<br /><br />Espírito algum construíra a escada de ascensão sem atenção às determinações do auxílio mútuo.<br /><br />Nesse terreno, portanto, há muito que fazer nos círculos da Doutrina Cristã rediviva, porque não basta ser médium para honrar-se alguém com as bênçãos da luz, tanto quanto não vale possuir uma charrua perfeita, sem a sua aplicação no esforço da sementeira.<br /><br />A tarefa pede fortaleza no serviço, com ternura no sentimento.<br /><br />Sem um raciocínio amadurecido para superar a desaprovação provisória da ignorância e da incompreensão e sem as fibras harmônicas do carinho fraterno para socorrê-las, com espírito de solidariedade real, é quase impraticável a jornada para a frente.<br /><br />Os golpes da sombra martelam o trabalho iluminativo da mente por todos os flancos e imprescindível se torna ao instrumento humano das verdades divinas armar-se convenientemente na fé e na boa vontade incessante, a fim de satisfazer aos imperativos do ministério a que foi convocado.<br /><br />Age, assim, com isenção de ânimo, sem desalento e sem inquietação, em teu apostolado de curar.<br /><br />Estende as tuas mãos sobre os doentes que te busquem o concurso de irmã dos infortunados, convicta de que o Senhor é o Manancial de todas as bênçãos.<br /><br />O lavrador semeia, mas é a bondade Divina que faz desabrochar a flor e preparar-se o fruto. É indispensável marchar de alma erguida para o Alto,vigiando, apesar das serpes e dos espinhos que povoam o chão.<br /><br />Diversos amigos se revelam interessados em luta tarefa de fraternidade e luz e não seria justo que a hesitação te paralisasse os impulsos mais nobres, tão somente porque a opinião do mundo te não entende os propósitos, nem os objetivos da esfera espiritual, de maneira imediata.<br /><br />Não importa que o templo seja humilde e que os mensageiros compareçam na túnica se extrema simplicidade.<br /><br />O Mestre Divino ensinava a verdade à frente de um lago e costumava ministrar os dons celestiais sob um teto emprestado; além disso; encontrou os companheiros mais abnegados e fiéis entre pescadores anônimos, integrados na vida singela da natureza.<br /><br />Não te apoquentes, minha irmã, e segue sem serenidade.<br /><br />Claro está que ainda não temos seguidores leais do Senhor sem a cruz do sacrifício.<br /><br />A mediunidade é um madeiro de espinhos dilacerantes, mas com o avanço da subida, calvário acima, os acúleos se transformaram em flores e os braços da cruz se convertem em asas de luz para a alma livre na eternidade.<br /><br />Não desprezes a tua oportunidade de servir e prossegue de esperança robusta.<br /><br />A carne é uma estrada breve.<br /><br />Aproveitamo-la sempre que possível na sublime sementeira da caridade perfeita.<br /><br />Em suma, ser médium no roteiro cristão é dar de si mesmo em nome do Mestre. E foi Ele que nos descerrou a realidade de que somente alcançam a vida verdadeira àqueles que sabem perder a existência em favor de todos os que se constituem seus tutelados e filhos de <br />Deus na Terra.<br /><br />Segue, pois para diante, amando e servindo.<br /><br />Não nos deve preocupar a ausência de alheia compreensão. Antes de cogitarmos do problema de sermos amados, busquemos amar, conforme o Amigo Celeste nos ensinou.<br /><br />Que Ele nos proteja, nos fortifique e abençoe.<br /><br /><br /><b>Autor: Bezerra de Menezes<br />Psicografia de Chico Xavier</b></div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-15869395185319400512016-09-11T07:51:00.000-03:002016-09-11T07:51:07.146-03:00Advertência aos médiuns - Manoel Philomeno de Miranda<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Q4DgGPp0hIM/V9U2hjzkTKI/AAAAAAAAKoY/1sIiVT22CXUBdDlNk2AsqFQp_u2bCgSrgCLcB/s1600/manoel%2Bphilomeno.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://1.bp.blogspot.com/-Q4DgGPp0hIM/V9U2hjzkTKI/AAAAAAAAKoY/1sIiVT22CXUBdDlNk2AsqFQp_u2bCgSrgCLcB/s400/manoel%2Bphilomeno.png" width="400" /></a></div>
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Allan Kardec afirmou com sabedoria que a mediunidade é “apenas uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos dúctil aos Espíritos em geral.”1<br /><br />Por essa e outras razões, os médiuns não se podem vangloriar de haverem sido eleitos como missionários da Nova Era, deixando-se sucumbir aos tormentos da fascinação sutil ou extravagante.<br /><br />A atividade mediúnica, por isso mesmo, constitui oportunidade abençoada para o aperfeiçoamento intelecto-moral do indivíduo, que se permitiu dislates em reencarnações anteriores, comprometendo-se em lamentáveis situações espirituais.<br /><br /><br />A mediunidade é, portanto, um ensejo especial para a autorrecuperação, devendo ser utilizada de maneira dignificante, em cujo ministério de amor e de caridade será encontrada a diretriz de segurança para o reequilíbrio.<br /><br />Quando se trata de mediunidade ostensiva, com mais gravidade devem ser assumidos os deveres que lhe dizem respeito, porquanto maior se apresenta a área de serviço a ser desenvolvido.<br /><br />Em qualquer tipo de realização nobilitante sempre se enfrentam desafios e lutas, em face do estágio evolutivo em que se encontram os seres humanos e o planeta terrestre. É natural que haja alguma indiferença pelo que é bom e elevado, quando não se apresentam hostilidades em trabalho impeditivo da sua divulgação.<br /><br />Sendo a mediunidade um recurso que possibilita o intercâmbio entre o mundo físico e o espiritual, as mentes desprevenidas ou ainda arraigadas na perversidade tudo investem para impedir que o fenômeno ocorra de maneira saudável, proporcionando, assim, os meios para restabelecer-se a ordem moral e confirmar-se a imortalidade do ser, propondo-lhe equilíbrio e venturas no porvir.<br /><br />Não são poucos os obstáculos a serem transpostos por todo aquele que se candidata ao relevante labor mediúnico. Os primeiros encontram-se no seu mundo íntimo, nos hábitos doentios a que se acostumou no pretérito, quando permaneceu distanciado dos deveres morais, criando problemas para o próximo, que resultaram em inquietações para si mesmo. A luta a ser travada, para a superação do desafio, ninguém vê, exceto aquele que está empenhado no combate em favor da autolibertação, impondo-se a necessidade de rigorosas disciplinas que possam proporcionar-lhe novas condutas saudáveis, capazes de facilitar-lhe a execução das tarefas espirituais sob a responsabilidade e comando dos Mensageiros do Senhor.<br /><br />O estudo consciente da faculdade mediúnica e a vivência dos requisitos morais são, a seguir, outro grande desafio, por imporem condições de humildade no desempenho das tarefas, tomando sempre para si as informações e advertências que lhe chegam do Mais Além, ao invés de transferi-las para os outros.<br /><br />O médium sincero, mais do que outro lidador laborioso em qualquer área de ação, encontra-se em constante perigo, necessitando aplicar a vigilância e a oração com frequência, de modo a manter-se em paz ante o cerco das Entidades ociosas e vingadoras da erraticidade inferior. Isto porque, comprazendo-se na prática do mal, a que se dedicam, as mesmas transformam-se em inimigos gratuitos de todos aqueles que lhes parecem ameaçar a situação em que se encontram.<br /><br />Por isso mesmo, a prática mediúnica reveste-se de seriedade e de entrega pessoal, não dando espaço para o estrelismo, as competições doentias e as tirânicas atitudes de agressão a quem quer que seja...<br /><br />Devendo ser passivo o médium, a fim de bem captar o pensamento que verte das Esferas superiores, o seu comportamento há de caracterizar-se pela jovialidade, pela compreensão das dificuldades alheias, pela compaixão em favor de tudo e de todos que encontre pelo caminho.<br /><br />As rivalidades entre médiuns, que sempre existiram e continuam, defluem da inferioridade moral dos mesmos, porque a condição mais relevante a ser adquirida é a de servidor incansável, convidado ao trabalho na Seara por Aquele que é o Senhor .<br /><br />Examinar com cuidado as comunicações de que se faz portador, evitando a divulgação insensata, de temas geradores de polêmica, a pretexto de revelações retumbantes, e defendê-los, constitui inadvertência e presunção, por considerar-se como o vaso escolhido para as informações de alto coturno, que o mundo espiritual libera somente quando isso se faz necessário. Jamais esquecer, quando incluído nessa categoria, que o caráter da universalidade do ensino, conforme estabelecer o mestre de Lyon, é fundamental para demonstrar a qualidade e a origem do ensinamento, se pertencente a um Espírito ou se, em chegando o momento da sua divulgação entre as criaturas humanas, procede da Espiritualidade superior.<br /><br />Quando se sente inspirado a adotar comportamentos esdrúxulos, informações fantasiosas e de difícil confirmação, materializando o mundo espiritual como se fosse uma cópia do terrestre e não ao contrário, certamente está a desserviço do Bem e da divulgação do Espiritismo.<br /><br />O verdadeiro médium espírita é discreto, como corresponde em relação a todo cidadão digno, evitando, quanto possível, o empenho em impor as revelações de que se diz instrumento.<br /><br />De igual maneira, quando o médium passa a defender-se, a criticar os outros, a autopromover-se demais, encontra-se enfermo espiritualmente, a caminho de lamentável transtorno obsessivo ou emocional.<br /><br />A sua sensibilidade é considerada não apenas pelo fato de receber os Espíritos superiores, mas pela facilidade de comunicar-se com todos os Espíritos, conforme acentua o insigne Codificador.<br /><br />Assim deve considerar, porque a mediunidade é, em si mesma, neutra, podendo ser encontrada em todos os tipos humanos, razão pela qual não se trata de uma faculdade espírita, porém, humana, que sempre existiu em todas as épocas da sociedade, desde os tempos mais remotos até os atuais.<br /><br />No trabalho silencioso e discreto do atendimento aos sofredores, seja no seu cotidiano em relação aos companheiros da romagem carnal, seja nas abençoadas reuniões de atendimento aos desencarnados em agonia, assim como àqueles que se rebelaram contra as Leis da Vida, encontrará o medianeiro sincero inspiração e apoio para a desincumbência da tarefa que abraça.<br /><br />Dedicando-se ao labor da caridade sem jaça, granjeia o afeto dos Espíritos elevados, que passam a protegê-lo sem alarde e a inspirá-lo nos momentos de dificuldades e de sofrimentos, consolando-o nos testemunhos e na solidão que, não raro, dominam-lhe as paisagens íntimas.Consciente da responsabilidade que lhe diz respeito, não se preocupa com as louvaminhas e os aplausos da leviandade, em agradar os poderosos e os insensatos que o buscam, por compreender que está a serviço da Verdade, que, infelizmente, ainda, como no passado, não existe lugar para a sua instalação. Dessa forma, mantém-se fiel à sua implantação interna, vivendo-a de maneira jovial e enriquecedora, dando mostras de que o Reino de Deusinstala-se a princípio no coração, de onde se expande para o mundo transcendente.<br /><br />Tem cuidado na maneira pela qual exterioriza as informações recebidas, dando-lhes sempre o tom de naturalidade e de equilíbrio, evitando o deslumbramento que a ignorância em torno da sua faculdade sempre reveste com brilho falso os seus portadores.<br /><br />Jamais se deve permitir a presunção, acreditando-se irretocável, herdeiro da memória e dos valores dos missionários do passado próximo ou remoto, tendo em Jesus Cristo, e não em pessoa alguma, o seu guia e modelo.