No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Alegria dos Outros








Alegria dos Outros


Um jovem, muito inteligente, certa feita se aproximou de Chico Xavier e indagou-lhe:
Chico, eu quero que você formule uma pergunta ao seu guia espiritual, Emmanuel, pois eu necessito muito de orientação.

Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração. O que me falta, meu amigo?

Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa muito confortável, uma família ajustada, o trabalho na Doutrina Espírita como médium, mas sinto que ainda falta alguma coisa.

O que me falta, Chico?

O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel que lhe respondeu:

Fale a ele, Chico, que o que lhe falta é a “alegria dos outros”! Ele vive sufocado com muitas coisas materiais. É necessário repartir, distribuir para o próximo...

A alegria de repartir com os outros tem um poder superior, que proporciona a alegria de volta àquele que a distribui.

É isto que está lhe fazendo falta, meu filho: a “alegria dos outros”.

* * *

Será que já paramos para refletir que todas as grandes almas que estiveram na Terra, estiveram intimamente ligadas com algum tipo de doação?

Será que já percebemos que a caridade esteve presente na vida de todos esses expoentes, missionários que habitaram o planeta?

Sim, todos os Espíritos elevados trazem como objetivo a alegria dos outros.

Não se refere o termo, obviamente, à alegria passageira do mundo, que se confunde com euforia, com a satisfação de prazeres imediatos.

Não, essa alegria dos outros, mencionada por Emmanuel, é gerada por aqueles que se doam ao próximo, é criada quando o outro percebe que nos importamos com ele.

É quando o coração sorri, de gratidão, sentindo-se amparado por uma força maior, que conta com as mãos carinhosas de todos os homens e mulheres de bem.

Possivelmente, em algum momento, já percebemos como nos faz bem essa alegria dos outros, quando, de alguma forma conseguimos lhes ser úteis, nas pequenas e grandes questões da vida.

Esse júbilo alheio nos preenche o coração de uma forma indescritível. Não conseguimos narrar, não conseguimos colocar em palavras o que se passa em nossa alma, quando nos invade uma certa paz de consciência por termos feito o bem, de alguma maneira.

É a Lei maior de amor, a Lei soberana do Universo, que da varanda de nossa consciência exala seu perfume inigualável de felicidade.

Toda vez que levamos alegria aos outros a consciência nos abraça, feliz e exuberante, segredando, ao pé de ouvido: É este o caminho... Continue...

* * *

Sejamos nós os que carreguemos sempre o amor nas mãos, distribuindo-o pelo caminho como quem semeia as árvores que nos farão sombra nos dias difíceis e escaldantes.

Sejamos os que carreguemos o amor nos olhos, desejando o bem a todos que passam por nós, purificando a atmosfera tão pesada dos dias de violência atuais.

E lembremos: a alegria dos outros construirá a nossa felicidade.

Redação do Momento Espírita, com base em relato sobre episódio da vida de Francisco Cândido Xavieria

Apontamentos cristãos







Apontamentos cristãos


O Espírito André Luiz, autor da obra Nosso lar, escreveu uma mensagem intitulada Apontamentos cristãos, e nos adverte:
Não te encolerizes.
O punhal da nossa ira alcança-nos a própria saúde, impondo-nos o vírus da enfermidade.
Não critiques.
A lâmina de nossa reprovação volta-se, invariavelmente, contra nós, expondo-nos as próprias deficiências.
Não comentes o mal do próximo.
O lodo da maledicência vai se derramar sobre os nossos passos, enodoando-nos o caminho.
Não apedrejes.
Os calhaus da nossa violência de hoje tomarão amanhã, por alvo, a nossa própria cabeça.
Não desesperes.
O raio de nossa inconformação aniquilará a sementeira de nossos melhores sonhos.
Não perturbes.
O ruído de nossa dissensão irá desorientar nosso próprio raciocínio.
Não escarneças.
O fel de nosso sarcasmo azedará o vinho da alegria no vaso de nosso coração, envenenando-nos a existência.
Não escravizes.
As algemas do nosso egoísmo irá nos aprisionar no cárcere da loucura.
Não odeies.
A labareda de nosso ódio irá incendiar nosso próprio destino.
Não firas.
O golpe da nossa crueldade, brandido na direção dos outros, retornará a nós mesmos, inevitavelmente, fazendo chagas de dor e aflição no corpo de nossa vida.
* * *
A Lei de Causa e Efeito rege o Universo todo.
Tanto o mundo material como o espiritual estão sujeitos ao seu funcionamento perfeito e constante.
Sabendo disso, o homem inteligente descobre a possibilidade de gerar causas positivas, através de escolhas, de ações e de pensamentos.
Todas elas, inevitavelmente, irão gerar consequências ou efeitos, igualmente felizes.
O Universo, por ser bom em sua essência, possui esses mecanismos de incentivo ao bem, trazendo sempre uma porção de felicidade a quem semeia felicidade.
Por isso, possui mecanismos de alerta e correção. Quando um caminho infeliz é escolhido, reconduz, de outra forma, cada um de nós, à trilha mais segura e mais certa.
Aquele que descobre o quanto faz bem semear o amor, a fraternidade, dificilmente volta a escolher caminhos desacertados.
Aquele que consegue ouvir a voz da consciência a dizer: Muito bem! É este o caminho! Jamais esquece esta alegria, jamais se sente o mesmo.
Semear amor para colher felicidade. É esta a semeadura da nova era. Eis como a Lei de Causa e Efeito ajudará na conquista de nossa ventura maior.
Experimente isso em sua vida agora, e perceba os resultados valorosos imediatamente.


