No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

domingo, 6 de maio de 2012

Reencarnação e Carma






"Lei de Ação e Reação ou Lei do Carma: tudo de bom ou ruim que você fizer hoje, algo de força equivalente amanhã irá lhe beneficiar ou prejudicar, seja nesta ou em outra vida. "A cada um será dado de acordo com suas obras." Não existe escapatória ou subterfúgios perante as Leis de Deus. Existe, sim, uma possível abreviação do carma. Através da prática do bem e da caridade, um espírito pode alterar ou diminuir sua dívida cármica." (glossário portal Plenus).

Cada consciência é uma criação de Deus e cada existência é um elo sagrado na corrente da vida em que Deus palpita e se manifesta. Responderemos por todos os golpes destrutivos que vibramos nos corações alheios e não nos permitiremos repouso enquanto não consertarmos, valorosos, o serviço de reajuste.

Aquele que progrediu moralmente traz, ao renascer, qualidades naturais, como o que progrediu intelectualmente traz idéias inatas; identificado com o bem, pratica-o sem esforço, sem cálculo e, por assim dizer, sem pensar. Aquele que é obrigado a combater as suas más tendências vive ainda em luta. O primeiro já venceu, o segundo procura vencer. Existe, pois, a virtude original, como existe o saber original, e o pecado ou, antes, o vício original.

Conforme os princípios de causa e efeito que nos traçam a lei da reencarnação, cada qual de nós traz consigo a soma de tudo o que já fez de si, com a obrigação de subtrair os males que tenhamos colecionado até a completa extinção, multiplicando os bens que já possuamos, para dividi-los com os outros, na construção da felicidade geral.

Encetando, pois, a sua iniciação no plano espiritual, de consciência desperta e responsável, o homem começa a penetrar na essência da lei de causa e efeito, encontrando em si mesmo os resultados eliecedores ou deprimentes das próprias ações.

Quando dilacerado e desditoso, grita a própria aflição, ao longo dos largos continentes do Espaço Cósmico, reunindo-se a outros culpados do mesmo jaez, com os quais permuta os quadros inquietantes da imaginação em desvario, tecendo, com o plasma sutil do pensamento contínuo e atormentado, as telas infernais em que as conseqüências de suas faltas se desenvolvem, mediante as profundas e estranhas fecundações de loucura e sofrimento que antecedem as reencarnações reparadoras; contudo, é também aí que começa, sobrepairando o inferno e o purgatório do remorso e da crueldade, da rebelião e da delinqüência, o sublime apostolado dos seres que se colocam em harmonia com as Leis Divinas, almas elevadas e heróicas que, em se agrupando intimamente, tocadas de compaixão pelos laços que deixaram no mundo físico, iniciam, com a inspiração das Potências Angélicas, o serviço de abnegação e renúncia, com que a glória e a divindade do amor edificam o império do Sumo Bem, no chamado Céu, de onde vertem mais ampla luz sobre a noite dos homens.

Indiscutivelmente, tanta dor reunida nas regiões de espíritos sofredores não seria justa se não viesse de quantos preferiram no mundo o trato diário com a injustiça. Não é claro, porém, que todos venhamos a colher o fruto da plantação que nos pertence? Na mesma leira de terra dadivosa e neutra quem acalenta a urtiga recolhe a urtiga que fere e quem protege o jardim tem a flor que perfuma.

O solo da vida é idêntico para nós todos. Não encontraremos aqui neste imenso palco de angústia almas simples e inocentes, mas sim criaturas que abusaram da inteligência e do poder, e que, voluntariamente surdas à prudência, se extraviaram nos abismos da loucura e da crueldade, do egoísmo e da ingratidão, fazendo-se temporariamente presas das criações mentais, insensatas e monstruosas, que para si mesmas teceram.