<br /><br />Despersonalizar-se para que nele se reflita a figura incomparável do Mestre de Nazaré, eis uma das metas a conquistar, recordando-se de João Batista, que informou sobre a necessidade de diminuir-se para que Ele crescesse, considerando-se indigno de atar as amarras das Suas sandálias...<br /><br />A mediunidade é instrumento que se pode transformar em vínculo de luz entre a Terra e o Céu, ou furna de perturbação e sofrimento onde se homiziam os invigilantes e desalmados, em conflitos e pugnas contínuas.<br /><br />A faculdade, em si mesma, é portadora de grande potencialidade para proporcionar a felicidade, quando o indivíduo que a aplica no Bem procura servir com bondade e alegria, evitando a disputa das glórias mentirosas do mundo físico, assim como os desvios de conduta responsáveis pelas quedas morais da sua aplicação indevida.<br /><br />As trombetas do mundo espiritual ressoam hoje, como em todos os tempos, nas consciências alertas, convocando os corações afetuosos para o grande empreendimento de iluminação de vidas e de sublimação de sentimentos, atenuando as dores expressivas deste momento de transição demundo de provas e expiações para mundo de regeneração.<br /><br />Aos médiuns dignos e sinceros cabe a grande tarefa de preparar o advento da Era Nova, conforme o fizeram aqueles que se tornaram instrumento das mensagens libertadoras que foram catalogadas por Allan Kardec, nos seus dias, elaborando a Codificação Espírita, e que se mantêm atuais ainda hoje, prosseguindo certamente pelos dias do futuro.<br /><br />Que os médiuns, pois, se desincumbam do compromisso e não da missão, como alguns levianamente a interpretam, gerando simpatia e solidariedade, unindo as pessoas numa grande família, que a constituem, e sustentando-lhes a sede e a fome de luz e de paz, de esperança e de amor, como somente sabem fazer os Guias da Humanidade a serviço de Jesus.<br /><br /><br /><b>Manoel Philomeno de Miranda<br />Página psicografada por Divaldo Pereira Franco,<br />na tarde de 16 de abril de 2009, na Mansão do<br />Caminho, em Salvador, Bahia.</b><br /><br /><br /><br /><br /><br /></div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-86544256500695308962016-09-11T07:29:00.000-03:002016-09-11T07:29:01.769-03:00Mensagem aos Médiuns - Emmanuel / Chico Xavier<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-eV7C1aNrY9w/V9UxRHOP8mI/AAAAAAAAKoI/KQoU0kBNV2sW-_TjdqR2mDBMG2V7-XmUQCLcB/s1600/emanuel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://2.bp.blogspot.com/-eV7C1aNrY9w/V9UxRHOP8mI/AAAAAAAAKoI/KQoU0kBNV2sW-_TjdqR2mDBMG2V7-XmUQCLcB/s400/emanuel.jpg" width="400" /></a></div>
<span class="Apple-style-span" style="background-color: whitesmoke; color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13.2px; line-height: 18.48px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span>
Venho exortar a quantos se entregaram na Terra à missão da mediunidade, afirmando-lhes que, ainda em vossa época, esse posto é o da renúncia, da abnegação e dos sacrifícios espontâneos. Faz-se mister que todos os Espíritos, vindos ao planeta com a incumbência de operar nos labores mediúnicos, compreendam a extensão dos seus sagrados deveres para a obtenção do êxito no seu elevado e nobilitante trabalho.<br /><br /><br />Médiuns! A vossa tarefa deve ser encarada como um santo sacerdócio; a vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam. Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que ainda não conseguimos alcançar! Pesai as consequências dos vossos mínimos atos, porquanto é preciso renuncieis à própria personalidade, aos desejos e aspirações de ordem material, para que a vossa felicidade se concretize.<br /><br /><br />Felizes daqueles que, saturados de boa-vontade e de fé, laboram devotadamente para que se espalhe no mundo a Boa Nova da imortalidade. Compreendendo a necessidade da renúncia e da dedicação, não repararam nas pedras e nos acúleos do caminho, encontrando nos recantos do seu mundo interior os tesouros do auxílio divino. Acendem nos corações a luz da crença e das esperanças, e se, na maioria das vezes, seguem pela estrada incompreendidos e desprezados, o Senhor enche com a luz do seu amor os vácuos abertos pelo mundo em suas almas, vácuos feitos de solidão e desamparo.<br /><br />Infelizmente, a Terra ainda é o orbe da sombra e da lágrima, e toda tentativa que se faz pela difusão da verdade, todo trabalho para que a luz se esparja fartamente encontram a resistência e a reação das trevas que vos cercam. Dai nascem as tentações que vos assediam, e partem as ciladas em que muitos sucumbem, à falta da oração e da vigilância apregoadas no Evangelho.<br /><br /><br /><b>QUEM SÃO OS MÉDIUNS NA SUA GENERALIDADE</b><br />Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre, são Espíritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia.<br /><br /><br /><b>AS OPORTUNIDADES DO SOFRIMENTO</b><br />As existências dos médiuns, em geral, têm constituído romances dolorosos, vidas de amargurosas dificuldades, em razão da necessidade do sofrimento reparador; suas estradas, no mundo, estão repletas de provações, de continências e desventuras. Faz-se, porém, necessário que reconheçam o ascetismo e o padecer, como belas oportunidades que a magnanimidade da Providência lhes oferece, para que restabeleçam a saúde dos seus organismos espirituais, combalidos nos excessos de vidas mal orientadas, nas quais se embriagaram à saciedade com os vinhos sinistros do vicio e do despotismo.<br /><br /><br />Humilhados e incompreendidos, faz-se mister que reconheçam todos os benefícios emanantes das dores que purificam e regeneram, trabalhando para que representem, de fato, o exemplo da abnegação e do desinteresse, reconquistando a felicidade perdida.<br /><br /><br /><b>NECESSIDADE DA EXEMPLIFICAÇÃO</b><br />Todos os médiuns, para realizarem dignamente a tarefa a que foram chamados a desempenhar no planeta, necessitam identificar-se com o ideal de Jesus, buscando para alicerce de suas vidas o ensinamento evangélico, em sua divina pureza; a eficácia de sua ação depende do seu desprendimento e da sua caridade, necessitando compreender, em toda a amplitude, a verdade contida na afirmação do Mestre: “Dai de graça o que de graça receberdes.”<br /><br /><br />Devendo evitar, na sociedade, os ambientes nocivos e viciosos, podem perfeitamente cumprir seus deveres em qualquer posição social a que forem conduzidos, sendo uma de suas precípuas obrigações melhorar o seu meio ambiente com o exemplo mais puro de verdadeira assimilação da doutrina de que são pregoeiros.<br /><br /><br />Não deverão encarar a mediunidade como um dom ou como um privilégio, sim como bendita possibilidade de reparar seus erros de antanho, submetendo-se, dessa forma, com humildade, aos alvitres e conselhos da Verdade, cujo ensinamento está, frequentemente, numa inteligência iluminada que se nos dirige, mas que se encontra igualmente numa provação que, humilhando, esclarece ao mesmo tempo o espírito, enchendo-lhe o íntimo com as claridades da experiência.<br /><br /><br /><b>O PROBLEMA DAS MISTIFICAÇÕES</b><br />O problema das mistificações não deve impressionar os que se entregam às tarefas mediúnicas, os quais devem trazer o Evangelho de Jesus no coração. Estais muito longe ainda de solucionar as incógnitas da ciência espírita, e se aos médiuns, às vezes, torna-se preciso semelhante prova, muitas vezes os acontecimentos dessa natureza são também provocados por muitos daqueles que se socorrem das suas possibilidades.<br /><br />Tende o coração sempre puro. É com a fé, com a pureza de intenções, com o sentimento evangélico, que se podem vencer as arremetidas dos que se comprazem nas trevas persistentes. É preciso esquecer os investigadores cheios do espírito de mercantilismo!... Permanecei na fé, na esperança e na caridade em Jesus - Cristo, jamais olvidando que só pela exemplificação podereis vencer.<br /><br /><b>APELO AOS MÉDIUNS</b><br />Médiuns, ponderai as vossas obrigações sagradas! preferi viver na maior das provações a cairdes na estrada larga das tentações que vos atacam, insistentemente, em vossos pontos vulneráveis.<br /><br />Recordai-vos de que é preciso vencer, se não quiserdes soterrar a vossa alma na escuridão dos séculos de dor expiatória. Aquele que se apresenta no Espaço como vencedor de si mesmo é maior que qualquer dos generais terrenos, exímio na estratégia e tino militares. O homem que se vence faz o seu corpo espiritual apto a ingressar em outras esferas e, enquanto não colaborardes pela obtenção desse organismo etéreo, através da virtude e do dever cumprido, não saireis do círculo doloroso das reencarnações.<br /><br /><br />Matéria extraída do livro Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier pelo espírito Emmanuel, editora FEB.</div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-77263889452053413102016-02-18T11:16:00.000-02:002016-02-18T11:16:01.645-02:00Em Ação Espírita<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-MlRqwI7ZqW4/VsXDG5d45PI/AAAAAAAAKMo/48rrcPvBaOU/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://3.bp.blogspot.com/-MlRqwI7ZqW4/VsXDG5d45PI/AAAAAAAAKMo/48rrcPvBaOU/s400/maxresdefault.jpg" width="400" /></a></div>
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A Doutrina Espírita, patrocinando-nos melhoria e aprimoramento, convidamos a todos, na ordem espiritual de nossas atividades, à realização de serviços indispensáveis ao socorro de nós mesmo, tais quais sejam: Procurar tanto a paz, na seara da fraternidade e da luz, que não encontremos quaisquer meios de cultiva a perturbação e a discórdia. Selecionar tanto as palavras de encorajamento e otimismo, auxílio e esperança, que não achemos em nosso dicionário pessoal aquelas outras que se fazem capazes de conturbar ou ferir. Estimar tanto as oportunidades de auxiliar alguém, que não venhamos a interpretar esse ou aquele encontro por obra do acaso, e sim por bendito ensejo que a Direção da Vida nos faculta, a fim de colaborarmos na felicidade dos semelhantes. Resguardar tanto a confiança na Divina Providência que não vejamos em nossas dificuldades senão bênçãos, através das quais ser-nos-á possível demonstrar a própria fé. Compreender tanto a importância do estudo e do trabalho que não disputemos essa ou aquela hora de repouso, senão por terapêutica de reajuste ou refazimento. Respeitar tanto a liberdade dos outros que nunca nos lembremos de lhes impor os nossos pontos de vista, em circunstância alguma. Anotar tanto os graus diferentes de evolução e de experiência dos nossos irmãos na jornada terrestre, que jamais nos recordemos de lhes exigir o mínimo tributo de carinho ou de gratidão por serviço que, porventura, lhes tenhamos prestado. Admitir tanto a necessidade do bem, para que se garanta a felicidade geral, que não tenhamos o menor interesse em pensar ou falar isso ou aquilo que favoreça a extensão do mal. Crer tanto no imperativo do próprio aperfeiçoamento que não disponhamos de ocasião par ver as faltas ou defeitos do próximo. Preservar tanto a tranqüilidade de consciência que não hesitemos em repelir a obtenção de vantagens ou a realização de caprichos capazes de arremessar-nos em remorso ou inutilidade, desânimo ou obsessão. Permaneçamos convencidos de que os planos do Reino de Deus procedem dos Céus, mas, a construção do Reino de Deus é serviço que se realiza na Terra mesmo, começando na vida e na área de cada um.<div>
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Livro: Doutrina de Luz - Francisco C.Xavier - Emmanuel</div>
