No Reino da Palavra...

- Não grite.
Não permita que o seu modo de falar se
transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens
contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar
a poeira de caminhos já superados,
complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável
para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso
provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências
com os fracos ou doentes, porque isso viria
fazê-los mais doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade,
não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para
toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto
controlável para as nossas manifestações.

- Fuja a comparações, a fim de que seu
verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a idéia negativa nos alcance
a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento
pode ser substituído, de imediato, no silêncio
do espírito, mas a palavra solta é sempre um
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho,
exemplificando, mas conversando também.
ANDRÉ LUIZ



Distribui sorrisos e palavras de amor aos irmãos algemados a
rudes provas como se os visses falando por teus lábios, e
atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da
esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o
reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena
imortalidade.

(Emmanuel).

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Pai Nosso - Narrado por Nicete Bruno










Pai Nosso, que estais  no céu, na terra, em todos os mundos espirituais, santificado e bendito seja sempre o Vosso Nome, mesmo quando a dor e a desilusão ferirem nosso coração. Bendito sejas! O pão nosso de cada dia dai-nos hoje. Pai, dai-nos o pão que revigora as forças físicas, mas dai-nos também o pão para o espírito. Perdoai as nossas dívidas, mas ensinai-nos antes a merecer o vosso perdão, perdoando aqueles que tripudiam sobre nossas dores, espezinham nossos corações e destróem nossas ilusões. Que possamos perdoá-los, não com os lábios, e sim com o coração. Afastai do nosso caminho todo sentimento contrário à caridade. Que este Pai Nosso seja dadivoso para todos aqueles que sofrem como espíritos encarnados ou desencarnados. Que uma partícula deste Pai Nosso vá até os cárceres, onde alguns sofrem merecidamente, mas outros pelo erro judiciário. Que vá até os hospícios, iluminando esses cérebros conturbados. Que vá aos hospitais, onde muitos choram e sofrem sem o consolo da palavra amiga. Que estes que neste momento transpõe o pórtico da vida terrena para a espiritual, tenham um guia e Vosso perdão. Que este Pai Nosso vá até os lupanares e erga estas pobres infelizes que ali foram tangidas pela fome, dando-lhes o apoio e a fé. Que vá até o seio da terra, onde o mineiro está exposto ao fogo do grisu. Que ele, findo o dia, possa voltar ao seio de sua família. Tende piedade dos órfãos e viúvas; daqueles que até esta hora não tiveram uma côdea de pão. Tende compaixão dos navegadores dos ares; dos que lutam com os vendavais no meio do mar bravio. Tende piedade da mulher que abre os olhos do ser à vida. Que este Pai Nosso vá até os dirigentes das Nações, para que evitem a guerra e cultivem a paz. Que a paz e a harmonia do bem fiquem entre nós e estejam com todos. Assim seja.


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