Quanto às perturbações que acompanham a alma, no renascimento ou na infância do corpo, na juventude ou na senilidade, é mister reconhecer que o desequilíbrio começa na inobservância da Lei, como a expiação se inicia no crime. Adotada a conduta em desacordo com a realidade, encontra o espírito, invariavelmente, em todos os círculos onde se veja, os efeitos da própria ação. Seja nos mecanismos da hereditariedade fisiológica, seja fora de sua influencia, a mente, encarnada ou não, revela-se: na colheita do que haja semeado; no campo de evolução do esforço comum; no monte da elevação pela prática do sumo bem ou no vale expiatório pelo exercício do mal.

As Moradas do Pai à Luz do Consolador





Dois mil anos são passados desde aqueles tempos em que a voz de Jesus se fez ouvir sobre a ambiência sombria da Terra: Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai. Se assim não fosse eu vo-lo teria dito; pois vou preparar-vos o lugar [...] para que, onde eu estiver, estejais vós também. (João, 14:1-3.)

Jesus se refere aos mundos materiais e espirituais que circulam pelo espaço infinito. Cada mundo está destinado a acolher encarnados ou desencarnados de acordo com o grau de adiantamento ou de inferioridade moral em que se encontram. Esses mundos classificam-se em primitivos, de provas e expiações, regeneradores, felizes e celestes ou divinos. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III.)

A Terra, no contexto universal, não é um recanto de lazer, e sim um planeta que acolhe almas em provas e expiações. Considerada, ao mesmo tempo, hospital, penitenciária, escola, daí partem os Espíritos para mundos melhores após comprovar, no trabalho do bem, a cura de suas moléstias morais.

Diz a tradição religiosa que, após a morte do corpo, a alma pode ir para o céu, o inferno ou o purgatório. Os Espíritos da Codificação Espírita esclarecem que “são simples alegorias: por toda parte há Espíritos ditosos e inditosos. [...] os Espíritos de uma mesma ordem se reúnem por simpatia; mas podem reunir-se onde queiram, quando são perfeitos”. (O Livro dos Espíritos, questão 1012, Ed. FEB.) E ainda: “Que se deve entender por purgatório?” “Dores físicas e morais: o tempo da expiação. Quase sempre,na Terra é que fazeis o vosso purgatório e que Deus vos obriga a expiar as vossas faltas.” (Op. cit., questão 1013.)

Aceitar as penas eternas é admitir a existência de um Criador incapaz de perdoar e que condena injustamente os que cometeram tanto pequenas, quanto grandes faltas.

Jesus inaugurou a era do Amor. Desfez a imagem distorcida que os homens faziam de Deus e proclamou a existência de um Deus “único, onipotente, soberanamente justo e bom” (O Livro dos Espíritos, questão 13). Sendo o amor a excelência de seus atributos, enviou Jesus, guia e modelo mais perfeito (O Livro dos Espíritos, questão 625), para conduzir os passos da Humanidade em sua direção. Jamais suas criaturas seriam condenadas às penas eternas. Se assim fosse, o perdão, ensinado e exemplificado pelo Cristo, não teria razão de ser.

O perdão é a chave que abre as portas da regeneração. Eis a resposta do Mestre quando questionado por Pedro: Senhor, até quantas vezes o meu irmão pecará contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete. (Mateus,18:21-22.)

Em todo o Evangelho, Jesus exalta o perdão das ofensas e, do alto da cruz, dá o maior testemunho de suas palavras.

A linguagem de Jesus é rica em metáforas e simbolismos. Interpretar a expressão fogo do inferno ao pé da letra é contradizer o amor que transcende de seus ensinos.

Existe uma visão futura mais plena de esperança e de amor do que a proposta por Jesus? O que seria mais racional? Crer em uma única existência, sem qualquer fio de esperança, amargurado sob o pavor das penas eternas, sem chance de novas oportunidades, ou acreditar nas diferentes moradas que acolhem os Espíritos de acordo com o grau de progresso alcançado por eles?