Redação do Momento Espírita com base no cap. 34, do livro Vozes do grande Além, por diversos Espíritos, psicografia de Francisco Cândido Xavier

Nos Momentos Graves









Nos Momentos Graves


Use calma. A vida pode ser um bom estado de luta, mas o estado de guerra nunca uma vida boa.
Não delibere apressadamente. As circunstâncias, filhas dos Desígnios Superiores modificam-nos a experiência, de minuto a minuto.
Evite lágrimas inoportunas. O pranto pode complicar os enigmas ao invés de resolvê-los.
Se você errou desastradamente, não se precipite no desespero.
O reerguimento é a melhor medida para aquele que cai.
Tenha paciência. Se você não chega a dominar-se, debalde buscará o entendimento de quem não o compreende ainda.
Se a questão é excessivamente complexa, espere mais um dia ou mais uma semana, a fim de solucioná-la. O tempo não passa em vão.
A pretexto de defender alguém, não penetre o círculo barulhento.
Há pessoas que fazem muito ruído por simples questão de gosto.
Seja comedido nas resoluções e atitudes. Nos instantes graves, nossa realidade espiritual é mais visível.
Em qualquer apreciação, alusiva a segundas e terceiras pessoas, tenha cuidado. Em outras ocasiões, outras pessoas serão chamadas a fim de se referirem a você.
Em hora alguma proclame seus méritos individuais, porque qualquer qualidade excelente é muito problemática no quadro de nossas aquisições. Lembre-se de que a virtude não é uma voz que fala e, sim, um poder que irradia.

Agenda Cristã
Francisco Cândido Xavier
pelo Espírito André Luiz

Não Somente









“Nem só de pão vive o homem.” – Jesus. (Mateus, 4:4.)

Não somente agasalho que proteja o corpo, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma.
Não só a beleza da máscara fisionômica, mas igualmente a formosura e nobreza dos sentimentos.
Não apenas a eugenia que aprimora os músculos, mas também a educação que aperfeiçoa as maneiras.
Não somente a cirurgia que extirpa o defeito orgânico, mas igualmente o esforço próprio que anula o defeito íntimo.
Não só o domicílio confortável para a vida física, mas também a casa invisível dos princípios edificantes em que o espírito se faça útil, estimado e respeitável.
Não apenas os títulos honrosos que ilustram a personalidade transitória, mas igualmente as virtudes comprovadas, na luta objetiva, que enriqueçam a consciência eterna.
Não somente claridade para os olhos mortais, mas também luz divina para o entendimento imperecível.
Não só aspecto agradável, mas igualmente utilidade viva.
Não apenas flores, mas também frutos. Não somente ensino continuado, mas igualmente demonstração ativa.
Não só teoria excelente, mas também prática santificante.
Não apenas nós, mas igualmente os outros.
Disse o Mestre: – “Nem só de pão vive o homem.”
Apliquemos o sublime conceito ao imenso campo do mundo.
Bom gosto, harmonia e dignidade na vida exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza, da elevação e dos recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos para a Eternidade.