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Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-64442844135378738822016-02-18T10:59:00.006-02:002016-02-18T10:59:52.429-02:00Evangelho em Ação - Emmanuel /Francisco Cândido Xavier<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-OIIu8Ml2ItU/VsXAEf1bR5I/AAAAAAAAKMc/5owm5RMgguE/s1600/A%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bde%2Bgra%25C3%25A7as%2Bpelo%2Bbem%2Bconcedido%2Baos%2Bnossos%2Binimigos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-OIIu8Ml2ItU/VsXAEf1bR5I/AAAAAAAAKMc/5owm5RMgguE/s400/A%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bde%2Bgra%25C3%25A7as%2Bpelo%2Bbem%2Bconcedido%2Baos%2Bnossos%2Binimigos.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Nunca é demais salientar a missão evangélica do Brasil, na sementeira do espiritualismo moderno.<br /><br />Em outros setores da evolução planetária, eleva-se a inteligência aos cumes da prosperidade material, determinando realizações científicas e perquirições filosóficas de vasto alcance, comprometendo, porém, a obra do sentimento santificante.<br /><br />Em esferas outras, assinalamos a investigação de segredos cósmicos, na qual se transforma o homem no gênio destruidor da própria grandeza, alinhando canhões na retaguarda de compêndios valiosos e de comovedoras teorias salvacionistas, em todos os ângulos da política e da economia dirigidas.<br /><br />No Brasil, contudo, ergue-se espiritualmente o ciclópico e sublime santuário do Cristianismo Redivivo.<br /><br />Aqui a Doutrina Consoladora dos Espíritos perde as exterioridades fenomênicas para que o homem desperte à luz da Vida Eterna.<br /><br />Aqui, o Evangelho em movimento extingue a curiosidade ociosa e destrutiva que se erige em monstro devorador do tempo, descortinando o campo de serviço pela fraternidade humana, sob o patrocínio do Divino Mestre.<br /><br />É por isto que ao espiritista brasileiro muito se pede, (Ev) esperando-lhe a decisiva atuação no trabalho restaurador do mundo, porquanto na pátria abençoada do Cruzeiro a amplitude da terra se alia à sublimidade da revelação.<br /><br />É necessário que em seus dadivosos celeiros de pão e amor se modifiquem as atitudes do crente renovado em Nosso Senhor Jesus, a fim de que o pensamento das Esferas Superiores se expanda livre e puro, nos círculos da inteligência encarnada, concretizando a celeste mensagem de que os novos discípulos são naturalmente portadores.<br /><br />Não basta, portanto, apreender o contingente de consolações do edifício doutrinário ou receber a hóstia do conforto pessoal no templo sagrado que o Espiritismo Evangélico representa para quantos lhe batam às portas acolhedoras.<br /><br />É imprescindível consagrar nossas melhores energias à extensão da fé vivificante que nos refunde e aperfeiçoa, à frente do futuro.<br /><br />Semelhante edificação, todavia, não se expressará senão por intermédio de nosso próprio devotamento à causa da libertação humana, transformando-nos pelo esforço e pelo estudo, pelo trabalho e pela iluminação íntima, em hífens de amor cristão, habilitados à posição de instrumentos do Plano Superior.<br /><br />O Espiritismo brasileiro congrega extensa caravana de servidores da renovação cultural e sentimental do mundo e complexas responsabilidades lhe revestem a ação com o Cristo.<br /><br />Estendamos, assim, o serviço evangélico na intimidade da filosofia espiritualista, insculpindo em mós, antes de tudo, os princípios da doutrina viva e redentora de que nos constituímos pregoeiros.<br /><br />Não cristalizemos, sobretudo, a tarefa que nos cabe à frente das exigências da Terra, refugiando-nos na expectativa inoperante, porque a ruína das religiões sectaristas provém da ociosidade mental em que se mergulham os aprendizes, aguardando favores milagrosos e gratuitos do Céu, com prejuízo flagrante da religião do dever bem cumprido na solidariedade humana, da qual depende a execução de qualquer sistema salvacionista das criaturas.<br /><br />Acordemos, desse modo, as nossas forças profundas, colaborando no nível real de nossas possibilidades dentro da tarefa que nos cabe realizar, individualmente, no imenso concerto de regeneração da vida coletiva.<br /><br />Enquanto houver um gemido na paisagem em que nos movimentamos, não será lícito cogitar de felicidade isolada para nós mesmos.<br /><br />Companheiros existem suspirando por um paraíso fácil, em que sejam asilados sem obrigações, à maneira de trabalhadores preguiçosos e exigentes que centralizam a mente nas noções do direito sem qualquer preocupação quanto aos imperativos do dever.<br /><br />Esses, em geral, são aqueles que cuidam de conservar alva rotulagem, na planície das convenções terrenas, muita vez à custa do sofrimento e da dilaceração de almas inúmeras que lhes servem de degraus, na escalada às vantagens de ordem material e perecível, para despertarem, depois, infortunados e desiludidos, nos braços da realidade amargurosa que a morte descerra, invariável.<br /><br />Nós outros, no entanto, não ignoramos que a Nova Revelação nos infunde energias renovadas ao coração e à consciência, com os impositivos de trabalho e responsabilidade no ministério árduo do aperfeiçoamento e sabemos, agora, que o homem é o decretador de suas próprias dores e dispensador das bênçãos que o cercam, de vez que a Lei de Justiça e Equilíbrio expressa em cada um de nós o resultado de nossa sementeira através do tempo.<br /><br />É indispensável a nossa conversão substancial e efetiva ao Espírito do Senhor, materializando-lhe os ensinos e acatando-lhe os desígnios, onde estivermos, para que, na condição de servidores de um país extremamente favorecido, possamos conduzir o estandarte da reabilitação espiritual do mundo que se perde, rico de glórias perecíveis e mendigo de luz e de amor.<br /><br />Esperando que a paz do Mestre permaneça impressa em nossas vidas, que devem traduzir mensagens cristalinas e edificantes de seu Evangelho Salvador, terminamos, invocando-vos a cooperação em favor do mundo melhor.<br /><br />— Entrelacemos corações em torno da Boa Nova que nos deve presidir às experiências na atividade comum! Enquanto os discípulos distraídos se digladiam, desprezando, insensatos, a bênção das horas, ouçamos a voz do Senhor que nos compele à disciplina no serviço do bem, revelando-se, glorioso e dominante, em seus sacrifícios da cruz, aprendendo, finalmente, em companhia d’Ele que só o Amor é bastante forte para defender a vida, que só o Perdão vence o ódio, que somente a Fé renasce de todas as cinzas das ilusões mortas e que somente o Sacrifício Individual, em Seu Nome, é o caminho da ressurreição a que fomos chamados.<br /><br />Unamo-nos, desse modo, não apenas em necessidades e dores para rogar o sustento e o socorro da Misericórdia Divina, mas estejamos integrados na fraternidade legítima, a fim de que não estejamos recebendo em vão as graças do Céu, convertendo nossas vidas em abençoadas colunas do templo Espiritual de Jesus na Terra, portadores devotados de sua paz, de sua luz, de sua confiança e de seu amor.<br /><br />Realizem outros as longas incursões do raciocínio, através da investigação intelectual, respeitável e digna, no enriquecimento do cérebro do mundo. E aproveitando-lhes o esforço laborioso, no que possuem de venerável e santo, não nos esqueçamos do Evangelho vivo, em ação.<br /><br />Autor: Emmanuel<br />Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Doutrina de Luz</div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-85885964371638595352016-02-18T10:55:00.000-02:002016-02-18T10:55:20.032-02:00Perdoar - Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-wvgvBpU_nes/VsW-8wHhdiI/AAAAAAAAKMU/sWGis5xm40c/s1600/perdoar-nao-e-esquecer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="277" src="https://4.bp.blogspot.com/-wvgvBpU_nes/VsW-8wHhdiI/AAAAAAAAKMU/sWGis5xm40c/s320/perdoar-nao-e-esquecer.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br /><br /><br />Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor. <br /><br />Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão. <br />Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos. <br /><br />Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde. <br /><br />Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo. <br />Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito. <br /><br />Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção. <br /><br />Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for. <br />O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental. <br /><br />Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia. <br />O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espírito em lucro. <br /><br />Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem. <br /><br />Todo agressor sofre em si mesmo. É um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar. <br /><br />Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar. <br /><br />Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor. <br />O que te é Inusitado, nele é habitual. <br />Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás! <br /><br />A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações. <br />O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante. <br />A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos. <br />E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim. <br /><br />Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?! <br /><br />Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é. <br /><br />"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22. <br />"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4. <br /><br />Autor: Joanna de Ângelis<br />Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Florações Evangélicas<br /></div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-61780068166928806242016-02-18T10:18:00.002-02:002016-02-18T10:18:22.867-02:00Ninguém é de ninguém.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-dQ54gbD77Hg/VsWxe2KI37I/AAAAAAAAKME/aL-GFWgKmKY/s1600/AstralProjection.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="287" src="https://1.bp.blogspot.com/-dQ54gbD77Hg/VsWxe2KI37I/AAAAAAAAKME/aL-GFWgKmKY/s400/AstralProjection.png" width="400" /></a></div>
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<br /><b>Mulher se suicida ao saber que marido vai trocá-la por outra ! Veja o que esse espirito disse, tempos depois de seu desencarne desastroso !</b><div>