Deus é misericórdia, é amor. Ele perdoa suas criaturas através de novas oportunidades.

E como seria? Naturalmente, pela reencarnação; tantas vezes quantas necessárias, até o Espírito quitar os débitos com a Lei, ao mesmo tempo em que edifica a própria evolução. O Evangelho registra inúmeras referências à reencarnação e à vida espiritual. Essa verdade, com o passar dos séculos, foi encoberta pelos interesses vigentes da época. O homem, para preservar o poder, disseminou o fantasma do medo, criando um futuro de sofrimento atroz, que gerou a crença nas penas eternas. As claridades do Consolador prometido por Jesus vieram restaurar a crença na reencarnação e devolver ao homem a esperança de refazer sua jornada evolutiva.

A reencarnação é o perfeito mecanismo da justiça divina.

Uma análise sincera dos pensamentos, das palavras e dos atos pode proporcionar ao homem a previsão do seu futuro. Virtudes ou defeitos aqui cultivados serão os atributos da vida futura. E, de acordo com a lei de afinidade, que rege o Universo e todos os seres da criação, automaticamente o Espírito será atraído por aqueles a quem se afinam em virtudes ou imperfeições. A Lei Divina se incumbe de aproximar os semelhantes. Os projetos nobres, as tarefas edificantes serão passaporte para o trabalho do bem. Por outro lado, os comprometimentos delituosos agrilhoarão os comparsas criminosos em regiões inferiores. O homem é o construtor em potencial do seu futuro.

As moradas espirituais, constituídas de matéria sutil, são edificadas pela força do pensamento. O pensamento equilibrado no bem constrói maravilhas. Entretanto, as regiões inferiores, produto das mentes em desequilíbrio, refletem os sombrios procedimentos em que se aprazem. Tais Espíritos, tanto se lesam com suas atitudes criminosas, que enterram os talentos da organização, da beleza, do discernimento, sob os escombros da descrença, do ódio e da vingança. Ambientados no cultivo de pensamentos e ações delituosos, continuarão, no mundo espiritual, ostentando a mente em desajuste. Sentem-se injustiçados, sem, contudo, admitirem que foram aprisionados nas próprias teias que teceram. Assim permanecem, voluntariamente, no reduto da dor educativa, até que se proponham à recuperação do equilíbrio e da paz. O arrependimento e a transformação moral lhes abrirão as portas de novas oportunidades. É a manifestação da justiça divina que dá a cada um segundo as suas obras.

As regiões infelizes nada mais são do que projeções da rebeldia dos próprios habitantes. Todavia, o tempo de expiação é de duração transitória, jamais eterna, como querem os adeptos do inferno. Por isso, Jesus adverte: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João, 8:32.)

Por outro lado, um céu de ociosidade e contemplação é utopia. Na realidade, existem, sim, regiões sublimadas e dinâmicas, em que almas enobrecidas se dedicam ao trabalho do bem universal. Portanto, céu, inferno e purgatório, do ponto de vista teológico, são crenças que não se sustentam.

Allan Kardec esclarece:

A localização absoluta das regiões das penas e recompensas só na imaginação do homem existe. Provém da sua tendência a materializar e circunscrever as coisas, cuja essência infinita não lhe é possível compreender. (O Livro dos Espíritos, questão 1012, comentário de Kardec.)

Foi necessário que as luzes do Consolador projetassem sua claridade sobre os homens para que entendessem as verdades contidas no Evangelho de Jesus.

A alma vem de Deus




A alma vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência, misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.

Desde a hora em que caiu na matéria, qual foi o caminho que seguiu para remontar até ao ponto atual da sua carreira? Precisou passar vias escuras, revestir formas, animar organismos que deixava ao sair de cada existência, como se faz com um vestuário inútil. Todos estes corpos de carne pereceram, o sopro dos destinos dispersou-lhes as cinzas, mas a alma persiste e permanece na sua perpetuidade, prossegue sua marcha ascendente, percorre as inumeráveis estações da sua viagem e dirige-se para um fim grande e apetecível, um fim que é a perfeição.