Francisco Cândido Xavier
“Fonte Viva”(Interpretação dos Textos Evangélicos)
Pelo Espírito Emmanuel

Ame a Tua Casa‏







Ame a Tua Casa‏

Não te irrites.
Mantenha a serenidade e a cordialidade no lar, para que o ambiente doméstico opere por luz pacificadora na sociedade tumultuada em que vives.
Se não tens luz no lar, como queres dissipar a escuridão do mundo em conflito?
Compenetra-te de que o lar é célula da humanidade.
Se adoece, compromete fatalmente a saúde do mundo.
Aceita o teu lar por ponto de encontro de almas que aí se reúnem com o fim de se ajustar a se ajudar mutuamente na reparação do passado de erros e na construção de um presente de amor com vistas a um futuro de justas alegrias.
Não transformes, pois, o teu ninho familiar em caldeirão explosivo, nem em praça de desabafo das infelicitações que te alcançam lá fora, nas tuas relações com o mundo que te examina a toda hora os níveis de progresso que já alcançaste na escola da vida.
Preserva o teu ninho doméstico das intempéries do tempo, para que se mantenha incólume ante a borrasca da violência expressa nas mais diferentes formas dos males que assolam o mundo.
Lembra-te de que ele poderá rolar desfeito do galho da árvore do amor, se não estiver bem amarrado pelos cipós da compreensão e da solidariedade.
Contém os impulsos do personalismo que não conseguiste ainda abrandar e poda o quanto antes os brotos das viciações que ameaçam a segurança e a paz do teu ninho.
As leis do dever te cobrarão o eventual descaso ou te premiarão pelo zelo à família que assumiste um dia sob contrato de amor.
E quem ama verdadeiramente tudo faz para tornar feliz o objeto do seu amor.
Ama a tua casa, e o mundo se transformará no recanto de paz que tanto almejas e apregoas.


Obsessão: profilaxia e terapêutica



Obsessão: profilaxia e terapêutica



I - Como podemos neutralizar a influência dos Espíritos de natureza inferior?

1. Neutralizar a influência dos Espíritos de natureza inferior equivale a prevenir a obsessão. Aliás, o vocábulo profilaxia tem exatamente esse significado, ou seja, a prevenção de doenças ou o emprego de meios que as possam evitar.

2. Para tanto é necessário, conforme ensina a questão 469 d´O Livro dos Espíritos, fazer o bem e colocar toda a nossa confiança em Deus. “Guardai-vos – acrescentou o benfeitor espiritual que respondeu referida questão – de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam os maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai, especialmente, dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo ladro fraco.”

3. A obsessão – como já vimos em estudos anteriores – decorre sempre de uma imperfeição moral que favorece a ação do obsessor, que se vale então da sintonia que a imperfeição de um propicia ao outro. Deriva daí, para o obsidiado, a necessidade de trabalhar para melhorar a si próprio, o que muitas vezes é suficiente para livrá-lo do obsessor, sem necessidade de socorro externo.

4. Evidentemente esse socorro torna-se necessário quando a obsessão progride para a subjugação ou a possessão, porque nesses casos o obsidiado perde a vontade e a capacidade de fazer uso do livre-arbítrio.

II - O passe magnético é importante no tratamento da obsessão?

5. Nos casos graves de obsessão, ensina Kardec, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluido pernicioso do qual tem dificuldade de desembaraçar-se. Faz-se então necessária a atuação de um fluido bom, capaz de neutralizar o mau fluido, o que pode ser obtido por meio da terapêutica do passe magnético.

6. O passe magnético, observa André Luiz, como gênero de auxílio sem qualquer contra-indicação, é sempre valioso no tratamento ministrado aos enfermos de qualquer classe. Obsessor e obsidiado são enfermos da alma e por isso beneficiam-se muito com o passe. Dificilmente, porém, basta uma ação mecânica para que o mal seja debelado: será preciso atuar sobre o ser inteligente causador da obsessão, ao qual devemos falar com autoridade.

7. Essa autoridade, não a possui quem não tenha superioridade moral, que decorre do aprimoramento moral do socorrista. Quanto maior o aprimoramento moral, maior a autoridade. Mas isso ainda não é tudo: para assegurar a extinção do processo obsessivo, é indispensável que o obsessor seja, por meio de instruções habilmente ministradas, convencido a renunciar aos seus desígnios, a perdoar e a desejar o bem, arrependendo-se dos prejuízos causados à sua vítima.

III - Quando a tarefa desobsessiva se torna mais fácil?

8. O trabalho torna-se mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a situação, procura auxiliar com sua vontade e com suas preces a tarefa em curso. Se, porém, ele não fizer a parte que lhe cabe no processo, as dificuldades do tratamento serão muito grandes, sobretudo se ele se ilude com as qualidades do seu obsessor e se compraz no erro a que foi conduzido.