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<br />Há muitos anos, um Espírito apareceu a Divaldo, e contou-lhe sua triste história:<br /><br />“Eu era uma mulher bela, casada, também, com um homem muito atraente. Éramos felizes . . . até que um dia a beleza física dele nos desgraçou.<br /><br />Simpático, jovial e atraente, arranjou outra mulher mais bela e mais jovem do que eu. Uniu-se a ela, e disse-me:<br /><br />- A partir de hoje irei transferir-me de casa. Por você estar velha e desgastada, procurei outra mulher mais jovem para me estimular e dar colorido à minha vida.<br /><br />Dizendo isso, arrumou suas malas e saiu. Enquanto ele saía, dei um tiro em minha cabeça, para que ele ouvisse e tivesse remorso para o resto da vida.<br /><br />Suicidei-me . . . Não posso lhe dizer quanto tempo se passou . . . Senti o tormento que me veio depois do suicídio, a crueldade do ato impensado, o desespero que me proporcionou.<br /><br />Tudo quanto posso lhe dizer é que agora eu me libertei, momentaneamente do tiro, da bala que partira minha cabeça. E meu primeiro pensamento foi ver o homem por quem eu destruí minha vida.<br /><br />Quis visitá-lo, e uma força estranha como um magneto atraiu-me à uma casa majestosa, a uma mulher de meia idade e a um homem que estava atormentado e deitado em uma cama especial.<br /><br />Era meu antigo marido, portador agora de uma doença degenerativa. Estava desmemoriado, deformado, débil, teve também, derrame cerebral, estava sem cabelos, sem dentes, trêmulo sobre a cama . . .<br />Uma verdadeira pasta de carne!<br /><br />Então eu olhei, e pensei: - Meu Deus! Foi por isso que eu me matei!? Como fui tão apegada à matéria, que murcha e se decompõe mesmo em vida.<br /><br />Hoje estou sofrendo moralmente! Como pude dar tanto valor à matéria! . . . Não confiei em Deus, e cheguei ao extremo de tirar minha vida por um homem que não a merecia, enceguecida por sua beleza física.<br /><br />Apeguei-me muito, a ponto de anular minha personalidade. Não podia viver sem ele.<br /><br />Tem piedade de mim e de todos aqueles que estão presos às pastas de carnes que irão se decompor e morrer em breve tempo, mais breve do que esperamos.”<br /><br />E o Espírito, saiu depressa, sem dar tempo de Divaldo falar com ela.<br /><br />Dessa história, podemos tirar 3 lições:<br /><br />1ª - Sobre o suicídio. A recomendação Espírita é: “Não se mate, você não morre.”<br /><br />2ª - Procurar parceiros (as) visando beleza física e não espiritual, é outro engano. O amor verdadeiro não é cego, mas a paixão sim. Na questão 969, os Espíritos disseram para Allan Kardec que: “Muitos são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver em comum, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades.<br />Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Cumpre não se esqueça de que é o espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o espírito vê a qualidade.”<br /><br />3ª - Ninguém é de ninguém. Ninguém é posse de ninguém. Quando amamos verdadeiramente a outra pessoa, nós queremos vê-la bem, feliz, seja lá com quem for. Divaldo com muita propriedade nos exorta:<br /><br />- É necessário libertar-nos dos apegos, das coisas escravocratas e seguirmos a direção do alvo, porque somos a flecha que o grande Arqueiro disparou.<br /><br />Aprende pois a olhar, não com nossos olhos, mas sim com o coração, amar verdadeiramente a alma e não o corpo, pois o corpo acaba e a alma se eterniza; o Espírito é realmente a verdadeira luz , e nós como seres humanos deveríamos ver ,não com os olhos mas com o coração, pois este, nunca nos engana!!!!<br /><br />" A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não do estado material do meio em que se encontra."</div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-82101607125633783462016-02-18T09:46:00.005-02:002016-02-18T09:46:59.719-02:00Expulse a melancolia da sua alma fazendo luz íntima.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-fCS7VLPihvI/VsWuCxybYiI/AAAAAAAAKL4/hMf31_iJ0MU/s1600/melancolia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://1.bp.blogspot.com/-fCS7VLPihvI/VsWuCxybYiI/AAAAAAAAKL4/hMf31_iJ0MU/s400/melancolia.jpg" width="400" /></a></div>
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<br /><br />Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? É que vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. E.S.E – Cap. V<br /><br />A melancolia se assemelha a depressão, com o diferencial de que, na melancolia a tristeza se instala repentinamente e sem causa aparente. A depressão sempre surge em decorrência da perda, decepções ou doença prolongada.<br /><br />No livro - Triunfo Pessoal – psicografia de Divaldo Pereira Franco, Joanna de Ângelis diz que a melancolia se caracteriza por uma insatisfação do ser em relação a si mesmo. Os seus desejos e prazeres, porque não atendidos, convertem-se em melancolia, que se expressa em forma de desinteresse pela vida em fuga espetacular do mundo que considera hostil, por lhe não haver atendido as exigências.<br /><br />A melancolia é um estado d'alma de difícil definição, porque se manifesta nas profundezas do sentimento. Nada nessa existência justifica o estado melancólico. Tudo pode estar bem em relação a saúde, trabalho, família e o ser se sentir melancólico, saudoso, de algo que não sabe explicar.<br /><br />Fatos, situações, pessoas, música, perfume são indutores dessas incursões inconscientes no passado e, conforme tenha sido a experiência, será o sentimento.<br /><br />Viajores que somos da Eternidade, carregamos as marcas das experiências vividas nas várias existências.<br /><br />Temos acumulado inúmeras experiências nas névoas dos séculos, em estâncias onde nossas almas estagiaram, e aprendido invariavelmente que só repararíamos nossos desacertos e equívocos perante a vida através do binômio “dor-castigo”.<br /><br />Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou.<br /><br />Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribulações, sede fortes e corajosos para os suportar. <br /><br />O momento presente é o ideal para o nosso progresso, e nós só podemos “sentir o aqui e o agora”, pois tentar sentir o ontem é “ressentir".<br /><br />Ficamos retidos a idéias e conceitos que nos foram válidos em determinadas épocas de nossa vida; atualmente, porém, é preciso renovação e libertação dos ranços do pretérito em favor de um presente atuante e vantajoso.<br /><br />Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.<br /><br />Uma catarse bem orientada eliminará da consciência a culpa e abrirá espaços para a instalação do otimismo, da auto-estima, graças aos quais os valores reais do ser emergem, convidando-o à valorização de si mesmo.<br /><br />Somos também natureza; possuímos as estações da alegria, do entusiasmo, da moderação e do desânimo, assim como as da primavera, do verão, do outono e do inverno. <br /><br />Alegria e tristeza são nossos companheiros de viagem, estão sempre nos ensinando algo na caminhada evolucional.<br /><br />Quando nos percebermos mergulhados em melancolia, devemos fazer esforços para mudar o clima psíquico, através da leitura edificante de uma prece, da companhia de alguém que nos ajude a sair dela.<br /><br />Nos momentos de depressão, quando inconscientemente mergulhamos no passado, Espíritos infelizes ou antigos comparsas podem tentar nos envolver nas mesmas teias dos equívocos por nós cometidos anteriormente, levando-nos a estados de difícil retorno.<br /><br />Expulse a melancolia da sua alma fazendo luz íntima. Acenda a lâmpada do Evangelho na sua mente.<br /><br /><br />Bibliografia:<br />O Evangelho Segundo o Espiritismo<br />Triunfo pessoal - Espírito Joanna de Ângelis pelo médium Divaldo Pereira Franco<br />As dores da alma – Espírito Hammed pelo médium Francisco do Espírito Santo Neto<br />Os prazeres da alma - Espírito Hammed pelo médium Francisco do Espírito Santo Neto</div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-84423817716485459432015-06-05T23:04:00.001-03:002015-06-05T23:04:08.932-03:00Casamento e Família<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-r6_wnSxTc2g/VXJUsMehanI/AAAAAAAAJyg/YP8lbw0RwXQ/s1600/11016814_606304679472609_6344575178706870993_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-r6_wnSxTc2g/VXJUsMehanI/AAAAAAAAJyg/YP8lbw0RwXQ/s320/11016814_606304679472609_6344575178706870993_n.jpg" width="320" /></a></div>
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<br /><br /><b>Casamento e Família<br /><br />Benedita Fernandes / DivaldoFranco</b><br />Diante das contestações que se avolumam, na atualidade, pregando a reforma dos hábitos e costumes, surgem os demolidores de mitos e de Instituições, assinalando a necessidade de uma nova ordem que parece assentar as suas bases na anarquia.<br /><br />A onda cresce e o tresvario domina, avassalador, ameaçando os mais nobres patrimônios da cultura, da ética e da civilização, conquistados sob ônus pesados, no largo processo histórico da evolução do homem. <br />Os aficionados de revolução destruidora afirmam que os valores ora considerados, são falsos, quando não falidos, e que os mesmos vêm comprimindo o indivíduo, a sociedade e as massas, que permanecem jungidos ao servilismo e à hipocrisia, gerando fenômenos alucinatórios e mantendo, na miséria de vários matizes, grande parte da humanidade.<br /><br />Entre as Instituições que, para eles, se apresentam ultrapassadas, destacam o matrimônio e a família, propondo a promiscuidade sexual, que disfarçam com o nome de "amor livre", e a independência do jovem, imaturo e inconseqüente, sob a justificativa de liberdade pessoal, que não pode nem deve ser asfixiada sob os impositivos da ordem, da disciplina, da educação...<br /><br />Excedendo-se, na arbitrariedade das propostas ideológicas ainda não confirmadas pela experiência social nem pela convivência na comunidade, afirmam que a criança e o jovem não são dependentes quanto parecem, podendo defender-se e realizar-se, sem a necessidade da estrutura familiar, o que libera os pais negligentes de manterem os vínculos conjugais, separando-se tão logo enfrentam insatisfações e desajustes, sem que se preocupem com a prole.<br /><br />Não é necessário que analisemos os problemas existenciais destes dias, nem que façamos uma avaliação dos comportamentos alienados, que parecem resultar da insatisfação, da rebeldia e do desequilíbrio, que grassam em larga escala. <br />A monogamia é conquista de alto valor moral da criatura humana, que se dignifica pelo amor e respeito ao ser elegido, com ele compartindo alegrias e dificuldades, bem-estar e sofrimentos, dando margem às expressões da afeição profunda, que se manifesta sem a dependência dos condimentos sexuais, nem dos impulsos mais primários da posse, do desejo insano.<br /><br />Utilizando-se da razão, o homem compreende que a vida biológica é uma experiência muito rápida, que ainda não alcançou biótipos de perfeição, graças ao que, é frágil, susceptível de dores, enfermidades, limitações, sendo, os estágios da infância como o da juventude, preparatórios para os períodos do adulto e da velhice. <br />Assim, o desgaste e o abuso de agora tornam-se carência e infortúnio mais tarde, na maquinaria que deve ser preservada e conduzida com morigeração. <br />Aprofundando o conceito sobre a vida, se lhe constata a anterioridade ao berço e a continuidade após o túmulo, numa realidade de interação espiritual com objetivos definidos e inamovíveis, que são os mecanismos inalienáveis do progresso, em cujo contexto tudo se encontra sob impositivos divinos expressos nas leis universais.<br /><br />Desse modo, baratear, pela vulgaridade, a vida e atirá-la a situações vexatórias, destrutivas, constitui crime, mesmo quando não catalogado pelas leis da justiça, exaradas nos transitórios códigos humanos. <br />O matrimônio é uma experiência emocional que propicia comunhão afetiva, da qual resulta a prole sob a responsabilidade dos cônjuges, que se nutrem de estímulos vitais, intercambiando hormônios preservadores do bem estar físico e psicológico. Não é, nem poderia ser, uma incursão ao país da felicidade, feita de sonhos e de ilusões.<br /><br />Representa um tentame, na área da educação do sexo, exercitando a fraternidade e o entendimento, que capacitam as criaturas para mais largas incursões na área do relacionamento social. Ao mesmo tempo, a família constitui a célula experimental, na qual se forjam valores elevados e se preparam os indivíduos para uma convivência salutar no organismo universal, onde todos nos encontramos fixados.<br /><br />A única falência, no momento, é a do homem, que se perturba, e, insubmisso, deseja subverter a ordem estabelecida, a seu talante, em vãs tentativas de mudar a linha do equilíbrio, dando margem às alienações em que mergulha.