A alma contém, no estado virtual, todos os germens dos seus desenvolvimentos futuros. É destinada a conhecer, adquirir e possuir tudo. Como, pois, poderia ela conseguir tudo isso numa única existência? A vida é curta e longe está a perfeição! Poderia a alma, numa vida única, desenvolver o seu entendimento, esclarecer a razão, fortificar a consciência, assimilar todos os elementos da sabedoria, da santidade, do gênio? Para realizar os seus fins, tem de percorrer, no tempo e no espaço, um campo sem limites. É passando por inúmeras transformações, no fim de milhares de séculos, que o mineral grosseiro se converte em diamante puro, refratando mil cintilações. Sucede o mesmo com a alma humana.

O objetivo da evolução, a razão de ser da vida não é a felicidade terrestre, como muitos erradamente crêem, mas o aperfeiçoamento de cada um de nós, e esse aperfeiçoamento devemos realizá-lo por meio do trabalho, do esforço, de todas as alternativas da alegria e da dor, até que nos tenhamos desenvolvido completamente e elevado ao estado celeste. Se há na Terra menos alegria do que sofrimento, é que este é o instrumento por excelência da educação e do progresso, um estimulante para o ser, que, sem ele, ficaria retardado nas vias da sensualidade. A dor, física e moral, forma a nossa experiência. A sabedoria é o prêmio.

Pouco a pouco a alma se eleva e, conforme vai subindo, nela se vai acumulando uma soma sempre crescente de saber e virtude; sente-se mais estreitamente ligada aos seus semelhantes; comunica mais intimamente com o seu meio social e planetário. Elevando-se cada vez mais, não tarda a ligar-se por laços pujantes às sociedades do Espaço e depois ao Ser Universal.

Assim, a vida do ser consciente é uma vida de solidariedade e liberdade. Livre dentro dos limites que lhe assinalam as leis eternas, faz-se o arquiteto do seu destino. O seu adiantamento é obra sua . Nenhuma fatalidade o oprime, salvo a dos próprios atos, cujas conseqüências nele recaem; mas, não pode desenvolver-se e medrar senão na vida coletiva com o recurso de cada um e em proveito de todos. Quanto mais sobe, tanto mais se sente viver e sofrer em todos e por todos. Na necessidade de se elevar a si mesmo, atrai a si, para fazê-los chegar ao estado espiritual, todos os seres humanos que povoam os mundos onde viveram. Quer fazer por eles o que por ele fizeram os seus irmãos mais velhos, os grandes Espíritos que o guiaram na sua marcha.

A Lei de justiça requer que, por sua vez, sejam emancipadas, libertadas da vida inferior todas as almas. Todo ser que chega à plenitude da consciência deve trabalhar para preparar aos seus irmãos uma vida suportável, um estado social que só comporte a soma de males inevitáveis. Esses males, necessários ao funcionamento da lei de educação geral, nunca deixarão de existir em nosso mundo, representam uma das condições da vida terrestre. A matéria é o obstáculo útil; provoca o esforço e desenvolve a vontade; contribui para a ascensão dos seres impondo-lhes necessidades que os obrigam a trabalhar. Como, sem a dor, havíamos de conhecer a alegria; sem a sombra, apreciar a luz; sem a privação, saborear o bem adquirido, a satisfação alcançada? Eis aqui a razão por que encontramos dificuldades de toda sorte em nós e em volta de nós.
Léon Denis

Família Mais Ampla







Tantas vezes nos referimos aos problemas da família no mundo!

Filhos difíceis, pais – problemas, parentes que erigem a condição de antagonistas, companheiros do lar que nos relegam ao abandono!

E, em conseqüência, as lutas aparecem, agressivas e contundentes.

É aí no instituto doméstico que somos chamados a praticar a paciência e a exercitar a compreensão.