IV - A prece é um recurso importante na terapia desobsessiva?

9. Em todos os casos de obsessão, a prece é e será sempre o mais poderoso meio de que dispomos para demover o obsessor dos seus propósitos maléficos.

10. Em todos eles, também, a prática do amor e da caridade constitui outro recurso valioso, porque somente o amor, tal como nos foi ensinado e exemplificado por Jesus, conseguirá harmonizar indivíduos que se odeiam, pondo fim às idéias de vingança, às perseguições e aos sofrimentos daí decorrentes.
V - Quais são os principais recursos espíritas que podemos utilizar no tratamento da obsessão?

11. Não é difícil, portanto, perceber como os ensinamentos evangélicos nos fornecem excelente contribuição à terapêutica da obsessão, cujos passos podemos sintetizar nos itens que se seguem:

• Conscientização, por parte do obsidiado e de seus familiares, de que a paciência é fator essencial no tratamento e que as imperfeições morais do obsidiado constituem o maior obstáculo à sua cura
• Fluidoterapia (passes magnéticos, radiações e água magnetizada)
• Prece e vigilância permanente
• Laborterapia
• Renovação das idéias através da boa leitura, de palestras e da conversação elevada
• Culto evangélico no lar
• Doutrinação do Espírito obsessor, em grupos mediúnicos especializados, em cujas reuniões a presença do enfermo não é necessária e pode até mesmo lhe ser prejudicial.

Bibliografia:

O Livro dos Espíritos,de Allan Kardec, questões 459 a 469.
A Gênese, de Allan Kardec, cap. XIV, item 46.
Obsessão/Desobsessão,de Suely Caldas Schubert, pp. 87 a 122.
Sementeira de Fraternidade, obra psicografada por Divaldo P. Franco, pp. 30 a 41.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A Influência dos Espíritos