<br /><br />Certamente, muitos fatores sociológicos, psicológicos, religiosos e econômicos contribuíram para este fenômeno. Não obstante, são injustificáveis os comportamentos que investem contra as Instituições objetivando demoli-las, ao invés de auxiliar de forma edificante em favor da renovação do que pode ser recuperado, bem como da transformação daquilo que se encontre ultrapassado.<br /><br />O processo da evolução é inevitável. Todavia, a agressão, pela violência, contra as conquistas que devem ser alteradas, gera danos mais graves do que aqueles que se buscam corrigir. O lar, estruturado no amor e no respeito aos direitos dos seus membros, á a mola propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cada um, como de todos em conjunto.<br /><br />Para esse desiderato, são fixados compromissos de união antes do berço, estabelecendo-se diretrizes para a família, cujos membros se voltam a reunir com finalidades específicas de recuperação espiritual e de crescimento intelecto-moral, no rumo da perfeição relativa que todos alcançarão.<br /><br />Esta é a finalidade primeira da reencarnação.<br /><br />A precipitação e desgoverno das emoções respondem pela ruptura da responsabilidade assumida, levando muitos indivíduos ao naufrágio conjugal e á falência familiar por exclusiva responsabilidade deles mesmos.<br /><br />Enquanto houver o sentimento de amor no coração do homem --- e ele sempre existirá, por ser manifestação de Deus ínsita na vida --- o matrimônio permanecerá, e a família continuará sendo a célula fundamental da sociedade.<br /><br />Envidar esforços para a preservação dos valores morais, estabelecidos pela necessidade do progresso espiritual, é dever de todos que, unidos, contribuirão para uma vida melhor e uma humanidade mais feliz, na qual o bem será a resposta primeira de todas as aspirações.</div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-89372932845122643232015-06-05T23:01:00.000-03:002015-06-05T23:01:03.805-03:00Reminiscência<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-7hU-UXUh9wI/VXJUIOqH5-I/AAAAAAAAJyY/38wc51rsZiA/s1600/IMAGEMMECANISMOSDAMEDIUNIDADE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://1.bp.blogspot.com/-7hU-UXUh9wI/VXJUIOqH5-I/AAAAAAAAJyY/38wc51rsZiA/s400/IMAGEMMECANISMOSDAMEDIUNIDADE.jpg" width="400" /></a></div>
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<br /><b>REMINISCÊNCIA</b><br /><br /><b>Do Livro Falando à Terra, psicografia de Francisco Cândido Xavier<br />Medeiros e Albuquerque</b><br /><br />O Brasil republicano vagia entre as faixa do berço, quando conheci Manuel Ramos, nome pelo qual designarei um amigo obscuro, que abracei pela primeira vez no curso de breve contenda com portugueses ilustres, a propósito de Floriano.<br /><br />Comentávamos desfavoravelmente as atitudes cordiais do embaixador Camelo Lampreia, que primava pelo bom-senso, na conciliação dos elementos exaltados, ante os atos do Consolidador, quando um amigo brasileiro, justamente indignado, se prepara a revide de enormes proporções, de mundos cerrados e carantonha sombria. Assustado, procurava eu apartar os contendores, quando surge o Manuel, com a carcaça de um touro e com a alma de anjo, evitando o pugilato.<br /><br />Conteve os antagonistas, qual se fora uma gladiador romano, habituado ao manejo de feras, e eu, tomado de simpatia, ofereci-lhe a mão, em sinal de reconhecimento, quando os ânimos irritados possibilitaram a conversa pacífica.<br /><br />No amplexo amistoso, porém, observei que Manuel não era servidor comum, que se contentasse com a gorjeta ou com o elogio fácil.<br /><br />Surpreendeu-me com o seu olhar indagador, a fixar-me insistentemente.<br />E quando preparei, intencional, as frases da despedida, o musculoso interventor da rixa inesperada me falou, sem preâmbulos:<br /><br />Doutor Medeiros, poderá conceder-me uma palavrinha?<br /><br />Quem não anuíra em ocasião como aquela?<br /><br />O rapaz, contudo, foi breve. Biografou-se com simplicidade, através de informes curtos e francos.<br /><br />Era empregado na cozinha de portugueses acolhedores, que o faziam encarregado da bacalhoada acessível à numerosa freguesia, em atividade regular no porto. Fluminense de origem, buscava o Rio com o sonho maravilhoso de todos os moços pobres do interior, que imaginam na metrópole o Eldorado das miragens de Orellana. Não conseguira, entretanto, senão a colocação humilde, em casa de pasto, embora vivesse de livro às mãos.<br />Estudava, estudava, mas... – salientava, desalentado – a sorte lhe fora incrivelmente adversa.<br />Onerado de compromissos, na órbita da família, vira o pai morrer, quase sem recursos, minado pela peste branca, e presenciara a loucura de sua mãe, desvairada de dor sobre o cadáver do companheiro e mais tarde internada, com ficha de indigente, em hospício da Capital.<br /><br />Sobravam-lhe, ainda, quatro irmãs para cuidar. <br />Ganhava pouco e mal conseguia atender ao constante dreno doméstico. Agrupou em palavras rápidas e respeitosas diversas questões pequeninas que lhe apoquentavam a mente, detendo-se, porém, no caso materno, com minudências curiosas a lhe revelarem a grandeza do sentimento afetivo; e, por fim, imprimindo significativa reverência ao timbre de voz, pediu-me conselho, asseverando-se informado quanto aos meus estudos de magnetismo.<br />Não poderia, de minha parte, prestar-lhe socorro?<br />Reparando, talvez, a ponta de sarcasmo que me assomou ao sorriso de gozador impenitente, consertou o passo, acentuando que, se me não fosse possível a visita direta ao internato, a fim de aliviar-lhe a genitora doente, esperava que eu lhe desse, pelo menos, algumas noções alusivas ao assunto.<br />Ante a sinceridade cristalina e a beleza do devotamento filial que ele aparentava, por pouco lhe não pedi desculpas pela ironia silenciosa de momentos antes, e assenti.<br />Realmente, expliquei, não me confiava a experiências do teor daquela que me solicitava, mas dispunha de literatura valiosa e aproveitável.<br />Ceder-lhe-ia com prazer o material que desejasse.<br />Combinamos o encontro para o dia seguinte.<br />Apareceu Manuel, pontualmente, à entrevista, ouvindo-me, atencioso, como se ele estivesse à escuta de informações relativas a tesouros ocultos.<br />Acreditando falar muito mais comigo mesmo. Recordei, para começar, a figura de Mesmer.<br />Manuel, contudo, não se mostrou leigo no assunto, Frederico Mesmer era para ele velho conhecido. Reportou-se, de modo simples, às leituras em francês a que se consagrava<br />cada noite, em companhia de anônimo poliglota do subúrbio, e referiu-se à clínica do grande magnetizador na Place Vendôme, qual se houvera morado em Paris ao tempo de Luís XVI. Sabia quantos reveses o valoroso professor havia sofrido para provar as novidades científicas de que se sentia portador. O rapaz chegava a conhecer o texto do voto vencido, com o qual De Jussieu, o fundador da botânica moderna, se revelava o único amigo da verdade, na comissão indicada pela Sociedade Real de Medicina, a fim de apurar a realidade dos fenômentos magnéticos.<br />Agradavelmente surpreendido, senti-me à vontade no comentário aberto.<br />Recordei De Puységur, anotando-lhe os experimentos preciosos, quando, mordiscado de curiosidade, passeava no salão a gritar, inquieto, para os ouvidos de seus pacientes: -<br />“Dorme! Dome!”<br /><br />E, num desfile de impressões do brasileiro que vive de frente para a Europa, falei-lhe de Braid, de Liébeault, Bernheim e Charcot, especificando as características das escolas de Nancy e de Paris.<br />Alinhei minhas próprias observações, e Manuel, então silencioso, me assinalava as palavras como se fora deslumbrado e ditoso devoto à frente de um semideus.<br />Recolheu, contente, a copiosa literatura em português e francês que lhe pus nas mãos ávidas e partiu.<br />De quando em quando me procurava, gentil, em visitas apressadas, a que, por minha vez, não prestava maior atenção.<br />A vida abriu-me caminho, por outros rumos, no seio do matagal, ao invés de seguir no curso de águas pacíficas humano, e, à maneira do seixo que rola para o mar, impulsionado pelos detritos que descem da serra, a golpes irresistíveis da enxurrada grossa, ao invés de seguir no curso de águas, pacíficas, avancei no tempo, através de peripécias mil, na política e na imprensa, incapaz de erguer-me à esfera transcendente das cogitações religiosas.<br />Quando, em 1916, voltei da Europa com largo programa de serviço pró-adesão do Brasil aos Aliados, na culminância da batalha jornalística, eis que me aparece o Manuel, em pleno escritório, num singular extravasamento de alegria.<br />Forçava portas e afrontara auxiliares neurastênicos para ver-me e apertar-me nos braços.<br />Doutor Medeiros! Doutor Medeiros! Enfim! ... – clamava, ofegante – há quanto tempo, meu Deus! Há quanto tempo!...<br />Respondi-lhe ao abraço, com um sorriso forçado, porque nesse mesmo instante deveria avistar-me com Lauro Müller, a respeito de solenes decisões na campanha popular desencadeada.<br />Desejei provocar a retirada do importuno, que deixava transparecer nas bochechas de quarentão maduro aquela mesma alegria robusta do tempo de Floriano.<br />A conversação dele fazia-se absolutamente imprópria, a meu ver, em semelhante ocasião; entretanto, Manuel não me ofereceu qualquer oportunidade de censura cordial ao seu procedimento.<br />Eufórico, palavroso, desaparafusou a língua e narrou êxitos sobre êxitos.<br />O magnetismo desvendara-lhe estradas novas. Conseguira milagres. Mantinha correspondência ativa com estudiosos ilustres da França. Apresentava, garboso, conclusões próprias acerca do desdobramento da personalidade. Enfileirava apontamentos especiais sobre o sistema nervoso. Engalanava-se com dezenas de casos raríssimos de cura, inclusive o da própria genitora que se reequilibrara e ainda vivia.<br />E acrescentava informes, referentes ao jardim doméstico, sem me oferecer um minuto para qualquer consideração.<br />Casara-se. Possuía três filhos que pretendia apresentar-me. A esposa e ele<br />acompanhavam, carinhosamente, as minhas páginas em “A Noite”. Convidava-me a visitar-lhe a família, quando chega o recinto a ex-ministro, fitando-me com assombro, como se me surpreendesse na companhia de um louco.<br />O antigo quituteiro do restaurante português não se deu por achado ouvindo declinar o nome do respeitável político. Iluminaram-se-me os olhos, cobrou ânimo novo e, sem mais nem menos, recomendou-nos freqüência assídua às sessões espirituais a que se dedicava nas noites de terças e sextas-feiras, junto de amigos e estudantes do Evangelho, encarecendo a necessidade de homens espiritualizados na administração do País. Reportou-se a Bittencourt Sampaio com frases quentes de aplauso. Sacou do bolso, que denotava prolongada ausência da lavanderia, seboso maço de papéis e leu, em voz estentórica, a primeira mensagem de Bezerra de Menezes, no “Grupo Ismael”, através do médium Frederico Júnior, e, longe de parar, abriu diante de nós maltratado volume do Novo Testamento, combinando a leitura de alguns textos com as páginas de Allan Kardec, ao mesmo tempo que indagava de minhas impressões acerca da Casa dos Espíritos, em Paris.<br />Mastiguei uma resposta qualquer, e Manuel, absolutamente incapaz de entender a minha inadaptação às verdades de que se fizera pregoeiro, continuou exaltando os imperativos de renúncia e de sacrifício para nós ambos, como se fora trovejante doutrinador em praça pública.<br />E quando se inclinava no comentário de reencarnações passadas, afirmando ter vivido ao tempo de Gengis Khãn, mal sopitando a vergonha que aquela intimidade me provocava, recomendei-lhe silêncio em tom autoritário e descortês.