Muitos de nós se acham detidos nessa oficina de burilamento e melhoria, incapazes de ultrapassar a órbita da consangüinidade para a construção do amor a que as Leis do Senhor nos destinam.

Entretanto, a nós outros, os espíritas, compete a obrigação de enxergar mais longe e reconhecer mais amplos os deveres que nos prendem à experiência comunitária.

Não somente suportar os conflitos de casa com denodo e serenidade, abraçando os entes queridos com a certeza de que os amamos, livre de nós, se assim o desejam, para serem mais cativos aos desígnios de Deus.

Não apenas isso. Entender também nos grupos em que nos movimentamos a nossa família maior. E amar, auxiliar, apoiar construtivamente e servir sempre a todos os que nos compartilhem o trabalho e a esperança.

A independência existe unicamente na base da interdependência. As Leis Divinas criaram com tamanha sabedoria os mecanismos da evolução que todos nós, de algum modo, dependemos uns dos outros.

Não se renasce na Terra, sem o concurso dos pais ou dos valores genéticos que forneçam.

Não se adquire cultura sem professores ou recursos que eles decidam a formar.

Não se obtém alimento sem esforço próprio, nem sob o amparo do esforço alheio.

E nem se alcança experiência por osmose, já que todos somos conduzidos à arena da existência, uns à frente dos outros, a fim de aprendermos a amar-nos e compreender mutuamente.

Reportamo-nos a isso para dizer-vos que as tarefas em nossas mãos constituem núcleos de serviço e união, dentro dos quais, por devotamento às realizações que nos cabe efetuar, é preciso nos inclinemos à fraternidade autêntica, abençoando e ajudando a quantos nos cerquem.

...há famílias de ordem material e aquelas outras de ordem espiritual – afirma-nos o Evangelho, na Doutrina Espírita.

Atendamos, por isso, ao nosso conceito de família mais ampla.

...grande é a luta, entretanto, isso se verifica , a fim que a nossa vitória seja igualmente maior.

Conduzamos a nossa mensagem de paz e amor a quantos nos partilhem a estrada do dia – a – dia .

Esse é mais forte e pode oferecer-nos apoio em certo sentido, mas aquele que se revela mais fraco é o companheiro que espera de nós o auxílio necessário para fortalecer-se.

Aqui, encontramos alguém que se nos afina com o modo de pensar e de ser, transformando-se-nos em fonte de estímulo, no entanto, ali, surge outro alguém que ainda não edificou em si os valores espirituais que lhe desejamos, aguardando-nos abnegação e entendimento para se harmonizar com as aspirações e os ideais de mais alta expressão.

Além, identificamos a presença daqueles que conseguem ombrear conosco no mesmo nível de trabalho, incentivando-nos a servir, mas, adiante, observamos a ação daqueles outros que nos afligem ou atrapalham, exigindo, porém, da nossa compreensão o auxílio preciso para se tornarem simpáticos e produtivos na obra em que fomos engajados pelo Senhor.

...família e família!

Família do coração entre algumas paredes e família maior do espírito a espraiar-se em todos os domínios da Humanidade!

Sigamos, à frente de nossas tarefas, amando e abençoando por amor a construção que nos foi confiada o que, na essência, quer dizer por amor à nossa própria felicidade.

...filhos queridos!

Recordemos, cada criatura, que nos desfruta o caminho ou a experiência, é semelhante a planta que se ajudarmos nos ajuda.

Somos todos clientes uns dos outros no trabalho em que a vida nos situou.

Agradecemos a oportunidade de entender isso e o privilégio de trabalhar por um Mundo Melhor com o nosso Espírito Melhorado, seguindo para a Vida Maior.

Mensagem recebida em 24.2.1971.

Psicografia Chico Xavier - Livro "Bezerra, Chico e Você"
F.C.Xavier - Livro: Bezerra, Chico e Você"

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