A Influência dos Espíritos



Será que os espíritos podem nos influenciar? Podemos evitar esta influência? Nem todos os espíritas compreendem a importância deste assunto e da sua conseqüência prática na vida de cada um de nós. Neste artigo, procurei separar os principais argumentos de Allan Kardec e também de respostas dos espíritos superiores sobre o assunto, então vamos lá:
“Nossa alma, que afinal de contas não é mais que um Espírito encarnado, não deixa por isso de ser um Espírito. Se revestiu momentaneamente de um envoltório material, suas relações com o mundo incorpóreo, embora menos fáceis do que quando no estado de liberdade, nem por isto são interrompidas de modo absoluto; o pensamento é o laço que nos une aos Espíritos, e pelo pensamento atraímos os que simpatizam com as nossas idéias e inclinações.”
Todos nós somos espíritos, quer estejamos encarnado, quer desencarnado, o que difere os encarnados dos desencarnados é que os espíritos encarnados estão ligados a um corpo físico. Portanto nós que estamos no momento encarnados temos um veículo de comunicação com o mundo espiritual, e este veículo é o pensamento, e o pensamento é uma forma de comunicação e de atrairmos a presença de bons ou maus espíritos de acordo com a qualidade dos nossos pensamentos.
“É preciso não perder de vista que os Espíritos constituem todo um mundo, toda uma população que enche o espaço; circula ao nosso lado, mistura-se em tudo quanto fazemos. Se viesse a levantar o véu que no-los oculta, vê-los-íamos em redor de nós, indo e vindo, seguindo-nos, ou nos evitando, segundo o grau de simpatia; uns indiferentes, verdadeiros vagabundos do mundo oculto, outros muito ocupados, quer consigo mesmos, que com os homens aos quais se ligam, com um propósito mais o menos louvável, segundo as qualidades que os distinguem. Numa palavra, veríamos uma réplica do gênero humano; com suas boas e más qualidades, com suas virtudes e seus vícios. Esse acompanhamento, ao qual não podemos escapar, porque não há recanto bastante oculto para se tornar inacessível aos Espíritos, exerce sobre nós, malgrado nosso, uma influência permanente. Uns nos impelem para o bem, outros para o mal; muitas vezes as nossas determinações são resultado de sua sugestão; felizes de nós, quando temos juízo bastante para discernir o bom e o mau caminho por onde nos procuram arrastar.”
“Sendo a Terra um mundo inferior, isto é, pouco adiantado, resulta que a imensa maioria dos Espíritos que a povoam, tanto no estado errante, quanto encarnados, deve compor-se de Espíritos imperfeitos, que fazem mais mal que bem. Daí a predominância do mal na Terra. Ora, sendo a Terra, ao mesmo tempo, um mundo de expiação, é o contato do mal que torna os homens infelizes, pois se todos os homens fossem bons, todos seriam felizes. É um estado ainda não alcançado por nosso globo; e é para tal estado que Deus quer conduzi-lo. Todas as tribulações aqui experimentadas pelos homens de bem, quer da parte dos homens, quer da dos Espíritos, são conseqüências deste estado de inferioridade. Poder-se-ia dizer que a Terra é a Botany-Bay dos mundos: aí se encontram a selvageria primitiva e a civilização, a criminalidade e a expiação.”
“Os Espíritos que nos cercam não são passivos: formam uma população essencialmente inquieta, que pensa e age sem cessar, que nos influencia, malgrado nosso, que nos deita e nos dissuade, que nos impulsiona para o bem ou para o mal, o que não nos tira o livre arbítrio mais do que os bons ou maus conselhos que recebemos de nossos semelhantes. Entretanto, quando os Espíritos imperfeitos solicitam alguém a fazer uma coisa má, sabem muito bem a quem se dirigem e não vão perder o tempo onde vêem que serão mal recebidos; eles nos excitam conforme as nossas inclinações ou conforme os germens que em nós vêem e segundo as nossas disposições para os escutar. Eis por que o homem firme nos princípios do bem não lhes dá oportunidade.”
“É, pois, necessário imaginar-se o mundo invisível como formando uma população inumerável, compacta, por assim dizer, envolvendo a Terra e se agitando no espaço. É uma espécie de atmosfera moral, da qual os Espíritos encarnados ocupam a parte inferior, onde se agitam como num vaso. Ora, assim como o ar das partes baixas é pesado e malsão, esse ar moral é também malsão, porque corrompido dos Espíritos impuros. Para resistir a isso são necessários temperamentos morais dotados de grande vigor.”
Nunca estamos sozinhos em nenhum momento sequer e em qualquer lugar do Universo, portanto ao nosso redor sempre há espíritos a nos espiar, alguns deles nos incentivam ao bem, outros ao mal, dependendo da evolução moral e intelectual de cada um. Nosso planeta por se encontrar na segunda categoria dos mundos habitados, a predominância é de encontrarmos aqui os maus espíritos, e é por causa disso,que nosso mundo está sujeito a tantas infelicidades, a sofrimentos e dores. Concluímos então que a influência dos espíritos maus são em maior grau do que a dos espíritos bons.
E essa influência espiritual, quer queiramos ou não elas ocorrem e não há forma de evitar. O que devemos fazer é discernir os bons conselhos dos maus, e escolher da melhor forma possível. Se estamos em dúvida sobre se é bom ou não os nossos pensamentos, basta nos colocarmos no lugar do próximo, se gostarmos que alguém nos faça tal coisa, é porque é bom faze-la aos outros. Os espíritos ignorantes e maus também sabem onde se encontram nossos defeitos e nos excitam a estas paixões. Por isso é tão difícil se largar de um vício grosseiro, como cigarro, álcool e drogas, assim como também os vícios morais, como desonestidade, adultério, agressividade e tantos outros, porque além da nossa vontade em praticar estes hábitos, estes vícios, juntam-se também a influência dos espíritos. Apesar disso, a culpa principal sempre recairá sobre nós, porque temos o livre arbítrio de aceitar ou não, e se o fizermos é porque queremos fazer.
P. Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossa ações?R. - Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque muito freqüentemente são eles que vos dirigem. (Pergunta 459 do Livro dos Espíritos)
Por causa desta resposta, Kardec chegou a conclusão de que todos nós somos mais ou menos médiuns naturais, e todos nós somos de uma forma ou de outra influenciados pelos espíritos, ao bem ou ao mal, de acordo com a nosso índole e de acordo com a nossa vontade.
“As imperfeições morais dão acesso aos Espíritos obsessores, e de que o meio mais seguro de livrar-se deles é atrair os bons pela prática do bem. Os Espíritos bons são naturalmente mais poderosos que os maus e basta a sua vontade para os afastar, mas assistem apenas àqueles que os ajudam, por meio dos esforços que fazem para se melhorarem. Do contrário se afastam e deixam o campo livre para os maus Espíritos, que se transformam assim em instrumentos de punição, pois os bons os deixam agir com esse fim”. – Livro dos Médiuns