<br />O pobre amigo empalideceu e, enquanto o ex-ministro de Venceslau Brás erguia para mim o olhar perscrutador, informei, implacável, indicando Manuel estarrecido:<br />Lauro, tenho aqui um ex-empregado requerendo nossos préstimos. Não é má pessoa, mas enlouqueceu de repente. Guarda a mania do espiritismo e eu desejava seus bons ofícios para que o infeliz obtivesse tratamento acessível na Praia Vermelha. Creio que não precisará do internato em regra, mas não pode prescindir de algum contacto com o hospício.<br />O grande político levou o caso a sério e respondeu sem hesitar:<br />Esteja descansado. Farei por ele quanto possa.<br />Nunca me esquecerei do olhar humilde que Manuel me dirigiu sem a menor reação, com duas grossas lágrimas, ao despedir-se cabisbaixo, sem mais uma palavra.<br />Depois, a vida continuou rolando, arrastando-me em seu torvelinho trepidante, mas o meu antigo aprendiz de magnetismo não mais me apareceu no caminho.<br />Política, jornalismo, aventuras...<br />Eis o sono, era a morte? Que sabia eu?<br /><br />Compreendia apenas que não era mais possível brincar com a inteligência.<br />Indefinível pavor do desconhecido me assaltava o coração, afogado em lágrimas que eu não conseguia derramar.<br />Densa noite envolvera-me de súbito, e eu gritei com toda a força dos pulmões cansados, clamando por enfermagem e socorro, que se me afiguravam distanciados para sempre.<br />Em que tenebroso lugar minha voz vibraria agora, sem eco? que ouvidos me captariam as lamentações? Por quanto tempo supliquei apoio naquela posição de insegurança?<br />É inútil formular indagações a que não podemos responder.<br />Um instante surgiu, contudo, em que percebi junto de mim prateada luz.<br />Alguém se aproximava, dando-me a idéia de piedoso visitador, remanescente talvez de São Bernardo, o salvador de viajantes perdidos nas trevas.<br />Diante do meu deslumbramento, a claridade cresceu, cresceu, e uma voz, que jamais olvidei, saudou alegremente:<br />Doutor Medeiros! Doutor Medeiros!...<br />E o Manuel surgiu fulgurante de rara beleza, ante meus olhos assombrados, estendendome os braços fraternos.<br />Quietou-se-me, então, o raciocínio humano, apagaram-se-me os pruridos da inteligência.<br />Manuel, aureolado de sublimada luz, era para mim agora um verdadeiro redentor. Confieime ao seu carinho, copiando a rendição da criança assustada, que se refugia no seio materno, e uma vida nova começou para mim, somente imaginável por aqueles que sabem sobrepairar ao turbilhão de mentiras humanas, para escutarem, de alguma sorte, a mensagem renovadora dos companheiros que atravessaram a cinzenta e gelada fronteira do túmulo.</div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-30236957011925333922015-06-05T22:56:00.006-03:002015-06-05T22:56:46.591-03:00 Centro Espírita - Valores Ignorados<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-jfTw5IKkT80/VXJPZFNS46I/AAAAAAAAJyA/5wzhxfXjZz4/s1600/1262005323_centro_espirita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="175" src="http://4.bp.blogspot.com/-jfTw5IKkT80/VXJPZFNS46I/AAAAAAAAJyA/5wzhxfXjZz4/s320/1262005323_centro_espirita.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br /><b>CENTRO ESPÍRITA - VALORES IGNORADOS</b><br /><br /><br />Amigo, quais são os valores do Centro Espírita, em que está integrado?<br /><br />Talvez pensemos nos prédios, nos móveis, nos livros da livraria, nos alimentos armazenados para a distribuição, e até na obra assistencial mantida pelo Centro. Ou até nos lembraremos da reunião de passes, da reunião mediúnica, das reuniões de estudos, das palestras, das mensagens e quem sabe… da fraternidade dos companheiros.<br /><br />Mas o nosso pensamento começa já a perceber outros valores. Acho que podemos estendê-los aos espíritos amigos que ali trabalham.<br /><br />Mas, quem sabe! Está no conteúdo doutrinário, na oportunidade de trabalho e crescimento que oferece… Quantos valores, afinal!...<br /><br />Não tinha pensado em tantos…<br /><br />Pois é, amigo leitor, o Centro Espírita possui muitos valores.<br /><br />Materiais e espirituais. Desde as instalações físicas, à integração dos seus participantes, ao conhecimento que distribui, às bênçãos do trabalho que realiza, até à preservação do seu maior patrimônio – o conhecimento espírita!<br /><br />Ignoramos tudo isso. Deixamos VALORES IGNORADOS passar, relegando muitas vezes a atividade do Centro para um plano secundário, quando ele e a sua programação devem merecer maior atenção na nossa dedicação. E sem prejuízo da família, mas com consciência de que o trabalho no Centro reverte, sem que o percebamos, em benefícios diretos para a família, pela própria natureza da sintonia.<br /><br />Claro que quando sem os domínios da vaidade e do fanatismo.<br /><br />Na verdade, o Centro Espírita deve ser uma extensão da nossa casa, de nossas famílias. O ambiente onde nos sentimos bem, onde buscamos o conforto e exercitamos a prática sadia da fraternidade, para reunir forças que transformem virtudes em hábitos na vida social fora de casa.<br /><br />Mas, nem sempre acontece.<br /><br />Existe a programação dos estudos e chegamos atrasados. Recebe-se a mensagem, o jornal ou o folheto, e colocasse no bolso para nem sequer ler, esquecendo-os… Programa-se uma palestra importante e nem vamos, alegando toda uma série de desculpas que demonstram a nossa indiferença.<br /><br />LEVAMOS MUITAS VEZES O NOSSO QUILO DE ALIMENTOS (QUANDO LEVAMOS) PARA A CESTA DE ALIMENTOS, MAS TORNAMO-NOS INDIFERENTES AO ESFORÇO DA DIVULGAÇÃO DOUTRINÁRIA.<br /><br />COMENTA-SE SOBRE DETERMINADO LIVRO E NEM PROCURAMOS SABER MAIS.<br /><br />NÃO PRESTAMOS ATENÇÃO A DATAS E A FATOS HISTÓRICOS DA DOUTRINA, OU MESMO DA PRÓPRIA CASA, PASSANDO TUDO BATIDO. E QUANDO OUTRA CASA PROGRAMA ATIVIDADES, AGIMOS COMO QUEM DIZ QUE NADA TEM A VER COM O ASSUNTO, ESQUECENDO QUE A CAUSA É A MESMA: A DOUTRINA ESPÍRITA. E O QUE DIZER, ENTÃO, SOBRE O RELACIONAMENTO ENTRE OS PRÓPRIOS ESPÍRITAS. DEIXAMO-NOS LEVAR PELA CRÍTICA VAZIA, FOFOCA, INVEJA E CALÚNIA, COM DESDÉM PARA COM OS COMPANHEIROS REALMENTE INTERESSADOS, AGINDO EM DESACORDO COM O QUE APRENDEMOS E E ENGANOSAMENTE DIZEMOS SEGUIR.<br /><br />São valores da Doutrina, do Centro que freqüentamos, e que tanto nos beneficia, mas, que relegamos para um plano secundário.<br /><br />POR OUTRO LADO, ALÉM DE IGNORAR OS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS DA CODIFICAÇÃO, DESCONHECEMOS AS PÉROLAS DOS CLÁSSICOS DA DOUTRINA, COMO LÈON DENIS, FLAMMARION, ARTHUR CONAN DOYLE, VICTORIEN SARDOU, VICTOR HUGO, ROBERT OWEN, CESARE LOMBROSO, WILLIAM CROOKES, OLIVER LODGE, CAMILLE FLAMMARION, CHARLES RICHET, SCHIAPARELLI, CHIAIA, BROTASI, LOMBROSO, BOZZANO, JOHANN KARL FRIEDRICH ZÖLLNER, WILHELM EDWARD WEBER, SCHNEIBER, GUSTAV FRIEDRICH FECHNER ENTRE OUTROS. SEM FALAR DE HUMBERTO DE CAMPOS, YVONNE PEREIRA, ANDRÉ LUIZ, JOSÉ HERCULANO PIRES, ETC. ORA AÍ ESTÃO OS VALORES DA DOUTRINA.<br /><br />Limitamo-nos a ler romances, pronunciar sobre os mais diversos assunto o famoso “Eu Acho”, sem nenhum conhecimento de causa, ir ao Centro uma ou duas vezes por semana, para ouvir, receber o passe, geralmente quando a dor bate, e continuar como antes, achando que já fizemos a nossa parte e que sabemos e dominamos tudo em relação ao Espiritismo, e contando com a proteção do Alto (diga-se que existe), e que afinal somos espíritas e tudo está bem e por aí vai…Não renunciamos a nada em favor do Espiritismo, ou melhor, em favor de nós mesmos mas exigimos tudo.<br /><br />Mas, ocorre que a Humanidade aí está. Debate-se com problemas imensos que nem é preciso repetir…<br /><br />Os valores permanecem em nossas mãos, parados, sem produzir como deveriam, como nos comprometemos antes, no plano espiritual.<br /><br />Observemos melhor as nossas Casas Espíritas. Representam o esforço de muitos pioneiros e leais trabalhadores da Causa de Jesus, que em silêncio, nos legaram o que hoje temos.<br /><br />MAS NÃO NOS LIMITEMOS APENAS À NOSSA CASA. OLHEMOS COM CARINHO O ESFORÇO DE OUTROS COMPANHEIROS, QUE ESTÃO REALMENTE INTERESSADOS EM CONSTRUIR COM RESPONSABILIDADE, SERIEDADE, EM BASES SÉRIAS, SEM PERSONALISMO, SEM A EVIDÊNCIA DO EU, NAS MAIS VARIADAS FUNÇÕES, SEM CIÚME, VAIDADE, DESPEITO OU INVEJA. A OBRA É DE TODOS, A OPORTUNIDADE É PARA TODOS, FAZ QUEM QUER OU PODE, E QUANTO MAIS FOR FEITO, POR MAIS PESSOAS, MELHOR PARA A HUMANIDADE.<br /><br />ESTA É A LUTA DO PLANO ESPIRITUAL: A EXPANSÃO, ATRAVÉS DA DIVULGAÇÃO DE TODAS AS FORMAS, DO PENSAMENTO ESPÍRITA, PRINCIPALMENTE FORA DA CASA ESPÍRITA, EM TODOS OS SEGUIMENTOS DA SOCIEDADE, ESPIRITISMO QUE NÃO PERTENCE A NINGUÉM. ESTA EXPANSÃO BENEFICIARÁ TODA A HUMANIDADE SOFRIDA QUE DESCONHECE OS BÁLSAMOS QUE A DOUTRINA OFERECE.<br /><br />Estejamos sintonizados neste ideal, seremos então mais coerentes conosco e com Deus. Sejamos pontes no movimento espírita, que unem, e não paredes que afastam.....<br /><br /><b>A QUEM A MUITO FOR DADO MUITO SERÁ COBRADO, DISSE JESUS.....</b></div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-38716440326216514472015-06-05T22:54:00.004-03:002015-06-05T22:54:38.256-03:00Problemas e Soluções<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-0WymFLWSLRc/VXJSSI1yYQI/AAAAAAAAJyQ/w4qVmSZNlss/s1600/_Lcito_Fazer_o_Bem%2B%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="http://2.bp.blogspot.com/-0WymFLWSLRc/VXJSSI1yYQI/AAAAAAAAJyQ/w4qVmSZNlss/s400/_Lcito_Fazer_o_Bem%2B%25281%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br /><br /><b>Problemas e Soluções<br /><br />Livro: Busca e Acharás <br />André Luiz & Francisco Cândido Xavier</b><div>
<b><br /></b>Se você está sob a pressão de algum problema, recorde que desespero ou desânimo não oferecem amparo algum. <br />Se a luta decorre da necessidade de recursos materiais, atenda ao equilibrio entre aquilo de que você dispõe e o que pretenda gastar, trabalhando mais, a fim de conseguir mais no setor de suas aquisições. <br />Se a doença lhe visita o corpo, use os meios justos que se lhe façam possíveis para reabilitá-lo, de vez que aflição inútil é sempre golpe fulminativo em você mesmo.<br /><br />Chamo-me Amor!!!<br /><br /><b>QUANDO</b>, nas horas de íntimo desgosto,<br />O desalento te invadir a alma <br />E as lágrimas te aflorarem aos olhos <br />Busca-Me: eu sou Aquele que sabe sufocar-te o pranto <br />E estancar-te as lágrimas;<br /><br /><b>QUANDO</b> te julgares incompreendido pelos que te circundam <br />E vires que em torno a indiferença recrudesce, <br />Acerca-te de Mim: eu sou a LUZ, <br />Sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções <br />E a nobreza de teus sentimentos;<br /><br /><b>QUANDO</b> se te extinguir o ânimo, as vicissitudes da vida, <br />E te achares na eminência de desfalecer, <br />Chama-Me: eu sou a FORÇA, capaz de remover-te as pedras dos caminhos <br />E sobrepor-te às adversidades do mundo;<br /><br /><b>QUANDO</b>, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte <br />E já não souberes onde reclinar a cabeça, <br />Corre para junto de Mim: eu sou o REFÚGIO, <br />Em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo <br />E tranqüilidade para o teu espírito;<br /><br /><b>QUANDO</b> te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, <br />E te julgares incapaz de conservar a serenidade de espírito, <br />Invoca-Me:eu sou a PACIÊNCIA, que te faz vencer os transes mais dolorosos <br />E triunfar nas situações mais difíceis;<br /><br /><b>QUANDO</b> te abateres nos paroxismos da dor<br />E tiveres a alma ulcerada pelos Abrolhos dos caminhos, <br />Grita por Mim: eu sou o BÁLSAMO, que te cicatriza as Chagas <br />E te minora os padecimentos;<br /><br /><br /><b>QUANDO</b> o mundo te iludir com suas promessas falazes <br />E perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, <br />Vem a Mim: eu sou a SINCERIDADE, <br />Que sabe corresponder à fraqueza de tuas atitudes e à exelsitude de teus ideais;<br /><br /><b>QUANDO</b> a tristeza e a melancolia te povoarem o coração <br />E tudo te causar aborrecimento, <br />Clama por Mim: eu sou a ALEGRIA,que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior;<br /><br /><b>QUANDO</b>, um a um, te fenecerem os ideais mais belos <br />E te sentires no auge do desespero,<br />Apela para Mim:eu sou a ESPERANÇA,<br />Que te robustece a fé e acalenta os sonhos;<br /><br /><br /><b>QUANDO</b> a impiedade se recusar a relevar-te as faltas <br />E experimentares a dureza do coração humano, <br />Procura-Me: eu sou o PERDÃO,<br />Que te eleva o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;<br /><br /><br /><b>QUANDO</b> duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, <br />E o ceticismo te avassalar a alma,<br />Recorre a Mim: eu sou a CRENÇA,<br />Que te inunda de luz o entendimento e te reabilita para a conquista da felicidade;<br /><br /><br /><b>QUANDO</b> já não aprovares a sublimidade de uma afeição sincera <br />E te desiludires do sentimento de seu semelhante, <br />Aproxima-te de Mim: eu sou a RENÚNCIA, <br />Que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens <br />E a esquecer a incompreensão do mundo;<br /><br /><b>QUANDO</b> enfim, quiseres saber quem Sou,<br />Pergunta ao Riacho que murmura e ao pássaro que canta,<br />à Flor que desabrocha e à estrela que cintila,<br />Ao moço que espera e ao velho que recorda.<br /><br />Eu sou a dinâmica da Vida e a harmonia da Natureza; <br />Chamo-me <br /><b>AMOR,</b><br />O remédio para todos os males que te atormentam o espírito.<br /><br />Eu sou Jesus</div>
</div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-85550375120825311332015-06-05T22:44:00.002-03:002015-06-05T22:49:37.349-03:00Chico Xavier na Intimidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-U7ivvmE6DfY/VXJQOWn_UaI/AAAAAAAAJyE/e5fcyXB3Pyo/s1600/inj.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="377" src="http://4.bp.blogspot.com/-U7ivvmE6DfY/VXJQOWn_UaI/AAAAAAAAJyE/e5fcyXB3Pyo/s400/inj.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<b>Chico Xavier na intimidade<br /><br />A ANALFABETA E A EDUCADA</b><br />
<br />
O Chico passava defronte do Grupo Escolar de Pedro Leopoldo, quando uma das diretoras o chamou e lhe contou o seguinte:<br />
<br />
— Hoje, pela manhã, apareceu aqui uma senhora mãe de um aluno preguiçoso e malcriado. Quando soube que seu filho fora reprovado e que sou uma das diretoras, sem deixar que eu lhe respondesse, desbocou-se:<br />
<br />
— A senhora é uma diretora incompetente. Não pense que valha alguma coisa; não vale um vintém... nada. - Depois que esgotou seu repertório de insultos, concluiu, gritando para a rua toda ouvir:<br />
<br />
— E não me diga nada, ouviu? Porque eu sou analfabeta, nada sei, não tenho obrigação de ser delicada. Mas a senhora é EDUCADA e espírita. Fique, pois, bem caladinha...<br />
<br />
E partiu, deixando-me surpresa, e ao mesmo tempo tocada pelo inesperado da CONTENDA.<br />
<br />
— Oremos, Chico, por nós e por ela, pois somos EDUCADOS e ESPÍRITAS.<br />
<br />
— Sim, minha irmã, sabemos muito, já ganhamos muito. Oremos e vigiemos e que a lição nos sirva de remédio à doença da nossa vaidade...<br />
<br />
<b>Do livro "Chico Xavier na intimidade" – Ramiro Gama<br />Capítulo " A ANALFABETA E A EDUCADA " </b><br />
<br />
<br /></div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-46501770343045447862015-06-05T22:41:00.000-03:002015-06-05T22:41:04.463-03:00Arrumando a casa (Centro Espírita)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-jfTw5IKkT80/VXJPZFNS46I/AAAAAAAAJx8/Mv4QfpSd8uE/s1600/1262005323_centro_espirita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="218" src="http://1.bp.blogspot.com/-jfTw5IKkT80/VXJPZFNS46I/AAAAAAAAJx8/Mv4QfpSd8uE/s400/1262005323_centro_espirita.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br /><br /><br /><b>Arrumando a casa (CENTRO ESPÍRITA)<br />Escrito por Jayme Lobato</b><br />Alguns diretores andavam preocupados com o ambiente da casa espírita. Em reunião de diretoria, Ernesto, o vice-presidente, abre a discussão, dirigindo-se ao presidente:<br /><br />– Caro Germano! Precisamos trabalhar melhor a harmonia entre os trabalhadores do nosso centro. Acho que o ambiente do centro não anda bem.<br /><br />– Mas, por que você diz isso, Ernesto?!<br /><br />– Ora, companheiro! Há uma atmosfera de desconfiança, como se aqui, dentro da nossa casa, estivesse acontecendo um duelo. O que, a meu ver, não condiz com a proposta do Espiritismo.<br /><br />– Será que os demais pensam também assim? Você, por exemplo, Guiomar, o que acha?<br /><br />– Concordo com Ernesto, Germano. Precisamos fazer alguma coisa para modificar o clima de desarmonia que se está instalando em nosso meio e, obviamente, se refletindo nas reuniões mediúnicas. E o resultado disso, você bem sabe - não é bom.<br /><br />O presidente, preocupado, então, pergunta:<br /><br />– O que fazer, Guiomar, para mudar essa situação?<br /><br />– Poderemos, a título experimental, implementar treinamentos para conscientizar o pessoal do centro da responsabilidade, de cada um, na formação de um ambiente fraterno e solidário.<br /><br />– E você, Laura, o que diz?<br /><br />– É notória, Germano, a falta de entrosamento entre os componentes de nossa casa. Não podemos mais ficar de braços cruzados, assistindo o ambiente de nosso centro se deteriorar. Penso, no entanto, que, cada um de nós, da diretoria, deve se compromissar com uma mudança radical de postura em nossa instituição.<br /><br />– Como assim, Laura?<br /><br />– Se nós, que pertencemos à diretoria, não nos entendemos, como vamos propor harmonização para os demais companheiros?<br /><br />– E você acha que entre nós, diretores, há desentendimentos?<br /><br />– Ah, Germano! Não se faça de ingênuo. Não é possível que você não perceba que alguns já formaram seus grupinhos e, por isso, nossa casa está dividida. E, como assegurou Jesus, uma casa dividida não se sustenta.<br /><br />– Não é questão de ingenuidade ou não, Laura. Não posso acreditar que, numa casa espírita, haja desavenças que comprometam o trabalho.<br /><br />– Mas, presidente, aqui não existem anjos, nem santos. Nós mesmos, espíritos faltosos e comprometidos com um passado difícil, aqui estamos, tentando nosso esclarecimento e reabilitação. E, por isso, não podemos deixar o centro à deriva.<br /><br />Aí, intervém Ernesto:<br /><br />– Por diversas vezes, Germano, tentei alertá-lo para os desvios a que nosso grupo estava se permitindo, com o seu aval. Mas você acha que eu sou muito rigoroso. E, afinal, chegamos a essa situação.<br /><br />– Precisamos esclarecer melhor tudo isso – observa o presidente.<br /><br />Então, Helena, resolve se pronunciar:<br /><br />– Um dos problemas, Germano, é que na sua frente as pessoas se mostram de uma forma, mas, nas costas, a coisa se apresenta diferente.<br /><br />– Isso é verdade. Há ainda aqueles que só mostram serviço na sua presença, Germano – afirma Guiomar.<br /><br />– O problema é que alguns querem estar bem com o poder. E acham que um dos meios é concordar sempre com o presidente, mesmo nos seus enganos – fala Helena, que prossegue:<br /><br />– Apesar de todo esclarecimento, através dos estudos, que a casa disponibiliza, Germano, muitos ainda acham que o presidente do centro é inspirado pelo Alto, em todas as suas atitudes. O que é um engano.<br /><br />– Concordo com a Helena. A administração da casa espírita tem que ser discutida por nós, encarnados. Certamente que devemos rogar a ajuda do Alto para que saibamos conduzir bem o centro. Mas, a responsabilidade da direção é nossa – enfatiza Guiomar.<br /><br />Helena, então, aproveita o momento e toca numa questão delicada:<br /><br />– Há, também, presidentes que gostam de se verem privilegiados pelo Alto. E, até quando encontram resistência a alguma mudança de seu interesse, ao invés de discutirem a proposta, dizem que é recomendação dos Espíritos. E a medida se efetiva.<br /><br />Ernesto pega carona na fala de Helena:<br /><br />– Uma das questões que gera muito conflito, Germano, é que você quer agradar a todos. Não sabe dizer não. E isso, em várias ocasiões, foi o detonador de desentendimentos entre os trabalhadores do centro. Hilton, até então calado, aproveita para dar sua opinião:<br /><br />– Caro Germano, não me leve a mal. Mas, no início do mandato você exercia uma liderança lúcida e ativa. Porém, a meu ver, com o tempo, você foi se permitindo uma de guru. E, o pior, um guru que quer agradar a todos.<br /><br />– Mas, na função de presidente, Hilton, tenho que contemporizar certas situações. Não posso alimentar desavenças.<br /><br />Helena, aí, adverte:<br /><br />– Mas, também, caro amigo, não pode ficar em cima do muro, querendo agradar a gregos e troianos. A orientação de Jesus é para que nosso falar seja: sim, sim – não, não! Hilton assevera:<br /><br />– Há muita fofoca, Germano, que chega aos seus ouvidos e que você deveria chamar os envolvidos para solucionar a questão. Mas, não! Fica sempre o dito pelo não dito. E tudo continua na mesma e gerando insatisfações constantes, que comprometem o ambiente do centro.<br /><br />E Ernesto expressa sua impressão:<br /><br />– Parece-me, às vezes, Germano, que você receia que as pessoas saiam do centro. E, por isso, não toma as atitudes devidas.<br /><br />– De fato, Ernesto, tento fazer tudo para que os irmãos continuem conosco.<br /><br />Guiomar questiona:<br /><br />– Mesmo que insatisfeitos, presidente? E criticando, mordazmente, sua administração nos bastidores e, por outro lado, comprometendo a atmosfera psíquica do ambiente? .<br /><br />– Não pensei que chegasse a tanto, Guiomar!<br /><br />– E, não é só isso, querido! Pelo que percebo, há uma companheira insatisfeita, que está fazendo a cabeça de outras pessoas. E isso está criando um clima desfavorável em nossa casa.<br /><br />Germano, mais que depressa, quer saber:<br /><br />– Quem é essa pessoa?!<br /><br />Laura volta à questão a que antes se referira:<br /><br />– Antes de querermos saber quem é a pessoa, queridos amigos, precisamos fazer uma avaliação da nossa postura como diretores. Se não estamos comprometidos com o bem-estar moral e intelectual dos componentes da nossa casa espírita, como querer que outros estejam?<br /><br />Helena concorda.<br /><br />– Laura tem razão. Não adianta traçar normas para os outros, quando não estamos dando o exemplo.<br /><br />– Se nós, diretores, não abraçamos a causa espírita com espírito de serviço, não há como constituir uma comunidade harmonizada – fala Ernesto.<br /><br />– Acho que o personalismo tem gerado, entre nós, diretores, muita desavença – esclarece Hilton.<br /><br />– Devemos nos interessar pelo progresso de nossa coletividade e não na projeção pessoal – propõe Helena.<br /><br />– Por tudo que estou ouvindo, sinto que falhei na tarefa de dirigir o nosso centro. Acho que a minha renúncia à presidência da casa abriria possibilidades de colocar no lugar um companheiro que melhor possa conduzir a instituição.<br /><br />É Ernesto que, inicialmente, discorda.<br /><br />– Nada disso, Germano! Eu acho que é hora de todos nós, da diretoria, avaliarmos nossas atitudes e, juntos, se quisermos o bem de nossa casa, promovermos as mudanças necessárias no sentido de que o centro volte a ser operante e harmonioso como antes.<br /><br />Helena concorda.<br /><br />– Acho esta a melhor solução. Se o Germano errou, nós também erramos, pois, muitas vezes, nos omitimos por comodismo ou interesse. Sejamos sinceros nessa avaliação e na busca de solução para os problemas de nossa casa espírita e o Alto, certamente, nos apoiará.<br /><br />– Temos que nos comprometer com um trabalho de equipe e não com posturas monolíticas, isoladas, que dividem a comunidade de nosso centro - diz Guiomar.<br /><br />E os demais também se engajaram na nova proposta. Pelo clima de transparência e real desejo de servir à causa espírita, com que continuaram a discussão, já se podia prever um futuro de efetivo progresso para aquela casa espírita.</div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-52341389878626315442015-05-19T20:54:00.000-03:002015-05-19T20:54:03.493-03:00Jesus, Kardec e Nós<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<b><br /></b></div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-sSMj8yRYnbo/VVvNBJSpV9I/AAAAAAAAJvg/g1pQa_5hBP0/s1600/jesus_kardec_chico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="288" src="http://3.bp.blogspot.com/-sSMj8yRYnbo/VVvNBJSpV9I/AAAAAAAAJvg/g1pQa_5hBP0/s400/jesus_kardec_chico.jpg" width="400" /></a></div>