“A comunhão de pensamentos e de sentimentos para o bem é, assim, uma condição de primeira necessidade e não é possível encontrá-la num meio heterogêneo, onde tivessem acesso as paixões inferiores como o orgulho, a inveja e o ciúme, as quais sempre se revelam pela malevolência e pela acrimônia de linguagem, por mais espesso que seja o véu com que se procure cobri-las. Eis o abecê da Ciência Espírita. Se quisermos fechar a porta desse recinto aos maus Espíritos, comecemos por lhes fechar a porta de nossos corações e evitemos tudo quanto lhes possa conferir poder sobre nós. Se algum dia a Sociedade se tornasse joguete dos Espíritos enganadores, é que a ela teriam sido atraídos. Por quem? Por aqueles nos quais eles encontram eco, pois vão aonde são escutados. É conhecido o provérbio: Dize-me com quem andas, dir-te-ei quem és. Podemos parodiá-lo em relação aos nossos Espíritos simpáticos, dizendo: Dize-me o que pensas, dir-te-ei com quem andas.”
“O meio mais poderoso de combater a influência dos Espíritos maus é aproximar-se o mais possível da natureza dos bons.”
Kardec nesta afirmação diz categoricamente que se temos afinidade com espíritos ignorantes e maus a culpa é única e exclusivamente nossa, porque pensamos e por conseqüência vibramos uma energia que atrai os espíritos afins. Se quisermos atrair bons espíritos ao nosso redor, devemos começar pela nossa transformação moral, nos educar, nos esforçar na prática do bem e também dominando as nossas más inclinações. Temos que ter em mente qual é a nossa qualidade mental, em que pensamos e em que obramos, se forem maus, contrários a caridade e aos ensinos do Evangelho, devemos o quanto antes nos reformarmos, pois estamos indo no caminho errado.
P. Os Espíritos que desejam incitar-nos ao mal limitam-se a aproveitar as circunstâncias em que nos encontramos ou podem criar esses tipos de circunstâncias? R. - Eles aproveitam a circunstância, mas freqüentemente a provocam, empurrando-vos sem o perceberdes para o objeto da vossa ambição.Assim, por exemplo, um homem encontra no seu caminho uma certa quantia: não acrediteis que foram os Espíritos que puseram o dinheiro ali, mas eles podem dar ao homem o pensamento de se dirigir naquela direção, e então lhe sugerem apoderar-se dele, enquanto outros lhe sugerem devolver o dinheiro ao dono. Acontece o mesmo em todas as outras tentações. - (Pergunta 472 do Livro dos Espíritos)
“Dizer que Espíritos levianos jamais deslizaram entre nós, para encobrirmos qualquer ponto vulnerável de nossa parte, seria uma presunção de perfeição. Os Espíritos superiores chegaram mesmo a permiti-lo, a fim de experimentar a nossa perspicácia e o nosso zelo na pesquisa da verdade. Entretanto, o nosso raciocínio deve pôr-nos em guarda contra as ciladas que nos podem ser armadas e em todos os casos dá-nos os meios de evitá-los.”
Muitas pessoas pensam que por freqüentar um bom Centro Espírita ou se alguém se julga ser uma pessoa “boa”, elas estão livres das influências dos espíritos maus, o que não é verdade, pois mesmo Jesus sendo um espírito puro também foi tentado quanto esteve encarnado entre nós. E se o Mestre o foi, quem de nós pode dizer-se livre das influências dos maus espíritos? Devemos ter isso sempre em mente, para ficarmos sempre alerta. Não foi a toa que Jesus disse: “Orai e vigiai para que não caie em tentação!”.
P. Por que meio se pode neutralizar a influência dos maus Espíritos? R. - Fazendo o bem e colocando toda a vossa confiança em Deus, repelis a influência dos Espíritos inferiores e destruis o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de escutaras sugestões dos Espíritos que suscitem em vós os maus pensamentos, que insuflam a discórdia e excitam em vós todas as más paixões. Desconfiai sobretudo dos que exaltam o vosso orgulho, porque eles vos atacam na vossa fraqueza. Eis porque Jesus vos faz dizer na oração dominical: "Senhor, não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal!" -(Pergunta 469 do Livro dos Espíritos)
“Os mais perigosos inimigos da Sociedade não são os de fora: podemos fechar-lhes as portas e os ouvidos.Os mais temíveis são os inimigos invisíveis, que aqui poderiam introduzir-se malgrado nosso. Cabe-nos provar-lhes, como já o temos feito, que perderiam o tempo se tentassem impor-se a nós. Sabemos que a sua tática é procurar semear a desunião, lançar o facho da discórdia, inspirar a inveja, a desconfiança e as susceptibilidades pueris, que geram a desafeição.”
Muitos espíritas pensam que nossos maiores adversários são os de fora, os religiosos de outras crenças, enganam-se, quem pensa assim, pois Kardec afirmou que os maiores inimigos são os de dentro. E quem são os inimigos? São irmãos nossos que trabalham conosco e que por invigilância, por não se esforçarem em reformar-se moralmente ou pelo orgulho. São presas fáceis para os espíritos trevosos que os levam a obsessão, e muitas delas graves, como a fascinação. São estes irmãos que levam as vezes um grupo inteiro ao desequilíbrio, a desunião, a discórdia. Devemos ficar sempre atentos numa sociedade para que quando ocorrer, tratemos o mal enquanto é tempo, sem causar um prejuízo maior ao trabalho e a união do grupo. Os grupos sérios devem der normas de segurança, ter um controle, para afastar irmãos enfermos dos trabalhos práticos e encaminhá-los ao tratamento espiritual. Sabemos que toda e qualquer obsessão é causada pelas falhas morais, que são a porta de entrada de espíritos obsessores no nosso psiquismo. Toda a cautela pois é necessária, e é claro do esforço em nos corrigirmos moralmente.
“Uma reunião é um ser coletivo cujas qualidades e propriedades são a soma de todas as dos seus membros, formando uma espécie de feixe. Ora, esse feixe será tanto mais forte quanto mais homogêneo.”
Esse é outro fator que muitos espíritas não levam em conta. Toda reunião, seja ela pública, seja coletiva, é formada por uma corrente de pensamento, um feixe de varas, conforme definiu Allan Kardec. Esta corrente de pensamento é somada por todos os participantes encarnados e desencarnados do ambiente. Por exemplo, em uma reunião mediúnica, só podem participar delas, aqueles irmãos devidamente preparados, que tenham conhecimento doutrinário, seriedade, que estejam imbuídos do mesmo objetivo e que cada um dos membros procure ser uma pessoa que constantemente se esforce em melhorar-se. Pois quanto melhores forem os membros, melhores serão as condições fluídicas da reunião. É por isso que as reuniões mediúnicas não são abertas ao público e também não são admitidas nela qualquer trabalhador que não tenha as condições mínimas exigidas para este trabalho prático.
Chego ao final deste estudo e a seguinte conclusão: Devemos priorizar a nossa Reforma Moral, tornarmos criaturas melhores, sabendo que temos responsabilidades perante o próximo, e que cabe a nós amá-los e ajuda-los em todos os momentos da nossa vida. Se nos tornarmos em pessoas melhores, menos seremos sujeitos a influências de espíritos ignorantes e teremos uma vida mais sadia em todos os aspectos. Só podemos ser pessoas melhores conhecendo as Leis de Deus, nos esforçando em domar nossas más inclinações e amando a Deus e ao nosso próximo. E lembrando de duas coisas que Jesus nos ensinou sobre as influências espirituais, uma na prece do “Pai Nosso” ele disse: “Não nos deixe cair em tentação, mas livrai-nos do mal”, ou seja sempre pedir a Deus que nos livre das tentações(influências) e a Segunda, o orar e vigiar, hábito que deve ser constante de todo aquele que se julga Cristão para que não caiamos em tentação!