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<b><br /></b></div>
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<b><br /></b></div>
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<b>E - Cap. XVII - Item 8</b></div>
<br />
Se Jesus considerasse a si mesmo puro demais, a ponto de não tolerar o contato das fraquezas humanas; se acreditasse que tudo deve correr por conta de Deus; se nos admitisse irremediavelmente perdidos na rebeldia e na delinqüência; se condicionasse o desempenho do seu apostolado ao apoio dos homens mais cultos; se aguardasse encosto dinheiroso e valimento político a fim de realizar a sua obra ou se recuasse, diante do sacrifício, decerto não conheceríamos a luz do Evangelho, que nos descerra o caminho à emancipação espiritual. °°° Se Allan Kardec superestimasse a elevada posição que lhe era devida na aristocracia da inteligência, colocando honras e títulos merecidos, acima das próprias convicções; se permanecesse na expectativa da adesão de personalidade ilustres à mensagem de que se fazia portador; se esperasse cobertura financeira para atirar-se à tarefa; se avaliasse as suas dificuldades de educador, com escasso tempo par esposar compromissos diferentes do magistério ou se retrocedesse, perante as calúnias e injúrias que lhe inçaram a estrada, não teríamos a codificação da doutrina Espírita, que complementa o Evangelho, integrando-nos na responsabilidade de viver. °°° Refletindo em Jesus e Kardec, ficamos sem compreender a nossa inconseqüência, quando nos declaramos demasiadamente virtuosos, ocupados, instruídos, tímidos , incapazes ou desiludidos para atender às obrigações que nos cabem na Doutrina Espírita. Isso porque se eles - o Mestre e o Apóstolo da renovação humana - passaram entre os homens, sofrendo dilacerações e exemplificando o bem, por amor à verdade, quando nós - consciências endividadas, fugimos de aprender e servir, em proveito próprio, indiscutivelmente, estaremos sem perceber, sob a hipnose da obsessão oculta, carregando equilíbrio por fora e loucura por dentro. </div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-6414258265334498912015-05-19T20:49:00.002-03:002015-05-19T20:49:14.970-03:00Traço Espírita <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-h3OhESd1T1s/VVvLltR_FFI/AAAAAAAAJvU/VXDlkJxKhB0/s1600/11017122_1071439776216025_7732416153726575554_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-h3OhESd1T1s/VVvLltR_FFI/AAAAAAAAJvU/VXDlkJxKhB0/s400/11017122_1071439776216025_7732416153726575554_n.jpg" width="266" /></a></div>
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<br /></div>
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<b><br /></b></div>
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<b>TRAÇO ESPÍRITA </b></div>
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<b><br /></b></div>
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<b>E - Cap.XVII - Item 7</b></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<br /> O companheiro, contado na estatística da Nova Revelação, não pode viver de modo diferente dos outros, no entanto, é convidado pela consciência a imprimir o traço de sua convicção espírita em cada atitude. Trabalha - não ao jeito de pião consciente enrolado ao cordel da ambição desregrada, aniquilando-se sem qualquer proveito. Age construindo. Ganha - não para reter o dinheiro ou os recursos da vida na geladeira da usura. Possui auxiliando. Estuda - não para converter a personalidade num cabide de condecorações acadêmicas sem valor para a humanidade. Aprende servindo. Prega - não para premiar-se em torneios de oratória e eloqüência, transfigurando a tribuna em altar de suposto endeusamento. Fala edificando. Administra - não para ostentar-se nas galerias do poder, sem aderir à responsabilidade que lhe pesa nos ombros. Dirige obedecendo. Instrui - não para transformar os aprendizes em carneiro destinados à tosquia constante, na garantia de propinas sociais e econômicas. Ensina exemplificando. Redige - não para exibir a pompa do dicionário ou render homenagens às extravagâncias de escritores que fazem da literatura complicado pedestal para o incenso a si mesmos. Escreve enobrecendo. Cultiva a fé - não com o intento pretensioso de escalar o céu teológico pelo êxtase inoperante, na falsa idéia de caprichos e privilégios. Crê realizando. O espírita vive como vivem os outros, mas em todas as manifestações da existência é chamado a servir aos outros, através da atitude. <br /></div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-21992143394951271572015-05-12T21:24:00.001-03:002015-05-12T21:24:56.458-03:00Examinemos a nós mesmo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-xCprtJiv5d4/VVKYrKA4_FI/AAAAAAAAJu8/SwRoAnKYFoQ/s1600/10689676_977026832341504_9121617394926677267_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-xCprtJiv5d4/VVKYrKA4_FI/AAAAAAAAJu8/SwRoAnKYFoQ/s400/10689676_977026832341504_9121617394926677267_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<b>Livro dos Espíritos </b><br />
<b>Questão 919</b><br />
<br />
O dever do espírita-cristão é tornar-se progressivamente melhor. Útil, assim, verificar, de quando em quando, com rigoroso exame pessoal, a nossa verdadeira situação íntima. Espírita que não progride durante três anos sucessivos permanece estacionário. Testa a paciência própria:<div>
- Estás mais calmo, afável e compreensivo? Inquire as tuas relações na experiência doméstica: </div>
<div>
- Conquistaste mais alto clima de paz dentro de casa? Investiga as atividades que te competem no templo doutrinário:</div>
<div>
- Colaboras com mais euforia na seara do Senhor? Observa-te nas manifestações perante os amigos: </div>
<div>
- Trazes o Evangelho mais vivo nas atitudes? Reflete em tua capacidade de sacrifício: </div>
<div>
- Notas em ti mesmo mais ampla disposição de servir voluntariamente? Pesquisa o próprio desapego: </div>
<div>
- Andas um pouco mais livre do anseio de influência e de posses terrestres? Usas mais intensamente os pronomes "nos", "nosso" e "nossa" e menos os determinativos "eu", "meu" e "minha"? Teus instantes de tristeza ou de cólera surda, às vezes tão conhecidos somente por ti, estão presentemente mais raros? Diminuíram-te os pequenos remorsos ocultos no recesso da alma? Dissipaste antigos desafetos e aversões? Superastes os lapsos crônicos de desatenção e negligência? Estudas mais profundamente a Doutrina que professas? Entendes melhor a função da dor? Ainda cultivas alguma discreta desavença? Auxilias aos necessitados com mais abnegação? 6 Tens orado realmente? Teus idéias evoluíram? Tua fé raciocinada consolidou-se com mais segurança? Tens o verbo mais indulgente, os braços mais ativos e as mãos mais abençoadoras? Evangelho é alegria no coração: </div>
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- Estás, de fato,mais alegre e feliz intimamente, nestes três últimos anos? Tudo caminha! Tudo evolui! Confiramos o nosso rendimento individual com o Cristo! Sopesa a existência hoje, espontaneamente, em regime de paz, para que te não vejas na obrigação de sopesá-la amanhã sob o impacto da dor. Não te iludas! Um dia que se foi é mais uma cota de responsabilidade, mais um passo rumo à Vida Espiritual, mais uma oportunidade valorizada ou perdida. Interroga a consciência quanto à utilidade que vens dando ao tempo, à saúde e aos ensejos de fazer o bem que desfrutas na vida diária. Faze isso agora, enquanto te vales do corpo humano, com a possibilidade de reconsiderar diretrizes e desfazer enganos facilmente, pois, quando passares para o lado de cá, muita vez, já será mais difícil..</div>
</div>
Rôestrelahttp://www.blogger.com/profile/03343933697063818824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7564353136850715157.post-57905290159898370052015-05-12T21:16:00.001-03:002015-05-12T21:16:12.273-03:00 Espiritismo nas Opiniões<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ZsoC2u2-9lY/VVKXYD1SOaI/AAAAAAAAJus/TUrG7CWYIj0/s1600/11182193_601469859956091_1266495734331570723_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="363" src="http://1.bp.blogspot.com/-ZsoC2u2-9lY/VVKXYD1SOaI/AAAAAAAAJus/TUrG7CWYIj0/s400/11182193_601469859956091_1266495734331570723_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br /><br />Quanto mais se agiganta a evolução na Terra, mais amplos se fazem os órgãos informativos. Em todos os lugares, autoridades pesquisam, confrontam, observam, conjeturam, e no fundo, é sempre o esclarecimento que surge, através da síntese, auxiliando o homem a escolher caminhos e selecionar atitudes. Serviços, ajustes, descobertas, fenômenos e técnicas, nos mais remotos setores do Planeta, pela força do livro e da escola, da imprensa e do rádio, da televisão e do cinema, entram nas interpretações da propaganda, sugerindo preceitos ou traçando soluções. Justa, dessa forma, a iniciativa de trazer a Doutrina Espírita à concorrência honesta das normas que as religiões e as filosofias apresentam às criaturas, no sentido de lhes facilitar a existência. Os espíritas, em todos os quadrantes da atividade terrestre, podem esculpir, sobretudo, nas próprias ações, o conceito espírita que lhes dirige as convicções. Certo, ao temos receitas de felicidade ilusória para dar e nem sabemos, rebaixar o céu ao nível do chão, mas dispomos dos recursos precisos à construção da felicidade e do céu, no reino interior pelo trabalho e pelo estudo, no auto-aperfeiçoamento. Aos que se mostrem decididos à realização espírita pelos testemunhos de Espiritismo realizado, convidamos à meditação no ensinamento libertador de Allan Kardec, sob a inspiração do Cristo, a fim de que possamos edificar a influência espírita, nos mecanismos do progresso e da cultura, não só para que o Espiritismo palpite, vibrante, no parque de opiniões da vida moderna, mas também para que as opiniões do Espiritismo sejam, lidas em nós. <div>
<br /></div>
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<b>ANDRÉ LUIZ </b></div>
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<b>Uberaba, 2 de julho de 1963. ( Página recebido pelo médium Waldo Vieira )</b><br /></div>
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