sábado, 8 de setembro de 2012

A Cura Própria








A Cura Própria

Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige
a visão espiritual de teus olhos.
Defende-te contra a surdez; entretanto
retifica o teu modo de registrar
as vozes e solicitações variadas
que te procuram.
Medica a arritmia e a dispnéia; contudo
não entregues o coração á impulsividade
arrasadora. Combate a neurastenia e
o esgotamento; no entanto cuida
de reajustar as emoções e tendências.
Persegue a gastralgia, mas educa
teus apetites á mesa.
Melhora as condições do sangue; todavia
não o sobrecarregues com os resíduos
de prazeres inferiores.
Guerreia a hepatite; entretanto livra
o fígado dos excessos em que te comprazes. Remove os perigos da uremia; contudo
não sufoques os rins com venenos de taças brilhantes. Desloca o reumatismo dos
membros, reparando, porém,
o que fazes com teus pés, braços e mãos.
Sana os desacertos cerebrais que te
ameaçam; todavia aprende
a guardar a mente no idealismo superior
e nos atos nobres.
Consagra-te á própria cura, mas não
esqueças a pregação do Reino Divino
aos teus órgãos. eles são vivos e educáveis.
Sem que teu pensamento se purifique
e sem que a tua vontade
comande o barco do organismo para o bem,
a intervenção dos remédios humanos não
passará de medida em trânsito
para a inutilidade.


***Emmanuel***

As crianças








As crianças

Levantará o homem o próprio ninho à plena
altura, estagiando no tope dos gigantescos
edifícios de cimento armado...
Escalará o fastigio da ciência, povoando o
espaço de ondas múltiplas, incessantemente convertidas em mensagens de som e cor.
Voará em palácios aéreos, cruzando os céus
com a rapidez do raio...
Elevar-se-á sobre torres poderosas,
estudando a natureza e movimento dos
astros... Erguer-se-á, vitorioso, ao cimo da
cultura intelectual, especulando sobre a
essência do Universo...
Entretanto, se não descer, repleto de amor,
para auxiliar a criança, no chão do mundo,
debalde esperará pela humanidade melhor.
Na infância, surge, renovado, o germe da
perfeição, tanto quanto na alvorada
recomeça o fulgor do dia.
Estende os braços generosos e ampara os
pequeninos que te rodeiam.
Livra-os, hoje, da ignorância e da penúria,
da preguiça e da crueldade, para que, amanhã,
saibam livrar-se do crime e do sofrimento.
Filha de tua carne ou rebento do lar alheio,
cada criança é vida de tua vida.
Aprende a descer para ajudá-la, como
Jesus desceu até nós para redimir-nos.
Sem a recuperação da infância para a glória
do bem, todo o progresso humano continuará oscilando nos espinheiros da ilusão e do mal.
Não duvides que, ao pé de cada berço,
Deus nos permite encontrar o próprio futuro,
de nós depende fazê-lo trilho perigoso para
a descida à sombra ou estrada sublime
para ascensão à luz.

***Emmanuel ***

Deus




Deus

Passei tanto tempo te procurando
Não sabia onde estavas
Olhava para o infinito, não te via
E pensava comigo mesmo, será que Tu existes?
Não me contentava na busca e prosseguia
Tentava Te encontrar nas religiões e nos templos
Tu também não estavas
Te busquei através dos sacerdotes e pastores
Também não Te encontrei
Senti-me só, vazio, desesperado e descri
E na descrença Te ofendi
E na ofensa tropecei
E no tropeço cai
E na queda senti-me fraco
Fraco procurei socorro
No socorro encontrei amigos
Nos amigos encontrei carinho
No carinho eu vi nascer o amor
Com amor eu vi nascer um mundo novo
E no mundo eu resolvi viver
O que recebi resolvi doar
Doando alguma coisa muito recebi
E em recebendo senti-me feliz
E ao ser feliz, encontrei a paz
E tendo paz foi que enxerguei
Que dentro de mim é que Tu estava!
E sem procurar-Te
Foi que Te encontrei.

Abolição do mal







Abolição do mal

Quem se refere à perseguições e calunias,
rixas e desgostos, na maior parte das
circunstâncias, está destacando a influência
do mal. Quantos milhares de caminhos,
entretanto, para equilíbrio e restauração,
alegria e esperança se todos nos empenhássemos
a extinguir impressões negativas no nascedouro!
Determinado amigo terá incorrido no erro de que
o acusam, todavia se nos afastamos da censura
que o envolve, anotando-lhe unicamente as
qualidades nobres de filho de Deus, com
possibilidades de recuperação iguais às nossas,
mais depressa se verá liberto da inquietação
na sombra para adquirir a tranqüilidade de
consciência. Certo acontecimento menos feliz
haverá sido indiscutivelmente um desastre
social, no entanto, se nos abstemos de
comentá-lo nos aspectos destrutivos, teremos
cooperado para que se lhe pulverizem os
destroços morais, sem piores conseqüências.
Aquela injúria assacada contra nós efetivamente
nos haverá queimado as entranhas do Ser,
entretanto desaparecerá nas correntes profundas
do tempo, se nos consagrarmos a olvida-lo, sem
comunicar-lhe o fogo devorador aos entes
queridos, através de alegações menos edificantes.
Essa confidência amarga ter-nos-á atingido o
coração, por farpa invisível, mas não ferirão
outros, se nos dispusermos a esquece-la.
Reflitamos na contribuição da paz a que
todos somos chamados e para a qual todos
somos capazes com segurança e eficiência.
Para começar, porém, de maneira substanciosa
e definitiva, é preciso que o mal cesse de agir,
tão logo nos alcance, encontrando em cada
um de nós uma estação terminal das trevas.

***Emmanuel***

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